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sexta-feira, 24 de junho de 2016

"Eu creio..."



Estava aqui pensando em como as coisas mudam.

Dia 30 de abril. Minha avó estava debilitada, mas fez questão de ir ao aniversário do bisneto. Ficou quieta, mas lúcida. Subiu a rua de braços dados com a minha filha.

Dia 09 escrevi aqui sobre como ela estava frágil. Dia 10 ela foi internada.

Foram 28 dias internadas, com duas vezes onde os médicos a desenganaram por causa de uma grave infecção nos pulmões. Foram alguns dias na UTI, outros na semi, e muitos no quarto. Foram dias de revezamento familiar, para que ela não ficasse sozinha. Foram momentos de medo, de esperança, de fé, de cansaço, de descoberta de uma força que não sabíamos ter.

Depois disso, a alta, que nos pegou totalmente de surpresa. Foi uma adaptação da casa, pra receber uma pessoa acamada, que requer cuidados constantes e que a olhem de perto. Foram momentos de incertezas e descobertas.

Estamos caminhando, aprendendo, confiando, pedindo. Estamos unidos. Ela alterna momentos de sonolência, de ausência, de lucidez. Mas ela está viva! E enquanto há vida, há esperança.

"Eu creio, Senhor. Mas aumentai a minha fé."

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