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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Chorinho.


Eu sempre fui dorminhoca. Claro que atualmente não exerço tão bem essa minha função "soneca", mas aproveito sempre que possível pra dormir mais um tiquinho. Cinco minutinhos a mais na cama são essenciais pra garantir o bom humor.

Quando ainda não era mãe, poderia dormir até em pé durante o banho (digo no passado mesmo, porque agora os banhos são mais rápidos, não dá tempo de dormir...rs.).

Só pra terem ideia:

- Já dormi na balança do parquinho;

- Já dormi no cinema, durante um filme de mais de 3 horas;

- Já dormi em sala de aula (ah, essa é fácil...rs),

- Já dormi no meio de uma palestra;

- No carro então, nem se fale. Era entrar e capotar.

Eu tinha medo de não acordar quando a nenê chorasse a noite. Então ganhei uma babá eletrônica de presente. Só que a dita cuja fazia um barulhinho constante, e me deixava tensa. Acabou sendo aposentada precocemente, pois meu ouvido me dava mais segurança que o aparato eletrônico.

Quem é mãe sabe. Parece que, junto com o parto, implantam um sensor na gente, que reconhece choro a quilômetros de distância. E, aos poucos, aprendemos até a identificar os tipos de choro, os resmungos da madrugada e a manha.

Até aí é bom, pois estou ligada em qualquer situação. Mas o duro é que uma das minhas vizinhas (ainda não sei qual) teve bebê recentemente. E a cada chorinho da madrugada do bebê, eu acordava junto!

Peralá, Tatiane. O filho não é teu, volta a dormir!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Comemorações.

Rindo à toa.

Eu amo fazer aniversário! Sempre amei, e espero continuar amando mesmo quando estiver caidinha.

Até pouco tempo atrás (2 anos, exatamente) eu fazia contagem regressiva desde sei lá quanto tempo antes. Quem esquecesse da data era burro desligado demais.

Mas aí, em 2008, ganhei meu presente antecipado, 20 dias antes do meu aniversário. Era gordinha, pequeninha e bochechuda. E desde então me preocupo muito mais com o aniversário dela do que com o meu, of course.

No ano em que ela nasceu eu não queria nada. E minha família discordou, porque todos os anos eu comemorei meu aniversário, e não é porque minha vida estava de pernas pro ar agora era mãe que as coisas mudariam.

Compramos umas pizzas e reunimos a família na casa de mamis. Bolinho, vela, parabéns baixinho pra não acordar a nenê...rs.

Esse ano eu fiz uma programação antecipada: sexta a noite nossa famosa pizza, sábado a noite comida japonesa (aprendi a gostar, me acabo!), domingo, o grande dia, almoço com meus pais e a noite um micro bolo pra família. Pronto, agenda completa!

Amei minha comemoração! E amei cada manifestação de carinho: abraços, ligações, e-mails, torpedos, recadinhos aqui. Fiquei emocionada, de verdade!

Espero comemorar ainda muitos aniversários, sempre na companhia dos meus amados e cercada de carinho!

"Fiz um acordo com o tempo. Eu não fujo dele e ele não me persegue. Um dia a gente se encontra."
Aniversário de mãe com vela de filha...rs.

domingo, 26 de setembro de 2010

26 de Setembro.


Era uma terça-feira primaveril. Fazia muito calor, mas uma garoazinha amenizava o desconforto. Eunice, já com 9 meses de gestação completos, ia para mais uma consulta.

Depois daquele mede-examina-analisa o médico diz: "Pode ir para casa, pegar suas coisas e me encontrar no hospital. Seu bebê nascerá hoje." Como o parto normal estava descartado por alguns motivos, Eunice não questiona e obedece.

Ela e o marido vão para casa, ela avisa sua mãe, que também arruma suas coisas para acompanhá-los.
Banho tomado, malas prontas, rumam para o hospital.

Eles moram no ABC e o hospital onde o médico realizava os partos é em São Paulo. Giorgio, sempre precavido, sai com bastante antecedência de casa pra evitar qualquer contratempo.

Chegam ao hospital, os acompanhantes se despedem de Eunice, que segue para a sala de pré-parto. E daí é aquela história: roupa própria, soro, anestesia e ansiedade.

Quando, às 23:15h daquele 26 de setembro, Eunice ouve o chorinho do seu bebê. O médico diz que é uma meninona. A enfermeira leva o bebê para Eunice ver e ela comprova: grande, gordinha, cabelinhos negros e pulmões a todo vapor!

