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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Decidida.

Imagem daqui: www.lafcolecionaveis.com.br
 
 
Eu sou de libra. Ana Elisa é de virgem.
 
Eu sou a indecisão em pessoa. Agora, adulta, até que aprendi a ser mais objetiva e escolher de acordo com o que preciso. Mas a duras penas. Escolher entre dois sapatos sempre foi um drama. E isso pra tudo. Tu-do.
 
Ana Elisa é decidida. Sabe o que quer e ponto. E isso vem desde bem pequena. Mas a gente não entendia bem que aquilo era dela, era decisão. Agora, dá pra ver claramente que isso é dela, faz parte da sua personalidade, pois expressa sem sombra de dúvidas o que deseja.
 
Acho isso legal, mas não consigo influenciá-la muito...rs. Se eu quero que vá com determinada roupa, eu escolho e não deixo nem que veja outras. Se eu acho que dá pra ela dar um pitaco, escolho umas 2 ou 3 opções, e ela escolhe. Se eu deixo aberto, ela já sabe o que quer, antes mesmo que eu sugira alguma coisa.
 
Essa decisão, agora, vem em pequenas coisas. Mas no futuro sei que será bom, pois eu já sofri bastante com essa indecisão sem fim. Por exemplo:
 
- Quando fomos ao interior, visitar minha sogra, tinha uma feirinha de artesanato na praça da cidade. Em uma das barraquinhas, um milhão de arquinhos (tiaras, ou como chamem). Enquanto eu estava ali, babando em todos, mostrando esse e aquele, ela já apontava: "Mãe, é aquele ali que eu quero". (A vovó tinha dito que escolhesse um). E eu mostrava esse, e aquele, e mais outro. E ela: "Mãe, já escolhi. É aquele ali." Simples assim.
 
- Num domingo, fomos passear numa cidade vizinha e passeamos em outra feirinha de artesanato (haja bolso...rs). Encontramos uma senhorinha super simpática que faz roupinhas para Barbies. Uma mais linda que a outra. O papai falou que ela escolhesse uma. Enquanto eu babava nas mais frufruzentas, ela disse na lata: "A de dança do ventre. E vermelha.". E eu, como sempre, quis deixar a menina em dúvida. Mas ela não mudou de ideia e trouxemos a que escolheu.
 
- Essa semana estávamos programando voltar nessa feirinha. O papai falou que, se ela continuasse se comportando (foi uma semana maravilhosa em comportamento. Aleluia!...rs) iria comprar mais uma roupinha. Ela pensou por um momento e falou: "Sabe, acho que quero a roupa do Ken (ela tem um estilo praia, que veio só de bermudão), porque agora tá frio e ele não tem roupa." Eu falei que tudo bem, mas se ela quisesse pensar e mudasse de ideia, tudo bem. E ela: "Não mãe. Quero a do Ken mesmo. A Barbie tá vestida e pode esperar." Me enche de orgulho essa menina!
 
Quando eu, Tatiane, iria decidir isso assim, rápido e naturalmente? Ficaria duas horas e meia na barraca da senhora vendo as roupas e mudando de ideia. Mas ela não, grazadeus...rs.
 
Não acho que crianças devam decidir tudo. Há decisões que cabem aos pais, ou ao adulto responsável, e ponto. Não adianta chorar e nem discutir. Mas acho que, nessa altura, com quase 5 anos, ela já pode tomar pequenas decisões.
 
Entenderam? =)

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