RSS

terça-feira, 22 de maio de 2012

Leoa.




Sabe quando te diziam: "Espera só você ser mãe, vai ver como é"? Pois é, a gente aprende que é assim mesmo. Coisas que nos pareciam de um jeito são totalmente diferentes quando são conosco.

E uma das coisas que mais grita é: faça comigo, mas não faça com a minha filha.

Pode me chamar do que quiser, pode me ignorar, pode não me convidar, pode prometer e não cumprir, pode brigar comigo, pode falar mal de mim na minha frente ou pelas costas... Enfim, comigo pode.

Mas, pelo amor de Deus e para preservar seus dentes, não mexa com a minha filha.

Não a chame de nada feio, porque ela ainda não sabe responder a altura. Não a ignore, porque, se ela gosta de você, vai sentir. Não a trate mal, porque ela vai achar que o problema é com ela (quando na verdade você é mal educado). Se a convidar, a receba bem. Se prometer, cumpra (ela pode não se dar conta agora, mas uma hora a ficha cai e ela vai perceber que você não tem palavra). Não brigue com ela, porque ela leva isso muito a sério e ficará magoada. Não fale mal dela, afinal é um anjo inocente que não vê maldade nas pessoas.

Enfim, não desconte o seu descontentamento nela, ou em qual criança for. Porque, meu caro, o caldo entorna.

A filha é minha e eu defendo com unhas e dentes. Entendido?

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O primeiro.




Quando se está grávida do primeiro filho não se tem a dimensão da coisa. A mãe imagina isso ou aquilo, mas não sabe ao certo a responsabilidade está assumindo.

Tudo o que você fizer ou disser será observado e, posteriormente, imitado. Das suas escolhas à mesa ao seu jeito de lidar com sentimentos, está tudo sendo captado.

Mas tem uma parte desses pequenos que é deles, talvez já nasça com eles, e que é difícil mudar.

Minha filha é extremamente avessa a experimentar novidades. Se vamos ao parquinho, ela brinca naquilo que já conhece. Eu incentivo a ir em outros brinquedos, tentar e conhecer, mas ela se recusa. Então, às vezes, levo meio na marra (e todo mundo me olha como sendo a madrasta da Branca de Neve), e o que acontece? Ela gosta e pede bis! Mas, se eu não forço um pouco, ela continua nos brinquedos de sempre, porque novidade nesse ramo não é com ela.

Outra coisa que ela não gosta de experimentar é no ramo da culinária. E eu sou adepta daquela máxima: "Não diga que não gosta se não conhece". Então, também forçando, faço experimentar. E ela gosta em 99,9% das vezes.

Mas há coisas que eu acho que tenho que respeitar e não forço. Por exemplo, ela prefere ficar conosco na sala a brincar sozinha no quarto (que é ao lado). Ela traz algum brinquedo pra sala e fica conosco. Sei que há crianças na idade dela que já faz do quarto sua fortaleza, mas não é o caso dela. Se eu acho ruim? Claro que não, desde que guarde tudo depois. E essa é outra característica dela, brinca com uma coisa de cada vez e guarda depois, porque detesta bagunça (mamãe agradece...rs).

Se eu fosse citar item por item, esse post não teria fim...rs. Só mencionei algumas coisas para que tenham noção. E a dificuldade é achar o meio termo pra tudo. Tenho que respeitar o jeito dela, mas incentivar pra que experimente algumas novidades, sem esquecer que adulto é quem manda na casa. Sacaram a profundidade da coisa?...rs.

E na casa de vocês, como funciona? Pais mandam e criança obedece? Criança manda e pais obedecem? Há um pouco de cada? Nenhuma das anteriores?...rs.

Boa reflexão pro final de semana, não é? =)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Dia das Mães.




O Dia das Mães está aí, batendo à porta. Concordo que é uma forma de aumentar as vendas, que devemos viver bem e comemorar com nossas mães sem ter data, mas que adoro, adoro.

Aprendi a ser mãe sendo, simples assim. Acertando, errando, errando tentando acertar, batendo a cabeça, lendo, me informando, compartilhando experiências, amando e amando ainda mais.

Sou o tipo de mãe linha dura, mas que adora deitar na cama e fazer cócegas.

Que anda de tênis a semana inteira, mas não dispensa uma boa produção.

Que incentiva a boa alimentação, mas não vê mal em comer uma besteirinha de vez em quando.

Que ouve músicas infantis, mas que põe músicas "do seu tempo" e dança junto pela sala.

Que acha que nem toda conversa é para criança participar, mas incentiva o diálogo aberto.

Que gosta de passear no parque, mas não dispensa um shopping.

Que preza pela limpeza e organização da sala, mas não liga se tiver que catar pipocas pelo chão, depois de um filminho.

Que organiza os brinquedos por tipo, mas monta uma casa pra todas as bonecas, ocupando a sala inteira.

Que não gosta de choro "fingido", mas que não segura as lágrimas que teimam em sair.

E assim, assado, aqui e acolá, sou a mãe que sou. Com uma pitadinha das mães que me ensinaram nessa vida (a minha mãe, a minha avó, a minha nonna e a mãe do meu marido).

Se você, assim como eu, é uma mãe bacana, mas que sempre acha que pode aprender mais, aproveite esse dia na companhia dos que mais ama. Afinal, quem disse que ser mãe seria fácil?

Feliz Dia das Mães!!!