Já no quarto, pensam num nome. Dão-lhe o nome de Tatiane. E a história estava apenas começando...

Mãe e pai, parabéns pra vocês também! Sem vocês nada disso seria possível!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Primavera.


E eis que ontem, aos 9 minutos, a primavera chegou!

Ah, eu amo a primavera! Eu procuro "conviver" bem com todas as estações, mas a primavera tem um gostinho especial.

Flores, pássaros, frutas, calorzinho... e meu aniversário!...rs.

Espero que a estação das flores traga mais alegria e perfume a vida de todos nós!

Xô dias cinzas, frios, tristes...

E viva a vida!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chá de bebê.

Eu, no alto da minha experiência materna (Hahahahaha!), quero deixar algumas dicas pras mamães e futuras mamães. Tá, não é grande coisa, mas falo mesmo assim.

Sabem uma coisa que super recomendo? Chá de bebê. Ou só chá de fralda, a gosto da gestante.

Olha, um recém-nascido tem um cocô tão poderoso que deixaria até os mais ilustres cientistas de queixo caído. É um mama-dorme-arrota-chora-enche-a-fralda ininterrupto!

Então, ter uma ajudinha das amigas não é nada mal. E nem é vergonhoso, pelamor.

Eu comprei vários pacotes durante a gestação e fiz chá de bebê. Ajudou pra caramba, mas quando Ana Elisa completou 1 ano eu queria fazer outro, porque a grana que se gasta com fraldas é assustadora! Mas tudo bem, a gente parcela no cartão e é feliz...rs.

Há vários sites com ideias de brincadeiras pra esse tipo de reunião, e a gestante não precisa sair toda pintada da história (o que não foi o meu caso). A mulherada se diverte e, de quebra, colabora com os futuros papais que ainda tem outras trocentas coisas pra comprar.

Taí a dica.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Só um, hein.

"Mamãe, com essa carinha, vai me negar algo?"

Sabem quando tua mãe (avó, tia, madrinha ou afim) te fala: não cuspa pra cima que cai na testa? Pois bem, acredite, estão certas.

Eu sempre DETESTEI (em letras garrafais mesmo) o povo que vai ao mercado e abre algo durante a compra. Poxa vida, espera pagar e come.

Daí eu engravidei, pari uma linda menininha e ela começou a crescer. E é claro que sempre nos acompanhou nos dias de compra. E o que ela começou a fazer? Querer abrir um pacote durante a compra, claro.

Enquanto era na base do leite, dá-lhe uma mamadeira e pronto. Depois comecei a levar algum petisco e ela sossegava. Mas daí veio a fase de "eu quero e não adianta dialogar" e tive que ceder.

Só que nós sempre fazemos um trato, ela escolhe uma coisa pra comer e uma pra beber. E fora isso não abre mais nada (e olha que o carrinho tem várias coisas que ela ama, já que 99,9% dos itens são pra ela. Abafa o caso).

Fatalmente ela escolhe o biscoito de polvilho e um iogurte pra tomar. E fica feliz da vida, acompanhando a compra e deliciando suas escolhas.

Então aprendi: cuspir, agora, só pro lado.

sábado, 18 de setembro de 2010

Anos incríveis.

"Ai tia Tati, não pode sorrir na foto..."

Você tinha coleção de papel de carta?

Teria, então, um caderno de enquete?

Ou seria então um caderno com versinhos?

Ah, já sei, tinha uma pasta com recortes dos artistas que você queria namorar!

Hum, ou será que deu seu primeiro beijo num bailinho na garagem da casa de algum amigo da escola?

Se você disse "sim" pra uma ou mais alternativas acima você está ficando velho viveu nos incríveis anos 80!

Eu aaaaaaaaamo ter vivido tudo isso e me orgulho disso,  porque tudo está de volta, como se nunca ninguém tivesse usado aqueles óculos ridículos que as bandas do momento usam por aí.

Só que a molecada de hoje se acha suuuuuuuuuuper antenada, que está criando moda e as velhas tias estão por fora.

Exemplo? Minha sobrinha, de 14 anos. Tirando o fato de usar a franja caindo sobre o olho (como me irrita!), a roupa, os gostos, tudo se parece muito com uma tal Tatiane aos 14 anos.

Ela só não grita pelos Menudos ou pelos New Kids On The Block. Mas curte Restart, Justin Bieber e afins, que nada mais são que uma versão trash atualizada das bandas que eu curtia.

