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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Alalaô!

Eu amo Carnaval! Sempre amei, desde que me conheço por gente. Sempre fui de "pular" Carnaval.

Minha mãe me levava ao salão da igreja na matinê de Carnaval. O salão era dividido ao meio: crianças de 0 a 10 anos ficavam de um lado; acima de 11 iam para o outro lado.

No lado dos menores a diversão era basicamente recolher confete do chão para jogar novamente...rs. E eu fui lá durante algum tempo para fazer isso também, além de comer o pastel de queijo que era uma delícia...rs. Dançava, jogava confete, recolhia do chão, jogava de novo, dançava, pedia um pastel... E assim íamos.

No lado dos maiores a coisa era diferente. Os meninos faziam uma roda e dançavam parados. As meninas faziam uma outra roda, dentro daquela, e dançavam enquanto a roda girava. Deu pra entender? Se um menino gostasse de você, ele dava um jeito de mexer no seu cabelo, ou na sua mão, e se você quisesse dançar junto era só pegar na mão dele e seguir a roda que girava. E pronto. Era toda essa a paquera no alto dos meus 11 anos...rs.

Mas eu, amante de Carnaval, ia mais pra dançar mesmo! Não estava muito interessada em dançar com um menino. Confesso que até dancei, mas não era meu objetivo. 

Eu fui crescendo, os bailes no salão da igreja foram acabando, e eu migrei para as matinês do clube. Lá não tinha essa organização toda, mas era igualmente animado. 

Até que um dia minhas amigas me convidaram para o baile do clube a noite, das 23h às 4h. Eu pedi para minha mãe, implorei, prometi limpar a casa por um mês (sim, é verdade... hahaha), e ela acabou deixando. Ela levava a tropa toda (aliás ela sempre era a mãetorista da rodada a cada saída, e fazia com gosto. Isso dá um outro post), e meu pai buscava (e sim, sempre era ele também. Ambos vão pro céu...rs). E lá íamos nós dançar até o Sol raiar!

Então... comecei a namorar. Namoro sério. (Comecei a namorar aos 15 anos... pula essa parte...rs). E nos bailes os "meninos" não eram tão inocentes como na igreja. Eles atacavam mesmo. E eu só ia para dançar. E começou a não dar mais certo. Meu namorado (hoje marido) não é ciumento, mas pra tudo há limite. E paramos de frequentar.

Passamos anos sem pular Carnaval, viajávamos ou ficávamos em casa mesmo. E eu babando na televisão, doida pra estar na Avenida ou atrás de algum trio em Salvador. Em um ano, levamos minhas cunhadas para um baile e foi bem legal. E depois disso, fomos várias vezes com elas à matinê de outro clube. Momentos em que eu me acabava de dançar e podia aproveitar a festa que sempre gostei.

O tempo passou. As coisas mudaram. Casamos. Engravidei e tive minha princesa. E não é que a danadinha também gosta do ziriguidum telecoteco?!?! No começo, confesso que usava a menina como pretexto para frequentar as matinês e me acabava junto a outras mães na mesma condição....rs. Mas agora ela gosta pra valer! Dança, curte, conta os dias pra chegar! E eu me vejo muito nela, em mais esse gosto em comum.

Então, Carnaval batendo à porta, o que vocês farão? Gostam de pular? Eu vou ali levar minha companheira de folia na matinê e já volto! Beijos!

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