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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

2010!


Pois é. Mais um ano está terminando. Mais um ano está novinho em folha nos esperando.

Se parar pra fazer um balanço, vejo que nosso ano foi muito positivo.

Primeiro porque temos uma linda filha, que nos alegra e ilumina a cada dia. Segundo porque a família está unida, com amor, saúde e superando cada obstáculo. Terceiro porque Deus é tão bom que nos faz esquecer dos perrengues passados e nos mostra um novo caminho a frente.

Eu já fui daquelas que fazia uma listinha de promessas pro Ano Novo. E as vezes olhava pra ela e ficava decepcionada por não ter conseguido algum dos itens. Mas hoje vejo que isso é bobagem (ok, se você faz a tal lista e isso te faz bem, tudo bem!).

Pra mim o que funciona é aproveitar as oportunidades e agradecer as bênçãos. Eu não colocaria na minha listinha pro ano de 2008 “Quero engravidar” ou “quero ter um filho”. Mas foi o que aconteceu. Planejávamos um filho sim, já estava na hora, mas não era um item da lista, algo que tinha que acontecer de qualquer jeito. Pelo contrário, quando eu desencanei (afinal, o médico tonto que havia feito minha última US detectou vários cistos no meu ovário e me desiludiu quanto a conseguir engravidar sem assistência de um médico em reprodução) a nossa estrelinha veio! Esse é só um dos exemplos de coisas que acontecem e só nos resta agradecer!

Mas não estou querendo dizer que devemos deixar o ano passar e não fazer nada pra nossa vida melhorar. Deus nos dá 365 dias com 24 horas cada, tempo mais que suficiente pra sermos felizes, pra fazermos alguém sorrir, pra dizermos que amamos nossa família, pra batalharmos pela nossa felicidade!

Então, de todo coração, eu desejo um 2010 muito feliz pra todos! Que as coisas chatas (que sempre existem, não tem jeito) sejam pequeninas perto daqueles momentos tão mágicos que se tornam inesquecíveis, que a família esteja sempre unida, que o amor preencha o coração de todos e que a esperança de um novo ano não morra com as promessas da virada.

Viva 2010! Seja bem-vindo! E celebremos a vida!

P.S.: Mando notícias assim que possível, prometo!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Pois é, já foi.


Ai ai ai... tanta ansiedade pra chegada do Natal e ele já se foi... snif snif...

Ah, mas a festa aqui em casa foi muito boa! Só não foi melhor porque minha nonna não estava muito bem, meu pai foi ficar com ela e todos nós sentimos a falta deles.

Mas graças a Deus ela já está bem, e teremos muitas festas ainda juntos!

Ana Elisa se comportou super bem, tirou um cochilo antes da meia-noite, mas acordou antes das orações e ficou na bagunça até 1:30h!

Ela ganhou vários presentes! Olha, acho que gosto mais dos presentes dela do que dos meus...rs. Saber que as pessoas se lembraram da minha filha me enche de alegria!

E foi ritual completo: rasgou os papéis de presente, quis tirar da caixa e ficou analisando tudo, até as roupinhas.

Na manhã de Natal ela fez o que a menina Tatiane fez tantas vezes: trocou tudo, inclusive a mamadeira, por brincar com as novidades. Vê-la curtindo tanto, mesmo tão pequena, é demais!!!

Hoje, dia 26, foi dia de organizar a zona (ontem me dei o direito de não fazer naaaaada): separar os brinquedos, os lixos e os recicláveis, guardar cada coisa em seu lugar, separar as roupas que não serviram e preciso trocar, lavar as roupas novas, e por aí vai.

Mas não ligo de ficar na "lida" em pleno sábado não. Semana que vem tem mais festa, tem mais comilança, e eu amo muito tudo isso!!!

Beijo, beijo e inté mais!

P.S.: parem de comer peru requentado, pelamor!!! -rs-

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então é Natal!


Natal. Engraçado como uma palavra tão pequena traga a tona tantos sentimentos, tantas lembranças, tantas emoções.
Eu sempre gostei de Natal, desde que me conheço por gente. Toda aquela agitação, todo preparativo, as orações de mãos dadas, os presentes, a expectativa.
Esse será o segundo Natal com nossa princesa Ana Elisa conosco (bem, o terceiro se contarmos quando ela já estava na barriga e a mamãe nem sonhava). No ano passado ela não entendia nada, mas mesmo assim fizemos questão de decoração em casa, presente do Papai Noel, ceia com a família e tudo mais.
Agora ela já entende um pouco mais, então é claro que a lista de coisas que queremos mostrar é maior: enfeites pelas ruas e pelos shoppings, Papai Noel, visita a casa do “Papai do Céu” (afinal essa é a verdadeira razão das festividades, pra quem não se lembra), amigo secreto (se bem que já participou ano passado, mesmo dormindo), e por aí vai.
Quero que as lembranças dela sejam tão boas quanto as minhas. Cheirinho de boa comida logo cedo invadindo a casa. Arrumar a mesa com a melhor toalha. Deixar a casa bem arrumada pra receber a família. Ficar ansiosa esperando a hora de tomar banho e colocar aquela roupa tão especial. Brincar bastante. Esperar a chegada dos avós com um sorrisão no rosto. Ficar na espreita pra ver a chegada do Papai Noel. Dormir nessa espera. Acordar já com o presente na sala. E almoçar com a família. Brincar com os presentes. Tirar muitas fotos. Cochilar no colo da mamãe. E comer mais um pouco de panetone. Rir com as cócegas do papai no sofá, enquanto mamãe arruma a bagunça. E não ver a hora de que o Natal chegue de novo pra que tudo se repita.
Conforme fui crescendo, as minhas responsabilidades foram aumentando. Afinal, ser gente grande significa ajudar nas arrumações do grande dia. E ir a missa natalina (e agüentar firme as mais de duas horas de celebração em pé).
E quando casei, é claro que tive que trabalhar mais um pouquinho. Mousse de maracujá da Tatiane é tradição na família. Meu marido também ajuda na preparação das guloseimas. O Natal de 2007 foi feito em casa, sinal de que era realmente gente grandíssima (rs).
Mas mesmo com a agitação, trabalho e correria, eu ainda amo essa data. Amo estar com minha família. Amo confraternização. Amo esse espírito de amor que paira no ar. Amo, de verdade!
Então Natal pra mim é e sempre será uma linda data. E quero partilhar com vocês, que me acompanham (de perto ou de longe), toda essa alegria!
Desejo que o Natal de vocês seja tão alegre quanto o nosso. Com família reunida, amor, companheirismo e, acima de tudo, com Jesus abençoando cada um de vocês.
Feliz Natal!!!!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Já vou...


Toca o despertador do celular. Com muito esforço, abro um olho pra enxergá-lo no criado-mudo e desligá-lo.

Marido levanta pra tomar banho. Viro pro outro lado e tiro uma soneca boa.

Filha resmunga. Finjo que não ouço. Filha chora. Levanto, nem acho os chinelos na beirada da cama e vou descalça.

A pego no berço, coloco na cama e voltamos a cochilar.

Marido sai do banho, se troca e a pequena acorda pra se despedir do pai. Beijo, beijo, até mais tarde.

Filha acorda de vez. Fica em pé na cama. Pega o controle da televisão e liga no último volume. Acordo de vez, muito a contra gosto.

Ficamos nesse lenga-lenga por mais uns 15 ou 20 minutos. Filha se irrita porque está calor. Levantamos.

A fralda está cheia, então tenho que trocar. Ela reclama, ofereço uma mamadeira caprichada. Ela mama tudinho num piscar de olhos. Aproveito e como alguma coisa também.

Penso em arrumar as camas. Mas prefiro ligar o computador e mandar uns e-mails natalinos. Mas, nesse meio tempo, arrumo mesmo as camas, porque odeio camas em desordem.

Filha arrastando um carrinho com a boneca pela casa. Penso em trocar de roupa. Penso em trocar a roupa dela. Mas fica tudo só no pensamento, por enquanto.

Tenho que lavar roupas. Recolher as que estão no varal. Passar umas pecinhas. Mas isso fica pra depois, porque a tábua não vai fugir mesmo.

Putz, lembro que meu ferro de passar quebrou. Saco. Então passar roupa fica pra outro dia. A pilha que se equilibre lá.

Telefone toca. Comadre. Pai dela doente. Oração por ele.

Penso em algo pra fazer hoje, mas ainda nem troquei de roupa. Meu pijama tá tão bom!

Sento em frente ao computador e acesso o blog. E cá estou.

Existe manhã mais preguiçosa que a minha???

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Férias!!!


Férias! Férias! Férias!

Nunca esperei tanto pra poder dizer com todas as letras: Estamos de férias!

Tudo bem que a lida em casa continua, que Ana Elisa exige toda minha atenção, que não vou fazer nenhum Cruzeiro marítimo e nem nada do tipo. Mas só de não ter aquele horário fixo, de poder ficar de pijama em casa, já fico mais feliz!

Mas ficar de férias tem seus poréns, como tudo na vida. Vou poder acessar menos a Internê e, consequentemente, blogar menos também.

Mas prometo que vou dando notícias na medida do possível.

Por enquanto acho que até que vai dar pra blogar com frequência. Mas depois do Natal, nem tanto. Mas vocês me entendem, né. Filha e marido em casa, queremos passear e se eu falar: Benhê, para o carro que preciso blogar, ele me mata! -rs-

Bom, mas o dia hoje tá lindo, tenho amigo secreto do pessoal da escola, minha filha ainda dorme e eu vou aproveitar o dia!!!

Beijo, beijo, boa semana!!!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

... e de novo...


Mais uma vez São Pedro nos "brinda" com uma chuva daquelas...