Grazadeus há coisas que não mudam, que só melhoram com o tempo, como U2, Jon Bon Jovi (se falar mal vai apanhar!), etecétera e tal.

Mas vamos deixar os emos adolescentes acharem que estão inventando tudo e ficarem felizes...rs.

P.S.: recadinhos do coração...rs.
1- Taty, adoooooooooro os comentários. Você não existe!
2- Shi, simbora marcar algo e colocar nossa foto na minha galeria! Adoro!

Beijos, bom findi procês!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Amigos de novo.


Eu já falei um zilhão de vezes sobre amigos e sobre amizade. Mas eu não canso e ponto...rs.

Sabem o que é amizade?

- Você ouvir um desabafo sem dizer nada, só pra pessoa sentir-se aliviada;

- Chamar uma amiga pra passear no shopping, mesmo que ela nem saiba o motivo;

- Ligar pra uma amiga dizendo: vão te ligar do banco, te dei como referência. Punto e basta. Ela que decifre o código...rs.

- Você, pelos jargões, decifrar quem postou um comentário anônimo.

Amo muito tudo isso, e muito mais!

Ah, mamães e futuras mamães. A Ro, mãe do Noah, está fazendo MEGA liquidação lá no Minha Mãe Que Disse. Já reservei minhas peças. Corram!

Beijomeliga.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Tá na mesa.

"Acho que vou sentar nessa..."
Já repararam como as crianças estão crescendo mais depressa ultimamente e a gente envelhecendo mais rápido também?

Outro dia eu levava minha pequena no colo. Hoje ela desembesta a correr na minha frente. Mas tudo bem, choro e vibro ao mesmo tempo.

Ana Elisa aboliu o leite antes de dormir. Fiquei com medo, pois acho importante criança tomar, ao menos, um pouco de leite. Mas o leite da manhã continua firme e forte, ainda bem.

E já que não toma antes de dormir, toma mais quando acorda. Ao invés de 200ml de leite, são 300ml! Pois é, praticamente uma bezerrinha.

Durante a semana é só o leite e já vamos pra escola. Mas, e nos finais de semana? Ah, ela quer tomar café com a gente. E come de um tudo, o que tiver na mesa: se for biscoito, queijo, pão de forma, bisnaguinha (ah, ela aaaaaaaaama), pão francês, margarina, requeijão, etecéteraetal. Manda ver mesmo, sem dó nem piedade.

E acham que ela senta no cadeirão? Ha-ha-ha. Agora é na cadeira, como gente grande. E escolhe o que quer comer. E fica brava se eu falo que já comeu demais (temperamental é a mãe...rs). E quando está satisfeita diz que acabou e pula fora.

Ai ai ai... essa menina é uma delícia mesmo, pura ou com margarina!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

E viva a decoração.

Olha no cantinho, brinquedos ornando como sofá...rs.
Cada qual com seu cada um, como já disse algum sábio por aí. Eu tenho meus poréns, você tem os seus, ele tem os dele e por aí vai, numa dízima periódica.

Mas sabem uma coisa que sempre gostei? Casa arrumada, mas com cara de casa de alguém. Não entendeu lhufas? Explico...rs.

Gosto de casa arrumada, limpa e cheirosa. Mas gosto que tenha sempre meu toque pessoal, de coisas que digam algo sobre quem mora aqui. Amo fotos, e tenho várias espalhadas por todos os cantos.

Depois que tive a Ana Elisa, uma coisa que é facilmente encontrada também em quase todos os cômodos são brinquedos. Não fica tudo esparramado, nem no meio do caminho, mas quem entra logo vê que ali mora uma criança.

Na sala tem um espaço no chão preenchido com um tapetão de EVA. E nesse tapete tem o carro dela, o cavalinho e a poltrona. No canto tem uma mesinha com uma caixa de brinquedos. E acham que eu fico brava com isso?

Pelo contrário, adoooooro a decoração. Cada coisa no seu lugar, mesmo na sala, mas em harmonia com a nossa vida. Se ela mora aqui, tem que ter liberdade pra brincar onde quiser, pra interagir conosco enquanto estamos na sala, na cozinha ou onde quer que seja.

Essa história de casa arrumadíssima, parecendo uma casa decorada só pra visitação, não é comigo. Criança que não pode brincar senão risca o chão, senão tira as almofadas do lugar, senão tromba no vaso, senão isso ou aquilo, tá por fora!

