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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Ídolos virtuais.

Há um fenômeno que ocorre atualmente que às vezes me assusta. As pessoas seguem seus blogueiros favoritos (até aí tudo bem). O problema é que passam a incorporar a personalidade (embora seja aquela que o tal blogueiro posta, nem sempre o que ele realmente é) e tornam-se outra pessoa.

Eu não vejo nada demais em acompanhar blogueiros, vlogueiros, musos e musas fitness, artistas... desde que isso não afete aquilo que você realmente é. Porque, vejam só, uma coisa é utilizar dicas de saúde, de moda, de comportamento. Outra é incorporar isso na sua vida e tornar a máxima verdadeira.

Isso me assusta, de verdade. Porque não vi um caso ou outro, eu percebo isso em tanta gente que chega a ser cômico (se não fosse trágico). E nem sempre essa nova personalidade adotada é melhor do que aquela que existia. E outra, mudar seu modo de falar, de agir, de ser, simplesmente porque acha legal no outro, é infantil demais.

Mas.... E como quase tudo na vida tem um "mas".... Comecei a enxergar uma coisa boa nisso tudo.

As pessoas buscam encontrar Deus de alguma forma. Eu mesma, sempre fui Católica, porém nem sempre tão praticante quanto deveria. E busquei a Deus, tentei me encontrar, até que mergulhei de vez na minha religião e religiosidade (que são coisas diferentes).

E muitas pessoas passam pelo que eu passei. Buscam a Deus de alguma forma. Querem preencher o vazio que sentem e nem conseguem explicar. E nesse momento é válido o exemplo dos musos e musas.

Muitos famosos, sejam artistas ou da Internet, tem falado de Deus, de religião, de fé. Sejam católicos, evangélicos, espíritas, ou coisa que o valha. Mas falam de Deus. E tem uma mensagem mais positiva para passar aos seus seguidores do que buscar a Deus acima de todas as coisas?

Então, não importa só o prato saudável, a dica de moda, de maquiagem, de comportamento, ou seja lá o que for. Importa é ser, é doar, é buscar, é aprender. E esse exemplo sim, deve ser seguido.

Então, amiguinhos... Continuem acompanhando seus ídolos. Mas nunca esqueçam que o nosso maior e melhor exemplo vem de cima... Vem de um Deus único, onipotente, onipresente e onisciente, que nos ama e quer sempre nosso bem.

Beijos. Até a próxima!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

As delícias da amamentação. (Só que não...)

Quando nos tornamos mães, começamos a reparar mais em certos assuntos que começam a fazer parte da nossa vida.

Hoje em dia, fala-se muito sobre o direito de amamentar em público. Há lugares que proíbem que mães amamentem seus filhos assim, na frente do povo. E eu acho isso ridículo.

Mas eu acho todo e qualquer absolutismo ridículo, burro. Acho que cada caso é um caso e cada mãe é uma mãe. Sobre as outras eu não posso falar, mas posso falar sobre mim.

Pra mim, amamentar era algo natural. O bebê nascia, vinha pra mãe, essa botava o peito na boca dele e pronto! Não me preparei, não perguntei, e não imaginei que não seria bem assim. Aliás, pra mim, não foi nada assim.

A pega estava errada, eu produzia pouco (desde o colostro), ela não recuperou o peso do nascimento no primeiro mês... Fora o bico rachado, a dor, o incômodo, a falta de posição.

Pra nós, o momento de amamentar não era prazeroso. Aquilo que eu via e desejava tanto, aquela cena do bebê mamando tranquilamente e a mãe com cara de paz, não aconteceu. Ela reclamava, ela não se ajeitava, eu sofria... E, para que conseguisse o mínimo, tinha que estar sozinha, tranquila, porque nem sempre a primeira posição era a eleita.

Nada de amamentar em público. Aliás, nada de sair. Era muito difícil.

Logo com 1 mês, tive que dar complemento. Me senti mal, o cocô do cavalo do bandido, menos mãe por isso. Mas quando percebi o quanto ela estava bem, satisfeita, desenvolvendo a contento, desencanei. Aos 3 meses ela simplesmente parou de pegar o peito e meu leite secou. Simples assim. Do dia para a noite.

Então, nada de julgar. Se a mãe quer amamentar em público ou escondidinha em algum lugar, se tem leite transbordando ou precisa dar complemento, se dedica-se integralmente ao bebê ou pede ajuda à vovó para poder sair para jantar com o marido... Quem decide isso é ela, a mãe!

Cada um é cada um, cada experiência é única, e nem sempre o que é bom pra mim é também pra você.

Menos dedos apontados e mais abraços apertados, ok?