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terça-feira, 13 de junho de 2017

Ana Elisa está com 8 anos e 9 meses (embora há muito tempo não contemos mais os meses...rs).

Dia desses, assistimos alguns videozinhos de quando ela era bebê. Dá uma saudade que chega a doer! E ela está numa idade muito questionadora e cheia de pensamentos próprios e peculiares. Começa a sentir uma nostalgia que, há pouco tempo, era desconhecida. Devem ser os tais hormônios que começam a mudar. Faz parte da vida, e nós temos que ajudá-la da melhor forma possível.

Mas, em contrapartida, ela é uma menina tão especial, que faz essa fase que vive agora ser ainda mais linda! Com certeza, lá na frente, vamos sentir saudades disso também.

Ela lê tudo, corrido (inclusive já fez pequenas leituras na missa, olhem só!). Ela é coroinha, cheia de responsabilidade (e sabe tudo direitinho a menina!). Ela está na catequese. Ela faz ballet e dança do ventre (inclusive cria e ensaia seus próprios solos sem minha ajuda). Ela arruma seu uniforme e sua mochila da escola. Ela escolhe os filmes que vamos assistir (e sabe o que agrada a todos). Ela me ajuda nas compras, inclusive compara os preços. Enfim... ela faz tantas coisas que me pego pensando: Será que não está indo rápido demais?

Mas isso tudo faz bem a ela. Temos os finais de semana cheios de compromissos e ela adora! Arruma tempo pra visitar os avós e o biso (visitava todos os domingos a bisa, enquanto era meu "plantão" de cuidar. Mas isso rende outro post). Ela está sempre pronta a ajudar, e isso me enche de orgulho!

Recebo elogios pela filha que temos. Pela responsabilidade, pelo esforço, pela dedicação, pelas notas, pela educação, pelo modo como dança e encanta, pelo conjunto da obra. Fico feliz, imensamente feliz, porque é a prova de que estamos seguindo no caminho certo! Plantamos a sementinha, regamos e já começamos a colher os frutos.

Ter filhos é fácil? Com certeza não. Mas vale muito, muito a pena!

terça-feira, 6 de junho de 2017

Ser mãe.

Ser mãe é um eterno aprendizado. Ser mãe é viver a tal da culpa em sua plenitude. Ser mãe é se questionar a cada decisão tomada.

É terça-feira. Chove, ininterruptamente, desde ontem. Ana Elisa tem que acordar cedo para ir à escola. Me corta o coração ter que tirá-la do quentinho.

Fui criada sabendo que só faltamos a aula se estivermos doentes. Ou se for absolutamente impossível ir por algum outro motivo relevante. Ana Elisa não tem nenhuma falta até agora nesse ano letivo.

Eu, enquanto criança, me perguntava o porquê de minha mãe levar essa regra tão a sério. Eu, enquanto mãe, entendo perfeitamente o que ela queria dizer. E também entendo a Ana Elisa, às vezes, querer me convencer a não ir à aula justamente porque não tem nenhuma falta.

Mas eu sou a mãe, e a mãe sabe que é preciso. A mãe explica, convence, aquece a filha e manda para a escola. Fica com o coração apertado, mas faz o que é preciso.

E então percebe que várias crianças não foram justamente porque está chovendo. E não sabe se é uma boa mãe ou uma mãe má. Mas no final das contas o que forma o caráter das pessoas não é exatamente o que plantamos durante a infância?

Me convenço de que fiz o certo e sigo o dia, rezando para que ela entenda isso também.

Ser mãe é amar um serzinho mais que a si mesmo, e pesar tudo, para que essa criança um dia também pese bem as consequências dos seus atos (que às vezes são meio contraditórios).