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sexta-feira, 1 de julho de 2016

As delícias da amamentação. (Só que não...)

Quando nos tornamos mães, começamos a reparar mais em certos assuntos que começam a fazer parte da nossa vida.

Hoje em dia, fala-se muito sobre o direito de amamentar em público. Há lugares que proíbem que mães amamentem seus filhos assim, na frente do povo. E eu acho isso ridículo.

Mas eu acho todo e qualquer absolutismo ridículo, burro. Acho que cada caso é um caso e cada mãe é uma mãe. Sobre as outras eu não posso falar, mas posso falar sobre mim.

Pra mim, amamentar era algo natural. O bebê nascia, vinha pra mãe, essa botava o peito na boca dele e pronto! Não me preparei, não perguntei, e não imaginei que não seria bem assim. Aliás, pra mim, não foi nada assim.

A pega estava errada, eu produzia pouco (desde o colostro), ela não recuperou o peso do nascimento no primeiro mês... Fora o bico rachado, a dor, o incômodo, a falta de posição.

Pra nós, o momento de amamentar não era prazeroso. Aquilo que eu via e desejava tanto, aquela cena do bebê mamando tranquilamente e a mãe com cara de paz, não aconteceu. Ela reclamava, ela não se ajeitava, eu sofria... E, para que conseguisse o mínimo, tinha que estar sozinha, tranquila, porque nem sempre a primeira posição era a eleita.

Nada de amamentar em público. Aliás, nada de sair. Era muito difícil.

Logo com 1 mês, tive que dar complemento. Me senti mal, o cocô do cavalo do bandido, menos mãe por isso. Mas quando percebi o quanto ela estava bem, satisfeita, desenvolvendo a contento, desencanei. Aos 3 meses ela simplesmente parou de pegar o peito e meu leite secou. Simples assim. Do dia para a noite.

Então, nada de julgar. Se a mãe quer amamentar em público ou escondidinha em algum lugar, se tem leite transbordando ou precisa dar complemento, se dedica-se integralmente ao bebê ou pede ajuda à vovó para poder sair para jantar com o marido... Quem decide isso é ela, a mãe!

Cada um é cada um, cada experiência é única, e nem sempre o que é bom pra mim é também pra você.

Menos dedos apontados e mais abraços apertados, ok?

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