Mais uma vez estou com dor de cabeça...

Mais uma vez meu marido chegará mais tarde, por culpa do trabalho...

Mais uma vez Ana Elisa nem toma conhecimento disso tudo e dorme tranquilamente!

Beijo, beijo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

No chão?!?!


Já falei pra vocês que estamos na 3ª casa desde que casamos?

Não?!?! Pois bem. Moramos 5 anos num apartamento pequeno e confortável, 2 anos num sobrado e estamos há 4 meses nesse outro apartamento.

Esse que estamos é diferente do primeiro. São só 2 andares, nada de barulheira a noite, nada de reunião de condomínio, nada das chatices habituais.

Bom, um dia explico melhor esse monte de mudanças...rs. Hoje vim aqui falar de outra coisa.

Essa semana senti um cheiro inconfundível de tinta. Tenho nariz de cão perdigueiro, vive entupindo, mas sinto cheiro de longe (vai entender). Meu marido desacreditou quando perguntei se ele sentia o tal cheiro de tinta também. Claro que não sentia. Mas eu sentia.

"Amor, respira fundo, é o mesmo cheiro da tinta do sobrado!"

Como tenho tanta certeza que é o mesmo cheiro? Pois bem.

Estava grávida, a barriga maior a cada dia, e o quarto que seria da Ana Elisa ainda repleto de coisas da mudança. Mamis veio nos ajudar a guardar as tralhas e liberar espaço pras coisinhas fofas de nenê.

Sabe como é mudança, a gente vai adiando terminar certas tarefas e resolve fazer tudo de uma vez. E fiz isso praticamente aos 8 meses de gravidez.

Pintamos o quartinho dela, colocamos a faixa decorativa, vieram os móveis e... pronto! Tudo lindo.

Mas o nosso quarto, que já estava cheio de marcas de mãos da montagem do guarda-roupas, precisava ser pintado. E o meu marido resolveu aproveitar que estava "com a mão na massa" e deixar nosso quarto bonitinho também, pra quando Ana nascesse.

Ah, que lindo! Tudo pintado, colocado no lugar, uma belezinha. Mas, vem cá, e a mamãe alérgica, dorme onde com esse cheiro todo?

Deixamos todas as janelas abertas, mas nada do cheiro sair. E pra ajudar aquele cheiro (a tinta deveria ser inodora, mas tinha um cheiro adocicado) me enjoava demais!

Tentei deitar na cama, levantei na mesma hora. "Não dá pra dormir aqui!" Lá vai marido pegar o colchão (não ajudei porque tive um episódio chato com colchão durante a gravidez, me lembrem que conto outro dia) e levar pra sala, no andar de baixo.

Vocês tem noção da trabalheira que é uma gravidona deitar e levantar de um colchão no chão? Mas isso não é tudo. Claro que, final de gravidez, tive que levantar 295 vezes pra fazer xixi! "Mô, acorda, me ajuda a levantar." E a cada vez que apertava, lá ia eu chacoalhar o marido.

Dia seguinte tentamos dormir no quarto, mas ainda não dava. E no outro também. E nem no outro. E nessa tivemos que dormir umas 5 noites na sala. Quase pari, literalmente.

Quando decidi que iria dormir no quarto fui de vez. Acho que estava tão farta da aventura no chão que meu nariz decidiu não sentir cheiro nenhum!

Agora, me digam: tem como esquecer esse cheirinho? -rs-

P.S.: foto no antigo quarto, que era rosa, lindo! O de agora é lilás. Meu marido é macho e se garante, podem falar o que quiserem...rs.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Onde está?


Li nalgum lugar desse mundo virtual: "Todos dizem que você não tem que tirar as coisas do lugar por causa do filho, ele tem que aprender o que pode e o que não pode. Mas você vai esperar ele se machucar pra tirar algo do lugar?"

E é verdade. Há o que eu deixo ela mexer, o que não tiro do lugar e vou falando infinitas vezes "não pode" e o que tirei da vista e pronto.

Aqui em casa na estante da sala, por exemplo: CD´s da mamãe, não pode. Ferraris do papai, pode (ele até hoje não entendeu o motivo de poder, mas pode....rs).

Na casa da vovó Nice, ela pode mexer no armário de panelas e numa parte da estante da sala (ela tem as "coisinhas" dela lá, como diz meu pai. Isso inclui uma Blíblia antiga, ganha de um candidato...rs).

Na casa da vovó Maria ela pode mexer nas chaves que ficam na mesa e no armário de potinhos de plástico. E, quando os primos deixam, nos brinquedos deles (porque ela não liga pros que levo pra ela).

Noutro dia ela estava andando pela casa com as chaves do meu cunhado e do meu sogro. Até o alarme ela apertou, mas tudo bem. Estava brincando bonitinha, pra cima e pra baixo. Ia até a porta e tentava colocar a chave na fechadura, uma graça.

Chegou a hora de comer algo. Ela foi correndo buscar os biscoitos que a vovó havia comprado pra ela e eu peguei o suco na lancheira. Até aí tudo lindo.

Ela comeu, dormiu, e depois resolvemos ir embora.

Pedimos pro meu cunhado tirar o carro da frente da garagem, pra tirarmos o nosso que estava guardado.

Quedê a chave???

Procura daqui, dali, atrás dos sofás, dentro do banheiro, no armário da cozinha, debaixo do sofá... nadica...

Eis que de repente, não mais que de repente, meu marido resolveu abrir a lancheira... tcharam! Lá estava a dita cuja!

Por isso eu digo, lugar de chave é onde mesmo??? -rs-

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Eu tô feliz!


Puxa vida, estou feliz!

Tudo bem, hoje é segunda-feira, a mais preguiçosa que já vi (todas são, não?), estou em contagem regressiva pras férias (chega sábado, chega sábado...), o Natal batendo a porta e eu ainda com todos os presentes pra comprar (cadê o cartão, pelamor), mas tô feliz.

Sabe, sem motivo específico, sem ter ganho um presente (quer dizer, Ana é um presente todos os dias), mas tô feliz.

Claro que daqui meia hora eu possa estar com dor de cabeça (bate na madeira), ou alguém pise no meu pé, ou algo me irrite profundamente, tudo bem. O que importa é que nesse exato momento eu tô feliz...rs.

Eu me considero uma pessoa feliz. Não estou feliz todos os dias (mas procuro estar), não vivo num mar de rosas, não tenho a conta sempre no positivo (aliás, o que é isso mesmo?), mas sou feliz.

Tenho uma filha linda e saudável, um marido extremamente companheiro, uma família que me dá forças e está presente sempre, amigos do peito (aqueles que falei aqui, lembram?), trabalho no que gosto, tenho uma casinha acolhedora e bonitinha, etc e etc.

Isso não é tudo na vida, claro. Mas concordam que isso tudo é mais que suficiente pra ficarmos felizes?

Ah, se não concordam tudo bem. Tô feliz e pronto...rs.

Ia quase esquecendo (vira e mexe faço isso. Venho com algo na cabeça pra escrever, começo a falar de outra coisa e perco o fio da meada...rs). Sabem o que fizemos esse final de semana?

Of course not, podem falar. Pois bem, fomos ver o Papai Noel no shopping. Sim, dois shoppings diferentes, com fila pra estacionar, fila na praça de alimentação, fila pra pagar e fila no banheiro (tá, essa foi exagero).

Pra minha decepção, Ana Elisa ficou com medo do Papai Noel. Não foi no colo de jeito nenhum, só tirou foto com o pai junto. Ai Jesus, porque toda criança tem que ter medo nessa idade, hein?

Aproveitamos pra dar uma pesquisada num presente BBB (bom, bonito e barato) pra Ana, mas ainda não chegamos num acordo. Eu sempre opto por brinquedos educativos, como os de encaixe. Meu marido gosta dos com sons e luzes. Agora tenho que achar um que una tudo isso. E com precinho camarada, claro...rs.

Quero agradecer o carinho das pessoas que andam visitando esse espacinho. Inclusive pras mamães blogueiras, que sempre visito e adoro ler!

Um beijo e um queijo, boa semana!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Meninas, meninas.


Mães de meninas, me respondam: vocês conseguem fazer compras pra elas rapidamente e não trazer uma sacola gigante pra casa?

Pois é, se você respondeu "não", parabéns. Faz parte do mesmo grupo que eu...rs.

Recebi uma cartinha esses dias: "Mega queima de estoque". Tudo que começa com "Mega" e ainda tem "Queima" na mesma frase chama minha atenção.

Lá fomos nós hoje, mamis, Ana e eu. Araras e mais araras com tudo quanto é tipo de roupa pendurada. Conjuntos, vestidos, shorts, regatas... uma infinidade de deixar qualquer mãe doida!

Ainda bem que minha mãe é paciente e mais econômica que eu, eu mostrava a peça e ela via o preço...rs.

No final das contas a conta nem ficou tão alta assim. Nem precisei parcelar em 15x no cartão...rs.

Mas é irresistível! Roupas, sapatos com brilho, acessórios combinando. Ser mãe de menina é judiar da gente!...rs.

Mãe de menino reclama da falta de opção, mas também gasta muito menos. Uma camisa, um bermudão e um tênis fazem o look pra qualquer evento.

Mas, cá entre nós.... não trocaria o papel de mãe de menina por nada!

Beijo, bom findi procês!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

É meu???


Fim de ano.

Festas de confraternização, amigos secretos, e, finalmente, férias!

Estou carecendo urgentemente de férias.

Nem que fiquemos em casa, só de não ter hora pra isso ou praquilo, já é um alívio pra esse meu corpitcho cansado.

Hoje sorteamos o amigo secreto da escola. Tirei___________ (não posso falar porque tem gente que lê o blog e não pode saber...rs). Ainda tenho o amigo secreto com as crianças e o de casa.

