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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

06 de setembro.

Eu sempre sonhei ser mãe de menina. Sempre sonhei com vestidos, fitas, tranças. Sempre sonhei em uma amiga, companheira. Sempre sonhei em ter com quem ver meus filmes de princesa, dançar pela casa, cantar alto no carro, fazer e receber cócegas.

Mas aí ela chegou. E o meu mundo se encheu de cores, aromas, abraços, beijos sem fim, de uma forma que eu nunca tinha sonhado. Nos sonhos não era tão bom assim.

Claro que há broncas, brigas, explicar os porquês do que é necessário ou simplesmente mandar o que é preciso ser obedecido. Há regras e limites.

Mas também tem macarrão com manteiga, acompanhado do título "melhor do mundo". Assim como o bolo de chocolate, a carne de panela com batatas ou um pão na chapa.

Ela me ama. E eu a amo ainda mais. Um amor que só cresce na mesma proporção que ela cresce em altura. Ela lê e escreve, soma, subtrai e multiplica. E eu acompanho isso tudo de pertinho. Apóio. "Tô" junto pro que der e vier.

Ela não só me acompanha nas músicas, na dança e nos filmes. Ela fica comigo cuidando da bisa num lindo sábado de Sol, e entende que precisamos cuidar de quem amamos enquanto estamos juntos nessa vida. Vai comigo à missa e entende a importância de agradecer a Deus pela dádiva da vida. Ela enxuga minhas lágrimas e me dá um abraço que me faz entender a grandeza desse carinho.

Porque a vida é assim. Plantamos hoje uma boa semente para colher ótimos frutos ao longo da vida. Ela é minha menina. E eu só tenho que agradecer a Deus por ter confiado um anjo tão lindo e especial aos meus cuidados. Aliás, aos nossos cuidados. Porque ela também tem uma sorte danada de ter um Paizão, com P maiúsculo mesmo.

Parabéns, Ana Elisa, pelos 8 anos. Os meus melhores 8 anos!!!