Sabem qual meu sonho de consumo possível? Comprar uma secadora à gás e um climatizador pros quartos.
Porque com esse frio as roupas não secam, e a cesta só vai ficando cada vez mais, e mais, e mais cheia. Chega uma hora que ninguém tem mais roupa limpa no guarda-roupa, e até calça pula brejo a filha tem que usar...rs. E não bastasse isso, não tem um cômodo da casa quentinho, a cama fica gelada e entrar (e sair) do banho é um tormento! Hum, talvez não queira mais um climatizador, e sim um sistema de calefação na casa toda...rs.
Sabem qual meu sonho de consumo realizável quando eu ganhar na loteria? Ter uma casa no Sul e outra no Norte do Brasil.
No verão, fico no Sul. Um calorzinho agradável, nada de suar em bicas, nada de passar mal e nem de ficar procurando ambientes com ar condicionado (e passar mal da rinite depois...rs). E no inverno, fico no Norte. Nada de usar 5 blusas ao mesmo tempo, nem de usar 2 meias, nem de encapotar a filha pra ir à escola, nem de dormir com 3 cobertores, nem nada disso.
Mas, enquanto isso não acontece, continuo só sonhando e pesquisando o preço da secadora...rs.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
1 ano.
O primeiro ano de acontecimentos que mudam a vida da gente são os mais difíceis.
Mesmo que sejam acontecimentos alegres, a adaptação não é fácil. Exemplo:
- O primeiro ano de casamento. É uma delícia, mas também o mais problemático. Se o casal não tem uma estrutura legal, acaba separando-se justamente nessa fase. São duas pessoas diferentes, criadas de maneiras diferentes e tendo que conviver e dividir tudo. Não é mole.
- O primeiro ano de uma criança. São descobertas, desenvolvimento a mil, mas também o ano que nossa vida dá um giro absurdo. Você tem que aprender a lidar com aquele serzinho, com suas emoções e não deixar a peteca cair.
Mas, quando o acontecimento é triste, o primeiro ano é ainda pior. Hoje faz 1 ano que minha nonna virou estrelinha. Nem consegui absorver isso ainda. Parece que ainda vou vê-la em casa, que ainda vou comer suas delícias culinárias, que ainda vou ganhar aquele abraço que só ela sabia dar, que ainda vou ouvir suas histórias da Itália, e por aí vai.
A dor ameniza, claro. Mas a saudade não diminuiu nem um pouquinho...
Mesmo que sejam acontecimentos alegres, a adaptação não é fácil. Exemplo:
- O primeiro ano de casamento. É uma delícia, mas também o mais problemático. Se o casal não tem uma estrutura legal, acaba separando-se justamente nessa fase. São duas pessoas diferentes, criadas de maneiras diferentes e tendo que conviver e dividir tudo. Não é mole.
- O primeiro ano de uma criança. São descobertas, desenvolvimento a mil, mas também o ano que nossa vida dá um giro absurdo. Você tem que aprender a lidar com aquele serzinho, com suas emoções e não deixar a peteca cair.
Mas, quando o acontecimento é triste, o primeiro ano é ainda pior. Hoje faz 1 ano que minha nonna virou estrelinha. Nem consegui absorver isso ainda. Parece que ainda vou vê-la em casa, que ainda vou comer suas delícias culinárias, que ainda vou ganhar aquele abraço que só ela sabia dar, que ainda vou ouvir suas histórias da Itália, e por aí vai.
A dor ameniza, claro. Mas a saudade não diminuiu nem um pouquinho...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Curtas do feriado.
Prima vendo fantasias no computador. Primo em cima pra ver também. Ana Elisa, que não é boba nem nada, também quer xeretar. E qual a melhor forma de pedir licença?
Sai da fente, cabeção. (Juro, juro, que ela aprendeu isso com os primos mais velhos. E seria cômico, se não fosse trágico...rs).
_____________________________________________________________
Na entrada da cidade onde a vovó mora, após infindáveis horas de viagem:
Papai, tamos chegano na casa da vovó Malia. Isso, vila aqui e vai pa fente. (Como é que ela já gravou o caminhoque nem eu gravei ainda ?)
_____________________________________________________________
Ao chegarmos em casa:
Ponto mamãe, zá chegamos (ela fala os plurais certinho, coisa fofa). Agola, vamos volta pa vovó Malia? (Claro, ela mora logo ali, há 5 horas de viagem. Vamos voltar sim...rs)
Sai da fente, cabeção. (Juro, juro, que ela aprendeu isso com os primos mais velhos. E seria cômico, se não fosse trágico...rs).
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Na entrada da cidade onde a vovó mora, após infindáveis horas de viagem:
Papai, tamos chegano na casa da vovó Malia. Isso, vila aqui e vai pa fente. (Como é que ela já gravou o caminho
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Ao chegarmos em casa:
Ponto mamãe, zá chegamos (ela fala os plurais certinho, coisa fofa). Agola, vamos volta pa vovó Malia? (Claro, ela mora logo ali, há 5 horas de viagem. Vamos voltar sim...rs)
Para lembrar:
Ana,
Experiência.,
Filhos.,
Transparência.
sábado, 25 de junho de 2011
Dica.