Esse é uma comédia. Não fazemos da forma tradicional. Colocamos todos os presentes no meio da sala e ficamos ao redor. Cada um pega um pacote. Um por vez, fazemos a seguinte pergunta: "Esse é meu?".

Se não for, alguém vai gritar que não (quem te tirou realmente e sabe que aquele pacote não é o teu ou quem é o dono do pacote e sabe que não é pra você).

Depois que todos acertam, vem a parte de adivinhar quem deu. E nisso ficamos um bom tempo. Mas ninguém reclama, pois nos divertimos muito!

Preciso falar que adoro o Natal? -rs-

Beijos de panetone.

P.S.: estou sem fotos natalinas nesse pc...rs.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Grande dia.







Era 8 de dezembro de 2001.



Após quase 8 anos de namoro, 4 anos de noivado, um apartamento reformado e mobiliado, muitos preparativos, o grande dia chegou.



Ela acordou por volta das 9 horas. Arrumou a cama, se trocou e desceu. Viu um buquê de rosas sobre a mesa da cozinha, a nonna que havia mandado.



Enquanto tomava café com a mãe, a avó chegou. Estavam conversando quando a avó começou a falar que daqui poucas horas ela estaria casando. Um mar de lágrimas invadiu seu rosto sardento, mas logo passou.



Almoçou em casa mesmo, macarrão com manteiga feito pelo pai. Se trocou e foi para o salão.



Lá ela praticamente esqueceu de todo nervosismo e curtiu a mordomia: massagens, banho de ofurô, manicure, pedicure, cabelereira e um baita café da tarde.



Enquanto isso, lá fora, o mundo acabava em água. Chovia muito, tudo alagado pela cidade, a família preocupada com seu nervosismo, mas ela nem percebia a intensidade da chuva. Só ouvia aquele barulhinho gostoso das gotas batendo nas vidraças grandes do salão.



Subiu para se trocar. Ficou maravilhada com sua imagem vestida de noiva no espelho. O coração começou a bater mais rápido.



Nessa hora o fotógrafo, conhecido de longa data, chegou. Tirou algumas fotos no salão e a tranquilizou, dizendo que o amigo-motorista já estava lá fora com o pai, esperando por ela.



Calmamente ela desceu as escadas e caminhou pelo salão. Todos viraram para vê-la. Saiu, deu um beijo no pai, no amigo e entrou no carro.



Enquanto iam pra casa da daminha para pegá-la, viu todo o estrago que a chuva tinha causado. Mas Deus é tão bom que àquela altura não caía mais uma gota do céu.



Apanharam a daminha, que estava uma fofura, e foram em direção a igreja.



Pararam na porta. A mãe veio dar um alô. A expressão de alegria ao vê-la dispensava qualquer palavra. Sabia, então, que realmente estava bela naquele vestido branquíssimo, com bordados dourados.



O pai do noivo ainda estava estacionando o carro. Então deram uma volta para que ele pudesse entrar na igreja e ninguém viesse vê-la antes da hora certa.



Uma madrinha não chegou a tempo, ficou ilhada nalgum lugar da cidade. Mas sua cunhada assumiu o posto e o cortejo de entrada começou.



Ela saiu do carro. Sua madrinha veio ajudá-la com o vestido na escadaria. Deu o braço ao pai. Esperou o toque certo da música e começou a caminhar no corredor principal (que aquela altura parecia interminável).



Todos olhavam para ela e sorriam. Um misto de alegria e nervosismo tomava conta. Mas ao ver o noivo lá, esperando por ela e com um sorriso do tamanho do mundo, teve certeza que tudo daria certo.



A cerimônia foi linda, emocionante. Quando o padre pediu para que desses as mãos, o noivo disse que ela estava maravilhosa e que a amava muito. Ela disse que também o amava. E o nó na garganta aumentou.



Depois das bençãos, dos cumprimentos, de algumas lágrimas, veio o beijo. Enfim, casados, felizes e com a esperança de uma linda vida dali pra frente.



E, é claro, depois disso festa, dança, risadas e felicidade dominante.



Esse foi o dia do nosso casamento, há 8 anos atrás. E, olhando tudo o que vivemos juntos, vejo que cada minuto vale a pena! Te amo!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ai ai ai!


Sabem uma coisa que dói o coração de uma mãe?

Segurar firme o filho pra tomar vacina...

Hoje foi um dia desses. Vacina pra seiláoque com 15 meses (completos ontem, eba!). Eu nem me lembrava, mas minha velha amiga agenda me lembrou.

E lá fomos nós, Ana, marido e eu ao posto de saúde. As enfermeiras são bem legais, são carinhosas e tal, mas a guria já pressentia o que iria acontecer ao entrar na sala.

Eu conversei, expliquei (se bem que ela não deve ter entendido lhufas), mas não teve jeito. Tomou as gotinhas na marra. E uma injeção na perninha.

Meu Deus! Vocês não tem idéia da força que uma criança tiquinha dessas tem! Praticamente meu corpo em cima do dela e ainda assim ela conseguiu mexer! Mas ainda bem que a enfermeira é boa e conseguiu aplicar tudo antes que ela saísse correndo da maca.

Esse choro de dor ecoa no meu ouvido e eu fico tão sentida quanto ela! Que sensação horrorosa!

E a primeira vacina então... Jesus amado. Todo o posto parou pra nos ver saindo da sala, Ana gritou tão alto que até os vizinhos do posto conseguiram ouvir!

Mas o que importa é que o coração dói, mas ela tá protegida contra essas doenças. E isso não tem preço!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

É de verdade?


Oie gentem.

Hoje estava vendo o site de uma conhecida nossa que faz aqueles bebês "Reborn".

O que é isso? Bem, aquelas bonecas que parecem bebês de verdade. Eu já vi de perto. Elas são perfeitas! Cada dobra, unhas, cabelo, tudo mesmo.

E, além de perfeitas, elas são caras pra burro. Eu não gastaria meu rico dinheirinho (que não tenho, mas pula essa parte) numa boneca. Mas há quem goste, quem colecione, enfim, quem ache legal gastar uma boa grana numa boneca dessas.

Não condeno, pelo contrário. Cada qual com seu cada qual. Mas que fique claro que não estou falando de bonecas que são feitas pra crianças brincarem. As compradoras desses "bebês", em geral, são mulheres feitas que curtem isso.

E, essas mesmas mulheres, tiram fotos com seus novos "filhos" e mandam pro site dessa conhecida. E o que tem demais nisso, você me pergunta.

Gentem, elas tiram fotos com as bonecas como se fossem bebês de verdade!!!!!

Sabem aquelas poses que toda mãe de recém-nascido tira com seu bebê? Pois é, elas tiram fotos assim. E ainda publicam pra que todos vejam.

Olha só, aí já acho bizarro demais! Cuidar da boneca, vá lá. Mas levá-la pra passear, tirar fotos como se de verdade fossem e ainda gastar dinheiro num batizado é o cúmulo! (sim, elas gastam dinheiro com isso também).

Se quer um bebê, engravide! Ou adote, ou comece a ser voluntária num orfanato pra ter contato. Mas não exagere, pelamor!

Tanta criança que não tem lar, roupa e sapato, e elas comprando coisas de marca pra colocar na boneca.

O problema não é meu, reconheço. Mas isso me incomodou e eu tinha que desabafar!

Agora que já o fiz, desejo um ótimo final de semana a todos!

P.S.: Foto com a minha boneca, que chora e faz cocô de verdade! -rs-
P.S. 2: Estou adorando as visitas. E obrigada por me enviarem recadinhos tão legais! Mas, se quiserem comentar aqui, eu fico feliz! =)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Filhos.


Gentem, recebi esse e-mail, ri muito e resolvi compartilhar.

Ainda bem que sou a mais velha... hihihi!

"O 1º filho é de vidro,
O 2º é de borracha,
O 3º é de ferro…"

*A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS:*
1º- Irmãos mais velhos têm um álbum de fotografia completo,
um relato minucioso do dia que vieram ao mundo,
fios de cabelo e dentes de leite guardados.
2º – O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.
3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família

*O que vestir: *
1º bebê – Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebê – Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebê – As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.

*Preparação para o nascimento*
1º bebê – Você faz exercícios de respiração religiosamente.
2º bebê – Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebê – Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que parir dói de mais.

*O guarda-roupas*
1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebê – Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

*Preocupações *
1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.
2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho.
3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.

*A chupeta*
1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la.
2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.
3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece.

*Troca de fraldas*
1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.
2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.
3º bebê – Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.
*Banho*
1º bebê – A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.
2º bebê – A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebê – É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq os vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.

*Atividades*
1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc…
2º bebê – Você leva seu filho para a escola e olhe lá.
3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure, e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol…

* Saídas*
1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.
2º bebê – Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.
3º bebê – Você manda a empregada ligar só se vir sangue.

*Em casa*
1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.
2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.
3º bebê – Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.

*Engolindo moedas*
1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.
2º bebê – Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.
3º bebê – Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É menino.


Já contei pra vocês que a Ana Elisa, por aproximadamente 1 semana, chamou Pietro?

Não entenderam nada? Explico...

Lembram que outro dia eu contei que optamos por um GO que tivesse aparelho de US no consultório? Pois é. Mas é claro que não é com imagem tão nítida quanto a de um laboratório. Mata a lombriga da mamãe em ver o bebê, mostra que está tudo certinho, mas não garante exatidão.

Então. Eu estava com umas 20 semanas quando o Dr. Luiz, durante a ultra, fala: "Então, tô aqui vendo o meninão...". Meu marido e eu soltamos, quase simultâneamente: "É um menino?!?!". Ele: "Ah, vocês não sabem o sexo ainda? Não sei se é mesmo, deixem pra comemorar depois da US morfológica que você fará semana que vem no laboratório."

