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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Segunda 13




Que sexta-feira 13, que nada. Terror mesmo é segunda-feira 13. E explico o porquê, e vocês vão concordar e ter dó de mim.

Começou no final do domingo, 12, dia dos pais. Ana Elisa reclamando de dor de barriga. Tadinha, ela não tem culpa, claro. Mas tudo que criança sente de mal estar e que não sabe identificar, é dor de barriga. Fiz massagem, fiz compressa, dei remedinho. Não quis jantar nadica. Como almoçou super bem e ainda beliscou aqui e ali (fizemos churrasco, e entre uma brincadeira e outra com os primos, assaltava o prato de alguém...rs), não encanei. Criança é assim, nuns dias come melhor, noutros não tão bem, e assim vamos. Mas ela não exagerou, disso tenho certeza. Tomou meio copo de leite e dormiu.

No meio da madrugada (meu sono não me deixa lembrar que horas foi isso), acordou reclamando de dor de barriga de novo. Trouxe pra nossa cama, fiz massagem e fiquei encostada nela, assim como fazíamos quando era bebê nas infinitas e terríveis cólicas. Ela fez que ia dormir e eu fiquei feliz. De repente, ela manda: "Mãe, acho que vô vumitá..." Mas não deu nem tempo de pensar... Enquanto meu marido já ia levando pro banheiro, ela já deixava o rastro: em mim, no edredom, no chão, no tapete do banheiro, nela e, finalmente, na bacia. O que fazer? Enquanto marido recolhia tudo o que sujou e limpava (santo marido), nós tomávamos banho. Naquela altura do campeonato, já colocamos a roupa pra sair (que seria dali menos de 2 horas).

Perguntei se queria leite, recusou. Bolacha água e sal, recusou. Biscoito de polvilho, recusou. Não insisti em nada. E não ofereci logo em seguida, cla-ro. Afinal, ninguém quer outro banho forçado, né. Enquanto eu tomava café, ela deitou num sofá e o marido no outro. Ela manda: "Pai, acho que vô vumitá di novo..." Dessa vez o papai foi mais rápido que o Flash e chegaram ao banheiro a tempo, foi só um pouquinho e na bacia. Afinal, nem tinha mais o que sair. Ela mesma disse que a dor tinha passado, e eu acho que o mal estar era isso e pôr pra fora aliviou. Ela voltou pro sofá e dormiu. Marido (que é autônomo e pode entrar às 9h, por exemplo), cochilou no outro. E eu, que entrava às 7h, saí de casa parecendo um zumbi...

Vocês acham que foi só isso que aconteceu na segunda 13? Mas é LÓOOOOGICO que não! Porque filho doente acontece nas melhores famílias, e eu jamais reclamaria. Esse foi só o começo de um longo dia, de desencontros e vontade de voltar pra cama e levantar de novo, dessa vez com o pé direito. Volto na quarta pra terminar de contar (isso se não surtar até lá...rs).

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