Não estou fazendo campanha pela bagunça total, nem por deixar a criança riscar as paredes, brincar de massinha na cama ou coisa que o valha. Mas sou a favor de que a criança tenha liberdade pra poder brincar em todos os cômodos da casa, sim!

Mas, como disse ali acima, cada um com seu cada qual...

domingo, 12 de setembro de 2010

Cúmulo.

Qual é o cúmulo em ser mãe?

Se o filho acorda cedo no final de semana, reza aos céus pra que durma mais um pouco.

Se o filho acorda tarde, vai ver se está respirando.

Vai entender...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Já é Natal?

Calma, ainda não...rs.

Vocês lembram que eu disse aqui que todos os anos colaboramos com uma instituição que cuida de crianças carentes, doando uma Sacolinha de Natal?

Pois é, como seguro morreu de velho, já estamos com as sacolinhas em mãos, pra ninguém dizer que não teve tempo de fazer...rs.

E doar uma sacolinha não requer prática, habilidade e nem muito dinheiro. Há várias lojas com preços bem acessíveis que já estão até acostumadas com as compras pra esse tipo de doação.

Com essa nossa vida corrida, nem sempre tenho tempo de entregar a própria sacolinha (sacolona, diria) nas mãos de quem doará, então passo os dados por e-mail e depois passo pra retirar.

Ano passado a mãe de um amigo meu disse: "Nossa, você trabalha fora, tem filha pequena e encontra tempo pra ajudar? Lindo da sua parte."

Parei pra pensar, porque nunca tinha pensado nisso. Desde que assumi esse compromisso foi natural da minha parte, sem querer posar de boa samaritana pra quem quer que fosse. E não interrompi isso pelo fato de ter filha pequena (em 2008 fui fazer as compras pra sacolinha com uma nenê de 2 meses no colo).

Então, se você já faz doação pra alguma instituição, fico feliz!

Se não faz e deseja fazer, me escreva! Garanto que esse gesto faz mais bem pra quem doa do que pra quem recebe.

Pense nisso!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E lá se foi...


... mais um aniversário da minha pequena, que já nem é tão pequena assim...rs.

Comentários:

1- A M E I os recadinhos de felicitação. Encheu o coração da mamãe aqui de alegria!

2- Ana Elisa já é uma mocinha, com pequenos picos de nenenzice aguda...rs. Até me deixa arrumar o cabelinho do jeito que sempre quis.

3- Fizemos uma festa simples, pros mais chegados, mas foi óooooooootema. As crianças (grandes e pequenas) divertiram-se muito, os comes estavam deliciosos e eu nem tive tanto trabalho, o que ajuda muito...rs.

4- Ver a carinha da sua filha abrindo os presentes, não tem preço. E ainda poder presenteá-la com o que queria é melhor ainda!

Agora vamos empurrar o resto da semana com a barriga, torcendo pra que o próximo feriado chegue logo...rs.

Beijomeliga.

Beijo pra vocês!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Para Ana Elisa.


Filha;

Hoje, exatamente hoje, você completa 2 anos de vida. Uma data pra ser sempre comemorada, principalmente por aqueles que te amam.

Lembro como se fosse hoje do medo que eu senti ao marcar o parto, de como foi longa a sexta-feira que antecedeu sua chegada (fiz mil coisas e o dia não acabava), como levantei super cedo pra me preparar pro parto e como meu coração batia a mil por hora quando o Dr. Luiz me chamou pra sala de parto.

Mas ao ouvir seu chorinho o meu mundo mudou. A partir dali eu sabia que nada mais seria igual. O que eu não imaginava é que, mesmo tropeçando, mesmo achando que não vou dar conta, seu amor me mostra sempre o caminho. E esse amor é incondicional e eterno.

Te beijei, te cheirei e quis te apertar muito, mas você tinha que ir ao berçário, onde foi limpa, pesada e medida, sempre sob o olhar do papai. Sim, ele te levou da sala de parto ao berçário e ficou lá um pouquinho te apreciando, enquanto a mamãe se recuperava.

Eu fui pro quarto, senti muitas dores, mas nada superava a vontade de te ver. E quando você chegou minha alegria parecia transbordar! Você já nasceu grandinha, mas ao mesmo tempo era tão frágil. Te pegar foi uma sensação única, que vou lembrar pelo resto da vida.