Saímos de lá e contamos às recepcionistas o que ele havia dito. Elas disseram que se ele chutou que era um menino era porque ele tinha quase certeza, senão não falaria nada.

Tudo bem, então é um menino. Contamos às nossas famílias e começamos a escolher nomes e tals. Depois de muito pensar, chegamos ao nome "Pietro", que significa "Pedro" (pedra, rocha).

Mas eu pedi que ninguém chamasse o bebê pelo nome (porque no fundinho eu sentia que não era bem aquilo), comprei uma manta e um cobertor com cores mais masculinas, mas nem abri pra "eventualmente" poder trocar.

Dali uma semana fomos fazer a tal US morfológica. O médico ia passando o aparelho pela pança em expansão, falava as medidas pra assistente anotar e dizia que estava tudo certinho com a criança.

Num certo momento ele me pergunta: "Já escolheram o nome pro bebê?" Eu falei que havíamos escolhido nome de menino. Ele: "Por que de menino?" Eu contei o chute do médico e tal. Ele me disse então: "Então comece a pensar num nome de menina, porque é uma princesinha."

Só não caí pra trás porque estava deitada. Perguntei um zilhão de vezes se ele tinha certeza, se dava pra ver bem mesmo, e ele me mostrou bem nítido na tela o sexo.

Puxa vida, que felicidade! Eu aceitaria com o mesmo amor se fosse um garotão, mas no fundinho meu sonho era ser mãe de menina.

E aí começamos a labuta novamente com os nomes, e chegamos em "Ana Elisa" (Ana= cheia de graça; Elisa= franca).

E, é claro, que fui trocar a manta e o cobertor por cor de rosa!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Interquem?


Sou Internauta, confesso. Daquelas que pra tudo consultam o Santo Google, que não conseguem passar um dia sem verificar seus e-mails e, claro, que blogam.

Ouço de muitas pessoas: "Não tenho Orkut (ou qualquer outra coisa do tipo). Não tenho tempo pra esse tipo de bobagem."

Bobagem? Ah, faça-me o favor. Que você não curta, não tenha tempo, paciência ou, simplesmente, não sabia mexer, tudo bem. Mas não chame de bobagem.

Zapeando enquanto fazia Ana Elisa dormir agora há pouco, cheguei num canal que falava sobre as celebridades e as confusões geradas por declarações no Orkut, Twitter, Facebook e afins. Qual não foi minha surpresa ao saber que até sua Santidade, o Papa, tem um Facebook!

Espertinho ele, viu. Tem forma melhor e que atinja maior número de pessoas que a Internet? Nos dias de hoje, desconheço.

E sou prova de que a Internet pode aproximar pessoas e reaproximar outras.

Quando meus ex-colegas de escola começaram a organizar um encontro e usaram o tal de Orkut como meio de aproximação e comunicação, eu duvidava que daria certo.

Mas deu! No primeiro encontro vários colegas apareceram. Massa! Depois marcamos outros, sem tanto sucesso. Mas graças aquele primeiro encontro eu ganhei amigos do peito, coisa que eu nem sonharia. Nem sabia por onde andavam, muito menos se eram bacanas ainda e tals.

Turma do SESI, "é nóis na fita". Adoro vocês, turminha!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Foi assim...


Oi people!

Chegamos da casa da sogra. Demos banho na Ana Elisa ("demos" porque marido deu banho no chuveiro, eu auxilio e troco), ela capotou e marido tá vendo TV. Passei por aqui só pra ver uns e-mails, mas não resisti. O banho espera um pouco...rs.

Hoje a tarde a pequena e eu fomos ao shopping encontrar umas amigas e amiguinhas. É que as mamães são minhas amigas, e as filhas amiguinhas da guria...rs.

O encontro foi massa, é bom jogar papo fora, trocar figurinhas e não pensar na pilha de roupa pra passar (aff, pula essa parte).

Falamos sobre muitas coisas, desde amamentação a cinema com filhos junto. E essa tal de amamentação é realmente complicada.

Eu achava que a nenê ia chegar no quarto, eu tirava o peito, botava na boca dela e pronto! Tava feito!

Ah, que engano imenso... Ninguém me contou que precisava de um bom bico (bico do peito, assunto meio constrangedor pra alguns, mas essencial nessa área), que tinha jeito certo da "pegada", que poderia doer, o bico rachar, não sair leite suficiente, etc e tal.

Eu achava lindo aquelas mulheres amamentando, achava aquele momento sublime, único. E é mesmo. Só que quando você sente muita dor nessa hora, fica difícil só curtir.

Infelizmente eu só pude amamentar minha guria até os 3 meses. Mas não era amamentação exclusiva. Desde o 1º mês tive que complementar as mamadas com leite artificial.

Me senti péssima, Deusolivre! Achava que não seria boa mãe, que não teria o mesmo carinho entre a gente e outras asneiras mais. Mas ainda bem que o tempo ensina. Não adianta, a falta de bom "equipamento" fez com que ela mamasse pouco, e aí não produzia leite, e aí não ia mamar mesmo! Só que isso não fez com que nossa cumplicidade diminuísse e nem nada do tipo. Pelo contrário, como não tínhamos esse momento nosso, de contato tão intenso, eu fazia de todo contato que tínhamos no dia um momento de muito carinho, e isso nos aproximou de uma forma que eu nem sonhava ser possível.

Hoje digo, sou a favor da amamentação sim, mas desde que mãe e filho estejam sendo beneficiados nisso.

E se não puder amamentar, viva o Leite Artificial!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Saudade...


Estava lendo em algum lugar sobre saudade.

Saudade é uma palavra muito específica mas que indica um sentimento muito amplo.

Saudade corta, dói, mas também pode ser gostosinha.

Saudade de um amigo. De um amor. De uma roupa. De uma época. De uma música. De algo que não volta mais. De algo que nunca foi assim.

Saudade de deitar no colo da mãe e ela acariciar teus cabelos. Saudade de ir ao teatro infantil com o pai. Saudade de criar mil brincadeiras com o irmão, de brigar e depois fazer as pazes. De ser recebida na porta pela cachorrinha.

Saudade de namorar. De ficar noiva. De organizar o casamento. De casar.

Saudade de não ter filhos. Da gravidez. De ver Ana Elisa bem pequenininha.

Saudade de ver o avô pintando a casa. De ver a avó costurando. De comer batatinha na nonna antes de todo mundo.

Saudade, muita saudade, do nonno, velho marinheiro. Das histórias, das broncas, do sotaque, da mão firme.... de tanta coisa que nem dá pra contar.

Pois é, saudade é assim. Mas há coisas que a gente ainda consegue resgatar e não ficar só na saudade...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Larissa


Cena 1: Entrando na sala de aula.

Chego meio atrasada logo no primeiro dia de aula da faculdade. Olho ao redor. Vejo somente uma carteira vaga, bem ao lado da loira com cara de metida. Penso: "Ai Jesus, vou ter que sentar ali. Mas será só hoje, ainda bem. Amanhã chego mais cedo."

Cena 2: O trote.

Veteranos de outros cursos da faculdade (pois a minha era a primeira turma do meu curso) entram na sala e nos "convocam" para o trote.

Começam com brincadeiras leves, nada demais. Mas aí chega uma boneca inflável, e eu penso: "Coisa boa não há de ser". Dito e feito. Começam com brincadeiras bobas, das quais eu não estava nem um tico a fim de participar.

Outros veteranos entram na sala e perguntam: "Vamos levar alguns pro pedágio. Alguém se habilita?". A loira com cara de metida, mas já mostrando que não era tão metida assim, e eu , levantamos. Tudo pra não ter que ficar naquela sala.

Nos pintaram dos pés a cabeça, subimos na caçamba da pick up de um deles e fomos. Até que foi engraçado. E a loira me mostrou ser bem legalzinha.

Cena 3: A manobra.

De volta à faculdade, eu esperava meu namorado me buscar. A loira estava de carro e me pergunta: "Você pode me ajudar a tirar o carro? É que encostaram em mim, e sozinha não vou conseguir. O carro é meio grande"

Tá, claro que posso. Aí vi que ela tinha um carrão, último modelo, e dois outros carros grudados no dela.

Imaginem a cena: ambas sujas e pintadas, ela dentro do carro com o vidro aberto, e eu fora, gritando: "Vem pra trás... agora vira tudo pra direita e vai pra frente..." (rs).

Se alguém me dissesse que nesse dia eu ganharia mais que uma amiga, ganharia uma irmã, eu duvidaria. Mas ganhei. E de quebra minha filha ganhou uma madrinha! Amo tu, tatu!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não tem preço.


Sabem o que é amizade?

É a pessoa sair da sua cidade, há 2 horas daqui, com marido, filha, mala e cuia pra te visitar. E ainda por cima trazer presente pra você, pra sua guria e pro seu marido.

É uma outra pessoa que mora na Holanda deixar de visitar seus outros amigos no Brasil pra passar a tarde contigo, trazendo a filha a tira-colo também. E de quebra ainda preocupar-se em trazer um presente, diretamente da terra laranja, pra sua filha.

Eu não tenho nem palavras pra agradecer o carinho de vocês, viu.

Ontem o dia foi mara! Churras, tempo bom, filha e amiguinhas brincando (e brigando um tiquinho), bate-papo, risada e nenhuma preocupação!

Adoro vocês, de verdade!

P.S.: ainda de quebra ganhei o livro que o "Anônimo" sugeriu aqui, hihihi!

sábado, 21 de novembro de 2009

Experiência.


Sabem, hoje entendo perfeitamente quando dizem que o 2º filho dá menos trabalho que o 1º.

