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segunda-feira, 4 de julho de 2011

A quase-volta das que já foram.

Há certas experiências na vida materna que são traumatizantes e enlouquecedoras mais difíceis que outras.

Quando Ana Elisa era bebezica e mamava de 1 em 1 hora, eu achei que ela explodiria de tanto leite. Mas aí o pediatra aconselhou dar a chupeta, porque não era fome, e sim aquela vontade de sugar pra ficar tranquila. E eu, morrendo de medo, dei a bendita. Ela recusou de início, mas depois pegou e foi uma beleza.

Daí, maaaaais pra frente, achei que era hora de começar a tirar a chupeta, e pesquisei mil formas de fazer isso sem ter que ser um processo triste pra minha filha. E, antes que eu pusesse quaisquer deles em prática, ela largou. Uma noite não pediu, depois pediu, e não pediu mais e eu nunca mais ofereci.

Eu achei que seria um processo lento, sofri por antecipação (ah vá, jura? Tatiane, você nem é disso...rs), mas foi tranquilo e indolor pra ambas as partes.

Até outro dia eu ainda tinha 3 chupetas escondidas no fundo do armário, pra qualquer eventualidade (leia-se: berros madrugada adentro pedindo a bendita). E achei que já podia jogá-las fora. 

Peguei as caixinhas, abri uma a uma, olhei bem, lembrei de tantas e tantas coisas. E aí, enquanto eu tentava escondê-las na roupa pra poder jogar sem que a pequena cria visse, ela chegou no quarto.

Mãe, que cê tem aí? Nada filha.

Tem sim, dêxa vê. E eu abri umas das caixinhas.

Ela olhou, olhou e falou: Mãe, eu quelo!

Eu fiquei pálida e aterrorizada! Será que teria que inventar alguma história mentirosa fantástica que justificasse ainda ter 3 chupetas guardadas e ter que jogá-las no lixo? Então, perguntei:

O que você quer, filha? A caixinha mãe, pá gadá binquedo.

Ufa! Essa foi por pouco...rs.

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