A mamada não foi fácil, mas insistimos muito. Queria tê-la grudada em mim o tempo todo, queria alisar seus cabelinhos negros, queria sentir seu cheirinho. Por mim ninguém te colocaria no berço, mas ambas precisávamos descansar. Afinal, eram muitas novidades num único dia.

A noite foi agitada, você acordou muitas vezes. Mas nós (papai e eu) tivemos a maior paciência do mundo. Ele te trazia pra mim, eu te alimentava, te trocava e ele te ninava. E assim foi durante os seus primeiros dias de vida. Depois você ia se acostumando mais a nova realidade e acordava menos.

Dizer que você não deu trabalho seria mentira. Mas é um trabalho gostoso, pois ver sua evolução, seu crescimento, não tem preço!

Você deixou de ser um bebê lindo e roliço pra começar a se transformar numa linda garotinha. Uma garotinha de cabelos levemente cacheados, de olhos escuros e profundos, de dentes salientes e charmosos, de bochechas gordinhas e rosadas, de mãos macias, de personalidade forte e muito carinhosa.

Já passaram 24 meses desde o dia em que ouvi seu chorinho pela primeira vez, mas a cada dia eu percebo que mais e mais novidades fazem parte das nossas vidas. Você me mostrou uma felicidade que eu nem sabia que existia!

Obrigada, filha, por me tornar mãe. Obrigada por ser minha filha. Obrigada por esses 2 anos de aprendizado e alegria.

Te amo, você é meu tudo!

Beijos, mamãe.

domingo, 5 de setembro de 2010

24 meses...

Sua estreia nesse mundão!

Quase nem posso acreditar. Há 2 anos atrás eu estava imensa, inchada, ansiosa e deixando tudo preparado pra chegada da nossa princesa, Ana Elisa.

Há 1 ano atrás eu estava preparando a sua 1ª festinha de aniversário. Nada chique ou caro, mas tudo feito de coração. Afinal, é pra comemorar a conquista de mais uma fase na vidinha dela, que está só começando.

Primeiro aninho!
Hoje estou às voltas novamente com preparativos da festinha, feita só pra familiares e amigos mais chegados.

Tanta coisa mudou que nem dá pra enumerar. Mas algumas são muito evidentes:

A grande expectativa.

Há 2 anos atrás:

- Eu contava os dias pro parto, mas ao mesmo tempo não queria que ela nascesse tão cedo;

- Eu estava redondíssima, mas feliz, pois estar grávida é uma dádiva;

- Eu imaginava as noites mal dormidas, as cólicas, mas a maior preocupação era que ela nascesse perfeita e saudável;

- Eu era o centro das atenções, a família toda trabalhava pro meu bem estar.

Há 1 ano atrás:

- Eu contava os dias pro seu aniversário, mas não acreditava que ela já estava tão grande e esperta;

- Eu estava feliz como mãe, mas ainda tropeçava em alguns aspectos dessa maratona materna;

- Eu agradecia a Deus as evoluções dela: segurar a cabeça, rolar, sentar e engatinhar. E ficava com medo das fases a seguir;

- O centro das atenções é ela, sempre ela, e eu me sentia feliz e orgulhosa por isso

Hoje:

- Eu conto os dias pro aniversário, acho minha filha linda e espertíssima (como todas as mães), mas adoraria congelá-la desse tamanho;

- Estou realizada nesse papel de mãe, sei que ainda tropeço, mas não sou tão insegura quanto a isso. Sei que só aprendo errando e acertando;

- Ainda tenho medo das fases a seguir, mas não fico pensando muito nisso. Aprendi que devo me preocupar conforme as fases forem acontecendo, e devo curtir todas elas, porque todas passam, sempre passam (as boas e as ruins);

- O centro das atenções continua sendo ela. E eu amo desfilar minha linda filha. Seu sorriso, seu jeito meigo, seu andar rebolado, seus dentinhos salientes, seus olhinhos de jabuticaba e até sua teimosia me encantam!

Num dia era um bebê amassadinho no meu colo, melecado de placenta e ensangüentado, que eu beijei muito e agradeci a vinda. Depois era um bebê roliço, bem humorada e comilona. Agora é uma menininha, linda, aprendendo a crescer.

Filha, te amo muito! E esses 2 anos são só o começo dessa nossa caminhada.

Beijos, mamãe.


2 anos do mais lindo amor!

sábado, 4 de setembro de 2010

E vamos marcar.


Uns 15 dias antes de entrar em licença maternidade eu fui treinando uma pessoa que me substituiria nesse período. E confesso que não tinha a menor paciência pra isso...rs.