Na verdade, no 2º você já está calejado, já sabe lidar melhor com algumas questões que no 1º você não faz nem idéia!

(Não, não estou grávida, nem planejo um 2º filho. Isso é apenas uma constatação).

Quando tive Ana Elisa eu não tinha noção da missa metade. Eu sabia que ela mamaria, que acordaria de madrugada, mas nunca havia reparado no monte de outros cuidados que um recém-nascido requer.

Ainda na maternidade a enfermeira me perguntou: quer que eu te dê a nenê de qual lado?

Eu respondi: pode me dar até de ponta-cabeça! -rs-

A parte de pegar, trocar, dar banho, ninar eu sabia de cor e salteado. Tenho prática mesmo, nunca neguei. Mas, e dar de mamar? E levantar com pontos? Pois é, nisso eu não tinha prática, ninguém tem até parir.

Ana Elisa nasceu num sábado. Fomos pra casa na segunda. Até aí, tudo bem. Acordando de madrugada, marido levantando pra me dar ela no colo, dei peito, troquei, beleza. Em casa é que o bicho pega, meu nego.

No sábado seguinte ao nascimento foi o ó do borogodó. Dizem é o tal pico de desenvolvimento. Eu juro que não sei. Só sei que ela não dormiu!

Dei mamá, troquei, agasalhei, desagasalhei, dei um pouco de Nan (medo de ser fome), marido fez massagem pra cólicas... e nada!

Minha mãe chegou no domingo pra ajudar no almoço e encontrou 2 zumbis em casa. Socorro! Naquele momento eu queria chorar, queria voltar no tempo pra ter minhas noites de sono de volta, mas ao mesmo tempo queria entender o que aquela criaturazinha sentia, como poderia ajudá-la. Um turbilhão de emoções invade a mãe nessas horas, só Deus pra ajudar mesmo.

Bom, minha mãe ficou conosco o dia todo, pudemos descansar, Ana Elisa também cochilou bem (se bem que ela não dormia muito entre as mamadas, como já disse aqui)

De domingo pra segunda, uma maravilha. Acordou pra mamar, claro, mas depois da troca ela voltou a dormir como todo bom nenê. Achei que aquela noite tinha sido só um pesadelo, que minha pequena voltara a ser um anjo.

Mas estava enganada... De segunda pra terça ela não dormiu novamente. E quando digo não dormiu, é não dormiu mesmo! Ela mamava, eu trocava, punha no carrinho e deitava. Mal cochilava, ela acordava de novo. E eu fazia de tudo, e tudo se repetia, até que o dia clareou e ela dormiu 2 horas seguidas (ufa!).

Mamãe chegou pra nos buscar (não lembra? Leia de novo) e novamente encontrou zumbis. E justamente naquela terça eu tinha que ir ao GO tirar os pontos. Meu santo marido quase me arrastou pro médico. Eu cochilava onde encostava (ele também, afinal a noite foi longa pra todos nós).

Hoje achamos que na primeira noite de coruja Ana Elisa tinha fome. Logo constatamos que meu leite não era suficiente pra ela. Então, "se" eu tiver um 2º filho, na mala da maternidade eu levarei Aptamil e mamadeira.

E achamos que na segunda noite era frio, pois dormiu as 2 horas seguidas quando a colocamos na cama conosco. Então, embora todo mundo critique, "se" meu 2º filho nascesse num tempo frio ele iria pra cama conosco sim, pelo menos até se aquecer.

E tenho o dito!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Din don.


Toc toc.

Quem bate?

É o Natal!

Não se deram conta ainda que o Natal está aí? É verdade amigos, o bom velhinho já está se preparando pra entrar pela chaminé (ou pela porta, mais provavelmente) e isso é sinal de que o ano está acabando.

Lojas e ruas enfeitadas, mil comerciais sobre os presentes, cartinhas, presépio e toda parafernalha que faz parte dessa festa.

Eu adoro o Natal, sempre adorei. E, desde o ano passado, o Natal é ainda mais especial, pois tenho uma guriazinha em casa pra curtir, pra me mostrar quão linda é a vida, como Deus é grande e como Jesus se faz presente a cada dia.

Vou dizer que não gosto de presentes? Não sou hipócrita, todo mundo gosta. Mas sem esquecer do propósito maior, sem esquecer de reunir a família, sem esquecer do clima de paz, sem esquecer de dar um pouco a quem não tem nada e muito mais.

No meu antigo blog eu tinha um texto sobre os preparativos de Natal muito legal (e olha que geralmente não gosto do que escrevo). Quem sabe crio algo baseado nele. Vamos ver.

Enquanto isso, vá desenrolando o pisca-pisca e fazendo contagem regressiva!

P.S. Foto do Natal de 2007, quando meu irmão sabia que eu estava grávida e eu não. Não leu? Clique aqui.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

E foi assim...


Estava navegando por aí. Entrei num blog e cliquei num indicado. E nesse, cliquei em outro. E cheguei num blog de uma futura mamãe.

Ela conta da gravidez, de como é bom ter o marido por perto, participando de toda essa mudança, dos preparativos, etc e tal.

Pois bem. Eis que vi um trecho que me fez lembrar beeeeem da minha gravidez. Ela contava quão agitado foi o seu final de semana, mil compromissos, dormindo tarde e comendo fora de hora.

Pude ver nitidamente uma cena dessas. Marido e eu saindo de uma loja de decorações com rolos de faixa decorativa embaixo do braço, eu tento uma pequena vertigem e olhando pro relógio: duas da tarde.

Pudera, Tatiane. A essa hora você já deveria ter almoçado, filha de Deus.

E fomos ao shopping, o local mais perto dali. Quis comer na Vivenda do Camarão (frescurites de grávida que todos acabam concordando...rs). Só que a comida demorou, eu quase tendo um treco e ainda levando bronca do marido.

Precisava disso? Fala sério. A pessoa, com quase 8 meses de gravidez, precisa ficar batendo perna (mesmo com os coitadinhos dos pés inchados, pedindo arrego), entrar em mil lojas, passar do horário de comer e se estressar tanto?

Ai ai ai, merecia uns tapinhas, viu. Mas, quem é mãe, dá pra resistir a tantos encantos desse fabuloso mundo dos primeiros filhos? (digo dos primeiros porque aposto que quem tem mais filhos é bem mais light nos preparativos desses).

Quando eu chegava na segunda-feira reclamando de dor aqui e ali, contando o que fizemos no final de semana, era obrigada a ouvir: "Ué, você abusa esse tanto e não quer arcar com as consequências? Tenha dó!"

E é verdade verdadeira! O certo era ir devagar, uma coisa por vez, e ainda abrir mão de alguns compromissos quando estivesse exausta. Mas eu não, quis abraçar o mundo, mesmo que pagasse o preço depois.

Seja lá como for, não tenho do que me arrepender na minha gravidez. Fiz tudo o que quis, comprei tudo do meu gosto (e que coubesse no orçamento, claro), desfilei meu barrigão por aí e curti cada minutinho!

Agora, com Ana Elisa a tiracolo, estou mais comedida. Quer dizer, fui mais comedida enquanto ela era menor, precisava de um local mais quietinho pra dormir, levar mil papinhas e frutinhas, leite, mamadeira, mala e cuia. Como temos uma criança super bacana em casa, agora nos damos ao luxo de sairmos mais, ela come de tudo e nos viramos. Só me arrume um lugar pra trocar a fralda e tá tudo bem...rs.

Beijos nostálgicos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Guia prático


Guia muito prático para quem quer ter filhos

Exercícios práticos para treinamento de futuros papais e mamães (O grau de dificuldade de cada exercício é equivalente a tratar de uma criançacom um ano de idade):

1- Vestindo a roupinha: Compre um polvo vivo de bom tamanho e vá colocando, sem machucar a criatura, nesta ordem: fraldas, macaquinho, blusinha, calça, sapatinhos,casaquinho e touquinha. Não é permitido amarrar nenhum dos membros. Tempo de execução da tarefa: uma manhã inteira.

2- Comendo sopinha: Faça um buraquinho num melão, pendure o melão no teto com um barbante comprido e balance-o vigorosamente. Agora tente enfiar a colherinha com a sopa no buraquinho. Continue até ter enfiado pelo menos metade da sopa pelo buraquinho.. Despeje a outra metade no seu colo. Não é permitido gritar. Limpe o melão, limpe o chão, limpe as paredes, limpe o teto, limpe os móveis à volta. Vá tomar um banho. Tempo para execução da tarefa: uma tarde inteira.

3- Passeando com a criança: Vá para a pracinha mais próxima. Agache-se e pegue uma bituca de cigarro. Atire fora a bituca, dizendo com firmeza: NÃO. Agache-se e pegue um palito de picolé sujo. Atire fora o palito, dizendo com firmeza: NÃO. Agache-se e pegue um papel de bala. Atire fora o papel de bala, dizendo com firmeza: NÃO. Agache-se e pegue uma barata morta. Atire fora a barata morta, dizendo com firmeza: NÃO. Faça isso com todas as porcarias que encontrar no chão da pracinha. Tempo para execução: o dia inteiro.

4- Passando a noite com o bebê: Pegue um saco de arroz e passeie pela casa com ele no colo das 20 às 21horas. Deite o saco de arroz. Às 22:00 pegue novamente o saco e passeie com ele até às 23:00. Deite o saco e vá se deitar. Levante à 1:30 e passeie com o saco até 2:00. Deite o saco e você. Levante às 2:15 e vá ver a sessão corujão porque não consegue mais pegar no sono. Deite às3:00. Levante às 3:30, pegue o saco de arroz e passeie com ele até às4:15. Deitem-se os dois (cuidado para não usar o saco de travesseiro). Levante às 6:00 e pratique o exercício de alimentar o melão. É permitido chorar.

