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terça-feira, 29 de março de 2011

6 anos...

... que meu marinheiro preferido deixou os mares daqui pra morar no céu.

O tempo é cruel, implacável.

Nuns dias, parece que foi ontem. Lembro da última vez que nos vimos, de como ele estava fraquinho, de como me prometeu comer uma pizza num outro dia, que os óculos pareciam imensos no rosto magro, mas ele não se entregava. Até para ir ao hospital quis carregar sua mala.

Lembro dele forte, nos levando ao parque da cidade, nos comprando um sorvete, usando sua inconfundível boina pra não tomar sereno, me dando aqueles tapas nas costas (cumprimento tipicamente italiano), me preparando um drink antes do almoço (groselha na taça...rs), me dando camarões fritos (que eu continuo amando), me deixando experimentar ostras (que eu adorei), contando suas histórias do mar, da guerra, da vida... A vida na Itália, a vida no Brasil, histórias sem fim.

Mas, noutros dias, parece que faz uma eternidade que ele se foi. Saudade do abraço. Saudade até do seu jeitão sério. Saudade do sotaque inconfundível. Saudade sem fim...

Nonno, sua lembrança está vivinha, bem vivinha, e ninguém me tira isso!

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