Nessa mesma época eu deixei de trabalhar o dia inteiro e ficava só no período da manhã. Eu já estava me arrastando e só não saí em licença de uma vez porque o médico me convenceu a segurar mais uma semaninha.

No dia 01/09 eu entrei em licença. Ah, só em pensar que poderia dormir o quanto quisesse, poderia terminar os últimos detalhes sem pressa, eu ficava no céu! Mas aí vinha a chatice de ficar em casa. Eita bicho doido que é gestante...rs.

A mala estava ok. O quarto estava ok. Coloquei o kit no berço e estava pronto. As lembrancinhas estavam ok, só sem data (vai que ela nascia antes por conta própria...rs). Então eu via TV, internetava, comia e dormia, numa dízima periódica...rs.

No dia 04/09 eu tinha uma consulta. O médico fez ultrassonografia, mediu, examinou e mandou: "Olha, sei que você quer tentar um parto normal, mas o líquido está diminuindo. Então eu só posso esperar até o dia 10 (que era a minha DPP), e então acho mais prudente partirmos pra uma cesárea".

Eu gelei. Tremi. Como assim, marcar parto? Ana Elisa ainda poderia ficar umas 10 semanas aqui dentro, guardadinha, e eu nem acharia ruim! Só quem já pariu sabe que sentimento estranho é esse, a vontade de ver a carinha daquele bebê tão esperado e, ao mesmo tempo, a vontade de tê-lo no ventre mais um pouco.

Senti medo, muito medo, mas o médico é um anjo e me esclareceu todas as dúvidas. A última coisa que eu queria era ficar horas e horas em trabalho de parto e não conseguir ter um parto normal. Deusolivre, sentir mil dores e depois partir pra cesárea.

Como meu marido é autônomo, licença paternidade estava fora de cogitação. Então era preferível que ela nascesse num final de semana. A data marcada então era dia 06/09/08. Ele me pediu pra estar no hospital as 6:00h e o parto começaria as 7:00h.

Saí de lá e contei a notícia aos mais chegados. Fiquei naquele misto de sentimentos. E foram 2 looooooooooongos dias até o mais esperado...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mudando de assunto...


Pra não dizer que sou monotemática, que só sei falar de filhos, vou dividir uma dúvida crucial com vocês.

Quero fazer outra tatuagem, mas estou em dúvida. Hahahahaha! Tá, não é uma dúvida crucial, mas é uma dúvida.

Tenho 3 tatuagens (não lembra? Leia aqui). Quero MUITO fazer uma no pé (mesmo sabendo que vai doer pacas). Só que aí dizem que temos que ter número ímpar de tatuagens, então teria que fazer outra, além da do pé.

Tá, até aí beleza, topo a parada. Mas não tenho nem ideia de que desenho fazer no pé, e também de onde faria a 5ª tattoo.

Gosto da ideia de fazer uma atrás da orelha, mas tem que ser algo bem delicado. Aliás, digo e repito, não quero ficar parecendo um gibi, gosto de tatuagens delicadas.

Ah, outra coisa. Quero que uma das tatuagens faça uma homenagem a minha filhota. Não escrever o nome, mas talvez as iniciais, ou quem sabe uma menininha.

Vocês também lembram que sou a indecisão em pessoa, né?...rs. Então, tô mais perdida que cego em tiroteio! Me ajudam?

Antes de me despedir, quero lembrar: SEGUNDONA MINHA LINDA COMPLETA 2 ANINHOS!!! (Pronto, voltamos ao meu tema preferido). Então os próximos posts são pra ela, sobre ela e pensando nela, e não me crucifiquem por isso...rs.

Beijos, bom feriado!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mãe, mãe...


Gente do céu, mãe é mesmo tudo igual, só muda de endereço.

Eu, as vezes, me cobro por não conseguir fazer programas como fazia no tempo "sem filha", de ter guardado todos meus saltos pra Ana Elisa usar no seu baile de debutante voltar a usar um dia, de não curtir mais que uma taça de vinho com medo do meu estado no dia seguinte, de não ter tempo de me cuidar como gostaria, de não ter voltado a dançar, etc e etc.

Eis que vou visitar o Blog da Roberta e vejo que não estou sozinha no mundo!

Ser mãe, esposa, filha, dona de casa e trabalhadora não é mole.

Então, cada coisa a seu tempo.

O sapato que espere na caixa mais um pouco...rs.