Repita tudo o que disser, pelo menos cinco vezes. Repita a palavra NÃO a cada 10 minutos, fazendo o gesto com o dedinho. Gaste uma parcela significativa do seu orçamento com leite em pó, fraldas, brinquedos, roupinhas. Passe semanas a fio sem transar, sem ir ao cinema, sem beber, sem sair com amigos. Não é permitido enlouquecer! Se resistir, está pronto para ter filhos!!!

(Quem tem filhos sabe, esse texto é muito verdadeiro... rs. Essa vida é uma loucura, mas uma loucura deliciosa!)

domingo, 15 de novembro de 2009

Festa, festa!


Boa noite meninada, tudo bem?

Por aqui tudo bem, mais ou menos bem...rs.

Ontem fomos a um casório. Estava muito legal, Ana Elisa andou por todo canto, dançou e encantou o povo. E eu revesando com o papis no papel de "segurança"...rs.

Hoje fomos ao 1º aniversário de uma amiguinha da Ana Elisa, a Larissa. Também estava show, a aniversariante uma fofura e Ana divertiu-se muito.

Ah, claro, tudo isso regado a muito suco e vários salgadinhos...rs.

Agora, tudo que é bom tem um lado chato.

Ontem estava uma noite linda, calor, e é claro que ligaram todos os ventiladores do salão.

E eu, toda na estica, tive que ficar atrás da pequena de salto (nem tão alto assim).

Resultado: dormi mal pacas, dor de garganta, de ouvido e de cabeça. E, pra completar, dores nas pernas e na lombar.

Como diz meu ilustríssimo "você não é mais uma garotinha".

É uma verdade, mas não gostei da constatação..... hunf!

Boa semana pra todos!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-feira 13

Pois é, se não me engano, essa é a 3ª sexta -feira 13 do ano.

Sinceramente, não ligo pra isso. Só me dou conta da data quando alguém fala: "Nossa, hoje é sexta 13".

Quebrou o copo? Viu o gato preto? Passou embaixo da escada?

Isso pode acontecer em qualquer dia do ano, posso garantir.

Bom, eu não acredito em bruxas, mas que existem, existem.

Beijos, sai urucubaca, e bom final de semana!!!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Torre de Babel.

Sabem o que é legal nas crianças bem pequenas, como a minha?

Pra elas idioma não é nada!

Podem falar em inglês, português, japonês, aramaico ou simplesmente fazer sinais.

Ou elas vão com a sua cara, ou não. Simples e fácil assim.

E diversão também é assim.

Nesse exato momento a minha pequena está assistindo um programa infantil japonês.

Isso mesmo, japonês! Ela agarrou o controle e parou nele.

São marionetes que ensinam várias coisas, mas juro que explicaria melhor se entendesse o que eles estão dizendo...rs.

Pra ela o que interessa são as cores e as músicas, e pra isso não depende de idioma.

Engraçado e fascinante isso, viu.

Tenho uma amiga, a Rose, que tem uma filha, Lisa, de 1 ano e 2 meses (nasceu no mesmo dia que a minha). O marido dela foi transferido pra Holanda. E lá foram eles, na época com uma guria de 3 meses junto.

Fico me perguntando: será que essa mistura de idiomas não vai dar um nó na cabecinha da nenê? Afinal, ela tem contato com português, holandês e inglês.

Mas que nada, acho que ela é a que mais entende de tudo um pouco em casa...rs. Rose contou que ela está contando até 3. Detalhe: em holandês. Isso sim é uma garota poliglota...rs.

Deixa eu assistir ao programa japonês com minha garotinha, quem sabe aprendo alguma coisa...rs.

Beijos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Afilhados.



Já contei pra vocês que somos padrinhos de 2 crianças lindas?


Bom, uma criança e uma nem tão criança mais...rs.


O que importa é que somos padrinhos e amamos isso!


Tentamos ser presentes ao máximo. É claro que essa vida corrida não nos permite estarmos sempre juntos, mas sempre que possível visitamos, convidamos pra virem a nossa casa, levamos pra passear, etc e tals.


O afilhado é o Mikael. Filho do melhor amigo do César, Thomaz, e da Carol. Uma graça de criança.


Logo que teve alta do hospital teve meningite. Jesus amado, imaginem a agonia de todos nós. Um serzinho tão indefeso internado, recebendo soro, não gosto nem de lembrar.


Mas Deus é grande, e ele ficou bom rapidinho!


Quando ele nasceu eu estava grávida da Ana Elisa, mas ainda não sabíamos o sexo. Assim que o peguei no colo, ainda na maternidade, ela mexeu na minha pança que parecia querer sair! Já era sinal de que seriam grandes amigos.


Hoje ele está com 1 ano e 7 meses, super ativo e inteligente. Só não quer muito colo, mas a Dinda entende...rs.


A afilhada é a Ana Beatriz, mais conhecida como Bia. Ela é filha de uma grande amiga minha, Tatiana, e filha do coração do Fabio. Digo isso porque com o pai dela tenho pouco contato. Então o Fabio acabou assumindo o cargo de compadre também...rs.


A história dela foi engraçada, mas muito bonita. Ela tinha 5 anos, ouvia todos falando dos padrinhos e começou a indagar a mãe. Porque ela não tinha padrinhos?


A mãe explicou que eles eram evangélicos quando ela nasceu, depois a mãe voltou a frequentar a igreja católica, mas a Bia já era grandinha e a idéia de batizá-la passou.


Minha comadre explicou o que era batismo e perguntou se ela queria ser batizada. Na mesma hora ela disse que sim. Minha comadre ia dar uma listinha com alguns nomes de quem ela poderia escolher para padrinhos (pois já era maiorzinha, nada mais justo escolher), e ela nem deixou a mãe começar:


"Mãe, eu quero a tia Tati e o tio César!"


A mãe ainda tentou argumentar, pois talvez mudasse de idéia ouvindo as sugestões. Ela bateu o pé:


"Mãe, nem precisa falar. Eu quero a tia Tati e o tio César e pronto!"


E assim foi. Imaginem nosso orgulho em sermos os escolhidos.


Hoje ela está com 11 anos. Fase difícil, muitas dúvidas e mudanças, mas é uma garota muito bacana!


Se você ainda não tem um afilhados, te digo: é bom demais da conta!!!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Desabrochar.

São Pedro resolveu dar uma trégua no calor. Mas não sei até quando isso vai durar.

Mas eu não tenho nenhuma restrição ao calor não. Na verdade, eu acho que temos aprender a gostar de todas as estações do ano, cada qual com suas peculiaridades.

Lá no fundinho, a minha preferida é a primavera. Primeiro, porque nasci nela (hihihi), segundo porque tudo parece mais belo, e isso me encanta! Os pássaros cantando, as árvores verdinhas, as flores desabrochando. Poético, né.

E por falar em desabrochar...

Minha pequena está andando! É, isso mesmo, andando!

Estou maravilhada com tudo isso. Cada pequeno passo dela é um passo enorme na evolução. Claro que ela ainda não anda com firmeza, nem o tempo todo. Ela engatinha, apóia em algum lugar pra levantar, dá uns passos segurando e, aí sim, larga e desembesta a andar.

Agora são mil olhos em cima dela, porque tudo torna-se risco. Ai Jesus, me acode!

Mas tô curtindo muito, de verdade. E ao mesmo tempo vai dando aquele apertozinho no coração, vejo que meu bebê não é mais tão bebê assim, que aos poucos vai ganhando independência e conquistando seu espaço no mundo.

Até outro dia eu rezava pra que ela me desse um pouco de sossego.

Mães, mães... vai entender!

Boa semana a todos!!!

domingo, 8 de novembro de 2009

Fotos.


Oie gentem, tudo bom com vocês?

Como foram de final de semana?

Por aqui tudo em ordem, grazadeus.

Ontem, niver de mamis, jantamos todos juntos. Pois é, ter família pequena tem suas vantagens, afinal numa só mesa juntamos a família toda...rs.

Hoje, passeios de família, visitas, essas coisas simples mas muito legais.

Sabem o que estou fazendo agora? Não, é claro que não...rs.

Estou organizando as pastas de fotos do meu computador. Eu aaaaaaaamo fotografia. Amo fotografar e ser fotografada. E agora, com uma guriazinha descobrindo o mundo, tudo é motivo de um flash!

Então vocês podem imaginar a quantidade de fotos que tenho aqui. E, como sou organizada (ou tento), cada uma vai pra uma pasta específica, depois é gravada e tals. Mas a vida corrida que levo nem sempre me permite fazer isso na hora, então baixo as fotos pra desocupar a câmera e agora estou deixando tudo em ordem.

Mas o mais legal de organizar fotos é rever um monte delas. Algumas que eu já havia até esquecido. E elas me remetem ao dia em que foram tiradas, ao sentimento da hora, e eu adoro isso!

Bom, deixa eu encurtar a conversa aqui e terminar meu serviço, pois ainda tenho muitas fotos pra organizar...rs.

Beijos, beijinhos e ótima semana! =)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mãe é mãe e ponto!

Ueba!!!!

Novo visual, mais bonitinho, mais a cara dessa que vos escreve.

Vi, brigaduuuuuuuuu!!!

Gente, estou adorando receber os comentários de vocês. Ver que alguém perde alguns minutinhos do seu dia pra ver o que tenho a dizer é muito bom!

Agora, recebi uma dica de leitura de um anônimo. Ah, queria tanto saber quem é você!

Bom, mas de qualquer forma vou atrás desse livro. E se você, anônimo, tiver, pode me emprestar? -rs-

Gentem, estou passando aqui, hoje, pra contar que amanhã é aniversário da mulher mais incrível que eu já conheci: minha mãe!

