Era uma vez uma bebê linda, saudável e cheia de apetite. Logo que o pediatra mandou introduzir frutas à sua alimentação, experimentou vários tipos e gostou de todos.
Comia uma banana nanica inteirinha. Primeiro, amassadinha. Depois, dando mordidinhas com seus lindos dentinhos.
Comia meio mamão papaia num piscar de olhos. Se a mamãe oferecesse, comia quase inteiro.
Enfim, comia a fruta que fosse e não fazia careta para nenhuma.
Daí essa bebê começou a crescer, continuou linda, saudável e cheia de apetite. Mas agora seu paladar era muito mais seletivo. E, quando aprendeu a falar, começou a explicar o motivo de não querer as frutas: (textos traduzidos pro "adultês)
- Banana é pro macaco, não pra criança;
- Mamão é muito mole, não gosto;
- Maçã só se for sem casca, senão tem bicho;
-Pêra só se for molinha, dura tem bicho;
- Morango só se for com iogurte, ou com açúcar, ou ainda com chocolate, senão é ruim;
E formou sua listinha de frutas preferidas (as únicas que come), variando as que ficam em primeiro lugar: maçã (sem casca), pêra (mole); morango (misturado), manga, uva, laranja, mexerica, goiaba (sem semente) e eu acho que é só.
Essa menina, vendo um DVD da Xuxa começou a comentar uma música, que falava da importância das frutas:
- Hum, banana, eu adoro!
- Hum, mamão, é uma delícia!
- Caqui é muito bom!
E por aí vai.
Daí eu digo: entender a importância das frutas é muito legal. Mas dizer que come já são outros quinhentos...rs.
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