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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Considerações.

Muito se falou e se leu nesses dias sobre o movimento das mães denominado "Mamaço". Quer saber mais? Clique na palavra e vá direto ao link da Folha, que fala mais sobre o assunto.

Acompanhei vários blogs que defenderam o direito de amamentar livremente, onde quer que seja. E também vi alguns (poucos) que acham que o Itaú Cultural tem lá seu direito de ter suas regras do que pode ou não pode fazer em suas dependências.

Pensei, pensei e cheguei a algumas conclusões. Partilho algumas com vocês:

- Talvez o Itaú Cultural devesse ter alguma sala reservada para que as mães dêem de mamar mais a vontade, sem precisar sentar em qualquer lugar pra saciar a fome de seu rebento.

- Nenê não escolhe hora e nem lugar pra mamar, isso é fato. Então os organizadores também deveriam ter usado de bom senso pra lidar com a questão.

- Mães unidas jamais serão vencidas. Eles mexeram com a raça mais unida e ciente do seu papel na sociedade. Cada vez mais as mães lutam por uma maternidade mais natural, com parto normal e amamentação em livre demanda a todo custo. Então, estava na cara que elas (digo elas porque não fiz parte do movimento) fariam algo a respeito.

- As redes sociais estão abertas a todo tipo de gente. Nunca se sabe se a foto é um álbum de família ou um doido pedófilo. Talvez a triagem deva ser melhor feita.

- Não postei foto amamentando por 3 motivos. Primeiro é que não tenho nenhuma no meu computador, somente impressa. Segundo porque consegui amamentar tão pouco tempo que mal deu pra tirar fotos. Terceiro porque não me sentia a vontade amamentando em público, que dirá pedir pra alguém ficar fotografando. Sair de casa, pra mim, era um martírio. Só em pensar que ela podia querer mamar enquanto estivéssemos fora de casa me dava agonia. Eu tinha muita dificuldade na amamentação, não dava pra simplesmente tirar a peitola, botar na boca da criança e cobrí-la com uma manta. Tinha toda uma técnica, todo um jeito, e não era no meio do supermercado que eu faria aquilo.

Mas esse "pudor" é meu, não quero que ninguém concorde e nem que apoie. Acho super válido as mães lutarem por aquilo que acreditam e sejam ouvidas. Mas isso não quer dizer que todos precisem concordar. Afinal, vivemos numa democracia, ou não?

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