Não é porque é minha mãe não gente, mas a mulher é demais. Trabalha fora e dentro de casa e ainda consegue pique pra sentar no chão e brincar com a neta. Não é demais?!?!

Ela sempre foi Mãe com M maiúsculo mesmo. Daquelas que te levam e buscam nas mil atividades extras que você arranja, que corre atrás da sua roupa pro baile em cima da hora e ainda te leva pra lá, que te ajuda na lição de casa atrasada, pleno domingo a noite, que faz os trabalhos de educação artística pra que você não fique de recuperação, etc, etc.

Um exemplo claro de quão Mãe ela é aconteceu quando Ana Elisa nasceu. Vou resumir a história.

Parto marcado pras 7 da matina. Saímos de casa as 6h, e é claro que ela foi junto. Ficou morrendo de peninha de mim quando viu minha cara ao saber que ninguém poderia me acompanhar ao pré-parto. Ficou de plantão até a nenê nascer, e permaneceu lá, inabalável, até eu descer para o quarto. Me ajudou no banho, me trocou, como se eu fosse novamente sua bebê. Ficou no hospital até a última hora, quando o segurança passou intimando o povo a ir embora...rs.

E acham que foi só? Claro que não. O combinado inicial era que eu ficaria na minha casa. Ela ficaria comigo pela manhã, me mandaria o almoço, e minha sogra ficaria comigo a tarde. Morávamos num sobrado, sem chance de ficar subindo e descendo após uma cesárea.

Pois bem. No primeiro dia em casa fizemos isso. Ela quase ficou doida, tadinha. Tendo que cuidar da escola e ainda de mim, só se virando em mil!

No dia seguinte eu levei Ana pra tomar vacina no posto. E fiquei na casa dela. E vimos que esse esquema era legal. Ela poderia dar uma fugidinha pra me ver durante a tarde, prepararia algo pra eu comer e ainda me daria uma mão com a nenê.

E, desse dia em diante nossa rotina era assim: nenê mamava, eu ia tomar banho, marido ia tomar banho, ela chegava. Marido preparava meu café, eu dava banho na nenê (ela me ajudava com a roupa, água e tals) e íamos pra casa dela. E lá eu passava o dia, com direito a vitamina todo santo dia pra dar sustança ao leite...rs.

Quando o período da "dieta" acabou, juro que senti muita saudade desse ritual e da minha mãe cuidando de mim direto.

Mãe, você não existe! Feliz aniversário! Te amo cada vez mais, sempre!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Me empresta?

Você tem um livro bacana pra me emprestar?

Estou carecendo de uma boa leitura!

Terminei esses dias "Quando eu voltar a ser criança". Muito bom por sinal.

Agora quero algo novo. Não me pergunte o que, mas algo diferente.

Vasculhei a biblioteca de mamis, nada me chamou a atenção.

Meus passeios as livrarias dos shoppings, procurando bons livros com preços legais, acabaram!

Ana Elisa estando junto, os livros padecem! Ela acha que é mais um bloquinho pra riscar, amassar, rasgar...rs.

Então estou apelando aos amigos de nobre coração e bom gosto pra leitura. Por favor, me emprestem algo legal! Ah, e se tiver menos de 400 páginas eu agradeço...rs.

Juro que cuido direitinho e Ana Elisa não vai nem chegar perto!

Enquanto o livro não vem, vou lendo os blogs dos amigos...rs.

Beijo.
P.S.: meu simples irmão, de nobre coração, que vai todos os dias ao bosque recolher lenha, disse hoje que me ajudará a deixar esse blog mais "munitinho". Brigaduuuuuuuu!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Blog.



Sabem o que eu queria?


- Deixar esse espaço mais bonitinho, mais com a minha cara.


- Aprender a colocar aquele "clique aqui", e o leitor ir direto pra onde você indicou.


- Formatar os textos ao meu gosto, não ao gosto do editor deles.


- Ver o número de visitas, pois algumas pessoas não deixam comentários mas me dizem que leram (nem sempre dizem se gostaram...rs).


Enfim, queria ser menos burrinha aqui. Mas um dia chego lá!


Frase do feriado:


Vinícius: "A Tata tá com pressão alta e o médico aumentou a dose do remédio, né."


Mamis: "Ué, ela te contou isso?"


Vinícius: "Não, quem me contou foi o blog."


César: "Grogue? Que grogue???"


Eu que bebo e ele que fica de pileque?


Hahahahaha!


Beijos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Final de semana e feriado.

Oie people, vortemo!

Como foi o final de semana de vocês? E o feriado? Por aqui, tudo em riba!

O final de semana passamos em Santo Antônio de Posse. Antes que você me pergunte, esclareço. Fica perto de Holambra, Jaguariúna e arredores.

Quer saber mais? Ah, joga no Google, meu bem.

A casa é do padrinho da Ana Elisa, o Binho. E lá estavam, além da família dele (super 10, sempre), nossos amigos.

Durante o dia foi tudo delicioso! Sol, churras, piscina, papo, música, soneca na rede, Ana descobrindo tudo, etc e tals.

Mas a noite, Ana estranhou o lugar e dormiu meio mal. Mexeu-se muito a noite, rolava pra fora do colchão. Seria cômico se não fosse trágico...rs.

Mas valeu a pena, ô se valeu! Só de estar com pessoas que te fazem bem, vale a pena!

E ontem, 02/11, foi niver da minha vó.

Dona Vitorina, Totozinha para os íntimos, 85 anos (que ela não saiba que contei a idade).

Quando crescer, quero ficar igual a ela.

Só não pude aproveitar mais da festinha porque, pra variar, a minha amiga enxaqueca me visitou... meleca!

Bom restante de semana pra todos!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feriado!

Dizem que o Brasil é a terra do feriado.

Por isso eu amo essa terra!

Amanhã, pé na estrada. Interior, Sol (se São Pedro permitir), piscina, grama, churrasco, amigos, família, cuca fresca!

Volto na terça com notícias, se Deus quiser!

Beijos e bom feriado procês!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pressão 14 x 9.

Aos 25 anos fui internada com pressão alta.

Foi assim: estava na escola, hora do lanche das crianças. Uma chamou e fui ajudar. Sentei porque senti uma vertigem e caí dura! Imagina o pânico das crianças, achavam que eu tinha morrido (seria cômico se não fosse trágico).

Chegando ao PS, procedimento padrão: tira gotinha de sangue do dedo, põe termômetro, mede pressão. A médica até trocou de aparelho ao medir minha pressão, pois não era possível estar tão alta eu sendo tão nova e sem ter tido isso antes. Mesmo no novo aparelho, o resultado era o mesmo: a alta na casa dos 20 e poucos, socorro!

Na hora ela me encaminhou pra internação, pois queria descobrir a causa daquilo. E eu morrendo de fome, doida pra ir pra minha casinha, comer um macarrão e deitar. Mas que nada. Foram 3 longos dias naquele hospital.

Exames, questionário sobre minha saúde, comida ruim, mais exames, e tudo na companhia do papis, que largou tudo pra ficar comigo, enquanto marido trabalhava e só voltava a noite (meu pai sempre foi o companheirão quando fico doente, outro dia conto mais).

Pois bem, de lá pra cá o bom e velho Captopril faz parte da minha vida. E o cardiologista sempre pegando no meu pé: dieta, exercícios, cortar gordura, etc e blá blá blá.

Hoje tive consulta. A mesma ladainha de sempre e mais mil guias pra serem trocadas, autorizadas e depois fazer os exames. Pressão um pouco alterada. Resultado: aumento na dose do remédio.

Eu odeio remédios. E a minha listinha está aumentando. Me sinto velha, socorro!!!

P.S.: foto com papis (eu grávida).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sacolinha de Natal.

Um dia, a Lúcia (ex-vendedora de roupas daquela que levam na tua casa, massagista das melhores, dançarina de dança cigana, astróloga e amiga) ligou pra minha mãe e disse: Eunice, quer ajudar um orfanato com uma sacolinha de Natal?

Mamis logo quis mais detalhes. E então ela explicou como era.

Cada criança seria presenteada com um "kit", contendo: roupa, roupa íntima, meias, calçados, brinquedo, doce, material escolar e material de higiene (acho que só). Receberíamos os dados da criança, compraríamos tudo, embrulharíamos pra presente e elas receberiam perto do Natal. Pra maioria deles é o único presente, aliás.

Topamos, claro. E nesse ano mamis e eu "rachamos" a sacolinha, porque não sabíamos quanto ia sair essa brincadeira. Quando vimos que com muito menos do que imaginávamos poderíamos alegrar tanto uma criança, nos arrependemos de não termos pego uma sacola pra cada.

Pois bem, no ano seguinte veio o mesmo convite, e aceitamos na hora. Uma sacola pra cada uma de nós. É uma delícia comprar tudo, imaginar a carinha da criança recebendo e brincando!

No ano seguinte já nos preparamos. Além de pegarmos uma sacola pra cada, convidamos outras pessoas amigas a participarem. E no outro ano mais amigos. E assim sucessivamente, numa dízima periódica. (rs).

Paramos de pegar as sacolas através da Lúcia, que já tinha muitas pra controlar, e minha mãe começou a pegar diretamente com a representante do orfanato. Ano passado a sala de mamis ficou recheada de sacolas, coisa linda e emocionante de ver!

Esse ano estamos novamente colaborando com as sacolas. Muitos amigos já aceitaram ajudar. Fico imensamente feliz com isso, nem sei como agradecer!

