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terça-feira, 6 de agosto de 2013

O tempo de cada um.



Desde que estava grávida faço parte de um grupo de mães. Ele foi formado no finado Orkut, migrou pro Facebook, e muitas amizades se firmaram fora dali. Falo com muitas daquelas mães particularmente, e conheço várias pessoalmente. Algumas posso considerar minhas amigas. Mas não é disso que vim falar.
 
Quando os bebês nasceram, nasceram as dúvidas. E trocávamos muitas informações. E pra muitas coisas há um "padrão" estabelecido nos livros e afins: idade média pra firmar cabeça, rolar, sentar, engatinhar, andar, começar a falar, aparecerem os primeiros dentes, e por aí vai.
 
Mas conforme eles vão crescendo, esse parâmetro vai ficando cada vez mais difícil. E como vamos nos basear? Eu, na minha humilde opinião, acho que devemos usar o bom senso, que está sempre na moda...rs.
 
Cada criança tem suas dificuldades pra algumas coisas, e facilidades pra outras. E devemos incentivá-las a tentar o que não conseguem, mas elogiar o que já fazem.
 
Claro que, ainda assim, os manuais dão alguns parâmetros. Mas estão longe de servirem plenamente de guia na educação dos nossos filhos. Afinal, há uma lista infindável de coisas que estão começando a fazerem sozinhos, outras tantas que ainda não conseguem, e ainda um montão que já fazem "com o pé nas costas". Então, não há como comparar.
 
Ajudar com pequenos afazeres domésticos, amarrar cadarços, escovar os dentes, tomar banho, se enxugar, se trocar, se limpar no banheiro, pentear os cabelos, lavar as mãos, escrever pequenas palavras, ler pequenas palavras, andar de bicicleta sem rodinhas, dormir na cama sem gradinha, dormir no quarto sozinho, comer de garfo e faca, etecéteraetal...
 
Minha filha faz muitas dessas atividades, com seus 4 anos e 11 meses. Algumas melhor que as outras. Mas não faz tudo. E o que eu acho? Que está ótimo! Porque, de verdade, muitas dessas coisas ela começou a fazer por conta própria. Aprendeu na escola, me pediu ajuda ou ficou observando e fez. Não forcei, foi fazendo naturalmente. E acho que foi a melhor coisa, porque não foi uma coisa chata e traumática.
 
Então continuarei assim. Se chegar a hora de começar com alguma atividade, vou analisar se acho que está pronta. Conversaremos. E respeitarei seu tempo, assim como o desfralde, ou dormir na cama, ou seja lá o que for.
 
E assim vamos vivendo e sendo felizes. Mas cada um com seu cada qual, não é mesmo?

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