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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Mini-mim



Engraçado como as coisas mudam.
 
Quando minha filha era menor, eu vivia fazendo posts mentais, geralmente contando alguma nova peripécia dela. E, assim que tinha um tempinho, vinha correndo escrever.
 
E agora? Agora até tenho algumas ideias, mas elas passam. Não sento pra escrever nada. Mas não significa que registrar os avanços tenha perdido a importância. Talvez a minha paciência é que tenha diminuído na mesma proporção que ela cresceu.
 
Acho lindo cada nova conquista. Escrever o próprio nome, o meu, o do papai. E agora em letra cursiva. O nome dos melhores amigos. Essa descoberta é incrível e abre um leque na cabecinha dela, e de todas as crianças. Toda letra, em todo lugar, tem que ser lida. Observada. E dai-me paciência pra explicar que não consigo ler um filme legendado em voz alta.
 
Arrumar a cama. Vestir-se e despir-se sozinha. Calçar e amarrar os próprios sapatos. Guardar cada coisa em seu lugar. Cuidar do caderno da lição de casa. Escovar os dentes. Tomar banho. Enxugar-se. São alguns exemplos de coisas que faz sem ajuda (embora há itens que precise da supervisão de um adulto, claro. Um dia banho sozinha, no outro a mamãe dá uma "geral"...rs).
 
Cria. Monta. Atua. Mamãe e filhinha. Médica. Princesa. A imaginação é muito fértil, e eu apoio muito isso tudo.
 
Há momentos de super maturidade, como negociando voltar a usar batom (que estava de castigo porque foi malcriada). Há momentos de infantilidade, como chorar porque mandei escovar os dentes antes de deitar e ela quer só dormir. Mas, ela é criança! Então, temos que lidar com os picos.
 
É minha amiga e companheira. Curte filmes comigo, e gosta das músicas que escolho. Mas de vez em quando me pede pra mudar a estação do rádio. Entramos em acordo.
 
Quer ser como eu. Roupas e sapatos. Quanto mais "par de vasos", melhor! Eu me derreto! E, exatamente por ter uma mini-mim me observando o tempo todo, tenho que ser o melhor que puder. Tenho muitas falhas, mas quem não tem?
 
Enfim... Ela está crescendo. Rápido demais, aliás. Mas amo cada vez mais, se é que isso é possível. :)
 

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