Ficou interessado? Me mande um e-mail que eu separo uma sacolinha pra você também!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

- Cena da noite:
Marido chega em casa. Ana Elisa está zoneando a sala. Eu estou deitada no sofá, querendo que o mundo acabe em barranco.
Ele vem me dar um beijo e já fala: pode buscar o termômetro, você está com febre.
Me senti mal o dia todo, acho que acabei pegando o resfriado da Ana pra mim.
Ponho o termômetro e vou ao quarto buscar seiláoque.
Ele fala da sala: tá quanto?
Eu: quase 38ºC. (Ainda bem que agora tudo é pertim e não precisamos gritar...rs).
Quando volto pra sala ele já separou um remedinho e um copo dágua, pra garantir que eu tome...rs.
É ou não é um santo esse meu marido? Amo!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Transparência.


Se você me perguntar qual é a minha maior qualidade, respondo de prima: é a transparência.
Mas se me perguntar qual é o meu maior defeito, a resposta é a mesma: a transparência.
Por quê digo isso? Bem, digamos que as vezes isso me deixa em situações meio chatas.
Não sei fingir, meus olhos denunciam se estou gostando ou não. Fecho a cara e pronto, não há santo que me faça mais "sociável" pra agradar quem quer que seja.
Só que isso quando se é criança é visto de uma forma. Dizem que você bonitinha assim, geniosa, e pronto.
Mas quando crescemos... ai ai... Aí você é arrogante, metida, sem educação, e a lista de "elogios" por aí vai.
Caraca, pelamor, me conheçam antes de me julgarem!
Sou amiga pro que der e vier. Tento ser o mais presente possível. Reúno o povo (ou reunia, pelo menos), visito, ligo, mando torpedos , recados, enfim... Meus amigos não tem do que reclamar de mim.
E acho que minha família também não. Pra mim eles são prioridade, faço das tripas coração pra não deixar a peteca cair.
Mas não sou dessas que puxa papo no consultório médico (se bem que até isso mudou um pouco depois que Ana Elisa nasceu), não me enturmo tão fácil assim. Primeiro estudo terreno pra ver onde estou pisando.
Isso é bom? É ruim? Não sei, só sei que sou assim.
Prazer, essa é a Tatiane.

domingo, 25 de outubro de 2009

Inimaginável.

Se há um ano e pouco atrás alguém me dissesse:

- Que eu iria aproveitar o sábado de manhã para passar roupas;

- Que eu iria aproveitar o domingo de manhã para fazer uma limpezinha básica na casa;

- Que eu iria me preocupar se a roupa estava lavada, pra não faltar nada nas gavetas;

- Que eu iria me preocupar em comprar verduras, legumes e frutas todas as semanas;

- Que na minha geladeira não faltariam itens como: iogurte, suco de caixinha, aveia e afins;

- Que eu não ligaria pra alguém mexendo nas minhas caixas e despejando todos os sapatos no chão;

- Que eu deixaria alguém mexer nos meus CD´s, inclusive os mais xodós;

- Que eu abriria mão de assistir meus seriados favoritos e colocaria nos canais de desenhos;

- Que eu ouviria Palavra Cantada, Cocoricó, Xuxa e Backyardigans um zilhão de vezes e não ficaria irritada;

- Que eu teria que diminuir drásticamente meu tempo na Internet pra poder dar conta de tudo;

- Que eu me preocuparia em fazer um jantar balanceado, sem comer lanche quase todo dia da semana;

- Que eu pensaria 2 vezes antes de sair, preocupada com trocadores, brinquedos, etc e tal...

Enfim, se alguém me dissesse que eu abriria mão de quase tudo o que eu gosto por conta de um serzinho com menos de 1 metro, poucos dentes, mas com o sorriso mais encantador que já vi, eu diria: você está louco!

Mas essa aí acima listada sou eu nesse prezado momento. E sabe o que é mais louco? EU NÃO LIGO!

Ela engatinha, então vamos limpar!

Ela suja muita roupa, então vamos lavar e passar!

Ela come, então vamos oferecer coisas saudáveis. Mas algumas besteirinhas não fazem mal.

Ela só sabe amar! Então o que eu faço? Amo, incondicionalmente e absurdamente, como eu sempre ouvi dizer que as mães amam, mas não imaginava antes de me tornar uma!
P.S.: não sou super-mulher. Aliás, estou longe disso. Também me sinto cansada, as vezes de saco cheio. Mas essa nova realidade não me "estressa" tanto como achei que pudesse acontecer. Claro que as vezes queria uma empregada pra fazer tudo e só brincar com minha pequena, mas já que não dá...rs.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A primeira ultra a gente nunca esquece...


... voltando a contar de quando descobri que estava grávida.


Logo após saber, pela boca do enfermeiro, que estava grávida, liguei pra minha mãe pra contar a notícia. Ela ficou super feliz!

E continuamos a espalhar a notícia. Todo mundo radiante, afinal quem imaginava que, após 6 anos de casamento, iríamos encomendar um herdeiro? (como se pra isso tivesse prazo de validade...rs).

Naquele dia minha prima, minha nonna e eu fomos ao shopping da Praia Grande, pois o tempo estava horroroso. Minha nonna preocupada comigo, querendo que eu comesse algo diferente a qualquer custo...rs. (Nesse dia nem tive vontade de nada, mas depois, ai ai...)

Pois bem, na volta passamos no laboratório. Já estava fechado! Jesus amado, quem aguentava aquilo? Eu só teria certeza com o laudo em mãos!

No dia seguinte, bem cedo, lá fomos nós novamente. E peguei o laudo. E é claro que deu positivo mesmo (embora a gente ache que estará escrito "positivo", não está. Temos que comparar as taxas hormonais e tals).

Mas se eu contar que, ainda assim tive minhas dúvidas, vocês acreditam? Pois é a mais pura verdade! Ainda assim duvidei. Ainda assim achei que as cólicas eram sinal de menstruação a caminho, que os enjôos eram porque eu tenho estômago fraco, e mil desculpas pra todos os sintomas.

Voltei pra Santo André (home sweet home). Estava com um plano de saúde novo, que não cobriria o parto (quem imaginava uma gravidez?). Aí veio o dilema: qual ginecologista acompanharia minha gestação?

Optamos por um médico particular, o Dr. Luiz Osório, super bem recomendado e com um ponto muito favorável: tinha um aparelho de ultrassonografia no consultório!

E lá fomos nós, marido e eu. A enfermeira me pesou (pula essa parte) e mediu a pressão. Me deitou na maca e fiquei esperando o médico. Ele é um doce, me deixou super tranquila, me fez algumas perguntas e começou o exame.

Nessa hora caiu minha ficha, ali eu soube que realmente iria ser mãe e uma felicidade inacreditavemente absurda me invadiu: aquele feijãozinho ali, dentro de mim, com um coraçãozinho batendo a mil! Nossa, isso não tem nem como explicar, é uma sensação muito doida e maravilhosa!

Essa US foi realizada no dia 12 de fevereiro de 2008. Ana Elisa (até então meu feijão) estava com 9 semanas e 4 dias de gestação. Media 3 cm (imaginem o tamanho do coração!) e eu, com todo mal estar, me sentia a mulher mais privilegiada e feliz do mundo!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Verdadeira amizade.

Quando temos um filho, automaticamente, descobrimos quem são nossos verdadeiros amigos.

Nossa vida muda drasticamente, e é claro que não dá pra acompanhar o pique dos que não tem filhos. Mal dá pra acompanhar o pique dos que tem filhos já maiores.

Não vamos mais pro barzinho num sábado a tarde, sem hora pra voltar pra casa.

Não somos mais os donos da casa "ponto de encontro", pois logo cedo o som tem que ficar bem baixinho.

Não podemos mais fazer "bate-volta" só pra tomar um chopp com alguém.

Não somos os últimos a sairmos da festa de aniversário.

Não podemos mais dar carona pra quem precisar, pois metade do banco traseiro do carro está ocupado pela cadeirinha do bebê, e a outra metade: ou está cheia de bolsas, ou tem a mãe sentada.

Não topamos comer uma pizza na casa de alguém sem prévio aviso.

Enfim, não podemos um monte de coisas. Tudo tem que ser planejado, com antecedência de preferência, pois sair com uma criança pequena requer alguns cuidados (isso sendo a mãe menos chata possível).

Mas tudo bem. Os amigos que ficam são os que verdadeiramente importam. São aqueles que tentam marcar um programa bem caseiro pra que todos possam participar, são aqueles que te visitam só pra ver se está tudo bem, são aqueles que ligam no meio da semana, são aqueles que ficam com a tua cria pra você poder ir ao banheiro em paz.

Esses sim são os amigos, aqueles que guardamos do lado esquerdo do peito.

Mas os filhos nos trazem novos amigos, aqueles que vieram justamente porque um anjinho chegaria à nossa vida.

Aparecem das mais diferentes maneiras, inclusive pela Internet. Isso mesmo, você leu certo. Ganhei amigos graças a Internet.

Mulheres que estavam grávidas na mesma época que eu, que tiveram seus filhos, e nessa louca jornada partilhamos o turbilhão de sentimentos que só as grávidas e as recém-mamães sabem.

Isso nos aproxima de uma tal forma que nem Freud explica. E ficamos mais próximas, e mais, e viramos amigas. E amigas mesmo, daquelas pra quem você conta um segredo sem medo, que leva sua filha pra brincar junto, que vai na festinha de aniversário, etc e tals.

Não vou listar aqui os velhos amigos que permaneceram em nossas vidas, muito menos citar os nomes dos novos. Mas com certeza eles sabem de quem estou falando.

A vocês, muito obrigada. Por tudo. De todo coração!!!

P.S.: a foto ilustrativa é da minha suuuuuper amiga e madrinha da Ana, a Larissa. Todo mundo sabe que ela é amigona, então ninguém fica com ciúmes...rs.