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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Crescer.

Eu, quando era criança, não via a hora de ser adolescente. E, quando era adolescente, não via a hora de ser adulta. E, quando fiquei adulta, queria voltar a ser criança.

Com quase todo mundo é assim, não é mesmo? Por isso faço de tudo para que a infância da minha filha seja feliz, para que ela tenha ótimas recordações, assim como eu tenho.

Porque na minha época (velha é a vovózinha...rs) o que as crianças e adolescentes faziam para se sentirem mais velhas? Se maquiavam um pouco, pediam um sapato de saltinho pra mãe, iam às matinês das danceterias, ouviam as músicas da moda, e por aí vai. Claro que algumas exageravam, mas é por isso que existem pais, para limitar os excessos.

Hoje o que vejo são crianças pulando direto pra fase adulta. Maquiagem de boate pra irem à escola, chapinha todos os dias, fumam, bebem, usam roupas chamativas demais, saltos imensos, saem à noite e ficam até de madrugada na rua, iniciam muito cedo a vida sexual, e por ai vai.

O que eu sinto dessas crianças? Pena, muita pena. E desses pais? Raiva, muita raiva. Claro que é uma fase difícil, mas se não for imposto um limite, eles sempre acham que podem tudo a qualquer hora. E olha que eu tenho exemplos próximos que não me deixam mentir.

Não tem aquele ditado: "É de pequeno que se endireita o pepino"? Pois é, fazendo a coisa certa desde pequenos a tendência é terem um crescimento feliz e sem tanta necessidade de excessos para chamarem atenção. Pais tem que ser pais, acima de amigos, e impor limites faz parte de suas atribuições. Pense nisso.

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