RSS

quarta-feira, 20 de março de 2013

Geração tecnológica.




Essa geração, que minha filha faz parte, já vem com um chip mais avançado de fábrica. Isso não se discute, é inegável.
 
Claro que com tantas tecnologias à mão, fica mais fácil. Mas muitas coisas são instintivas, eles nunca viram e fazem. Simples assim.
 
No aniversário do meu pai demos um tablet de presente. Ele abriu e ficou analisando. Falou brincando: "Legal, mas o que é isso?". E ela, sem pestanejar: "É um notebook diferente, vovô!". E assim que ligamos ela já foi ensinando o avô a mexer. Sim, ela ensinou o avô.
 
Uma vez ela me viu colocando as senhas nos celulares, meu e do meu marido, e bastou para que gravasse. Pega qualquer um dos dois e desbloqueia na maior. Então agora, de tempos em tempos, tenho que mudar as senhas, porque senão ela pega e mexe e eu nem vejo.
 
Os joguinhos então são bico...rs. Mas ela tem suas preferências. Gosta de jogo da memória, de juntar cores iguais, esses de lógica. E eu também prefiro, já que é pra jogar que seja algo que acrescente. Nada violento ou bobo.
 
Mas, o que falta a essa geração, é limites. Eles ficam jogando, mexendo nos celulares e afins a qualquer hora e lugar. Peralá. Ana Elisa mexe sim, joga sim, mas essa não é sua atividade principal. Prefiro que jogue no tabuleiro de verdade ao virtual. E é a hora em que os pais interagem, participam.
 
Os pais delegam à TV, aos videogames e aparelhos eletrônicos o papel de cuidar dos filhos. Nem sabem o que estão assistindo ou jogando. Que fiquem o dia todo no celular, desde que não encham o saco perturbem.
 
Claro que não dá pra impedir que usem da tecnologia, mas limite é necessário em tudo na vida, inclusive nisso.
 
E você, deixa seus filhos jogarem, põe limites ou deixa a vontade?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Tudo muda...




Queria saber onde foi parar o tempo que eu tinha pra postar aqui com frequência. Porque, definitivamente, ele foi passear e nem deixou recado!
 
Não sei se o tempo está passando mais rápido ou se nós, seres humanos em geral, é que arrumamos mais e mais afazeres. Só sei que outro dia mesmo era Natal, e já foi o Ano Novo, o Papa renunciou, outro foi eleito, e eu estou até atordoada.
 
Graças a Deus, tudo ok com a saúde de todos aqui em casa. Ana Elisa, no alto dos seus 4 anos e 6 meses, tem 1,08m e 25,5 kg. O pediatra diz que está tudo mais que bom. E eu fico feliz pra caramba.
 
Entre umas decepções aqui e umas horas de trabalho a mais ali, tudo se encaixa. Às vezes parece que faz mil anos que tive um bebê em casa, e dá uma nostalgia. Mas ter uma mocinha tem suas vantagens. E, como tudo, desvantagens.
 
Ela me ajuda com pequenos afazeres, se interessa pelas coisas da casa (vamos ver até quando...rs), mantém seu quarto arrumado, sapatos guardados e pega no pé do pai quando vê alguma coisa fora do lugar. Coitado, minoria, sempre leva a culpa...rs.
 
Ela agora faz "lição de casa", e se sente super "grandona" por isso. Eu adoro, acho o máximo ajudar e quase sempre tenho a maior paciência do mundo.
 
Ela testa nossa paciência todos os dias, e o repertório cresce juntamente com sua altura. Cada pérola que até Deus duvida. Perde roupas numa velocidade assustadora. Num dia o sapato serve, e no outro não mais. Acho melhor comprar uma loja, unir o útil ao agradável...rs.

E é isso, caros dois leitores. Estou "Vivendo e aprendendo a jogar" essa loucura que é a tal da maternidade. E, juntamente, sendo mulher, esposa, filha, profissional e algumas outras funções que nos é atribuída...rs.

Beijo, volto logo.