Aos 25 anos fui internada com pressão alta.
Foi assim: estava na escola, hora do lanche das crianças. Uma chamou e fui ajudar. Sentei porque senti uma vertigem e caí dura! Imagina o pânico das crianças, achavam que eu tinha morrido (seria cômico se não fosse trágico).
Chegando ao PS, procedimento padrão: tira gotinha de sangue do dedo, põe termômetro, mede pressão. A médica até trocou de aparelho ao medir minha pressão, pois não era possível estar tão alta eu sendo tão nova e sem ter tido isso antes. Mesmo no novo aparelho, o resultado era o mesmo: a alta na casa dos 20 e poucos, socorro!
Na hora ela me encaminhou pra internação, pois queria descobrir a causa daquilo. E eu morrendo de fome, doida pra ir pra minha casinha, comer um macarrão e deitar. Mas que nada. Foram 3 longos dias naquele hospital.
Exames, questionário sobre minha saúde, comida ruim, mais exames, e tudo na companhia do papis, que largou tudo pra ficar comigo, enquanto marido trabalhava e só voltava a noite (meu pai sempre foi o companheirão quando fico doente, outro dia conto mais).
Pois bem, de lá pra cá o bom e velho Captopril faz parte da minha vida. E o cardiologista sempre pegando no meu pé: dieta, exercícios, cortar gordura, etc e blá blá blá.
Hoje tive consulta. A mesma ladainha de sempre e mais mil guias pra serem trocadas, autorizadas e depois fazer os exames. Pressão um pouco alterada. Resultado: aumento na dose do remédio.
Eu odeio remédios. E a minha listinha está aumentando. Me sinto velha, socorro!!!
P.S.: foto com papis (eu grávida).
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