Despausa.
Feriado. Família reunida na casa da sogra.
Passo aqui só para deixar uma dica: assistimos Carros 2 na última quinta-feira e A-DO-RA-MOS!!!
Em algumas cenas, Ana Elisa ficou com medo ou desinteressada. Mas em poucos momentos. Na maior parte do filme ela ficou vidrada na telona. Claro que o pacote de pipoca ajudou a mantê-la na poltrona...rs.
Pausa novamente até a volta do feriado.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Selinho.
Recebi da Ana um selinho fofo!
Dessa vez não somos nós quem respondemos, e sim os filhotes. Adorei!
E lá vão as perguntas e as respostas da dona Ana Elisa. Levem em consideração que ela não tem nem 3 anos ainda...rs.
1. Minha mamãe é... Deliciosa. (Tô me achando...rs)
2. Minha mamãe gosta de... Sopa.
3. Que cheiro a mamãe tem...Gostoso.
4. Mamãe gosta de comer... Sopa (Só tem sopa nessa casa...rs)
5. Onde gostamos de passear... No shopping
6. Ela trabalha... No escritório (há controvérsias...rs)
7. O que a mamãe mais gosta de fazer... Letrinhas (?)
8. A mamãe fica brava quando eu... Corto o cabelo (verdade, surtei)
9. O que mais gosto na mamãe... Ela é fofa. (E ela é linda)
10. Um presente para a mamãe: Batom.
A regra é indicar 10 blogs, mas vou deixar aberto pra quem quiser copiar, porque adoro democracia...rs.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Curtas - parte 6
Mamãe, o papai tabala no quitólio?
Trabalha filha, o papai trabalha no escritório.
E a mamãe não tabala no quitólio?
Não filha, a mamãe não trabalha no escritório.
Que bom, mamãe é só mamãe.
(É, mamãe é só mamãe. E mais umas 483 funções não remuneradas...rs)
__________________________________________________________
Filha, amanhã você vai nadar pra todo mundo ver. O papai e a mamãe querem ver você nadar bem bonito.
Ai mamãe, você zá viu nadá bem bonito.
__________________________________________________________
Mamãe, a Lisa vem bincá comigo di novo?
Vem filha, um dia ela vem.
E ela foi pa casa dela?
Foi filha, foi pra casa dela.
Ah, que bom, amanhã ela vem.
(Não fosse a casa da Lisa na Holanda...rs)
Trabalha filha, o papai trabalha no escritório.
E a mamãe não tabala no quitólio?
Não filha, a mamãe não trabalha no escritório.
Que bom, mamãe é só mamãe.
(É, mamãe é só mamãe. E mais umas 483 funções não remuneradas...rs)
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Filha, amanhã você vai nadar pra todo mundo ver. O papai e a mamãe querem ver você nadar bem bonito.
Ai mamãe, você zá viu nadá bem bonito.
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Mamãe, a Lisa vem bincá comigo di novo?
Vem filha, um dia ela vem.
E ela foi pa casa dela?
Foi filha, foi pra casa dela.
Ah, que bom, amanhã ela vem.
(Não fosse a casa da Lisa na Holanda...rs)
Para lembrar:
Ana,
Experiência.,
Filhos.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Metade.
Estamos na metade do ano.
Vocês tem noção de como o tempo está passando rápido demais?
Como diria o ditado: "Os dias são longos, os anos são curtos."
Então dá licença que vou ali viver um pouquinho e volto depois...rs.
Vocês tem noção de como o tempo está passando rápido demais?
Como diria o ditado: "Os dias são longos, os anos são curtos."
Então dá licença que vou ali viver um pouquinho e volto depois...rs.
Para lembrar:
Tati.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Dia dos namorados.
Eu acho engraçado como as pessoas comemoram certas datas. E uma delas é o Dia dos Namorados.
Brigam o ano inteiro. Mal se olham. Não dão um beijo nem para desejar boa noite. E daí no dia 12 de junho trocam presentes, saem para jantar fora e até encaram a fila no Motel.
Para mim, assim como no dia das mães, dos pais, das crianças e etecétera, dia dos namorados é todo dia. Ficar junto, se dar bem, não deixar que as discordâncias cotidianas acabem com o bom humor, dar um presentinho só para demonstrar seu carinho. Essas coisas precisam de data específica? Eu acho que não...
Então, coloquemos o amor na frente dos problemas e tornemos todos os dias enamorados!
Brigam o ano inteiro. Mal se olham. Não dão um beijo nem para desejar boa noite. E daí no dia 12 de junho trocam presentes, saem para jantar fora e até encaram a fila no Motel.
Para mim, assim como no dia das mães, dos pais, das crianças e etecétera, dia dos namorados é todo dia. Ficar junto, se dar bem, não deixar que as discordâncias cotidianas acabem com o bom humor, dar um presentinho só para demonstrar seu carinho. Essas coisas precisam de data específica? Eu acho que não...
Então, coloquemos o amor na frente dos problemas e tornemos todos os dias enamorados!
Para lembrar:
Tati.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Salada de frutas.
Era uma vez uma bebê linda, saudável e cheia de apetite. Logo que o pediatra mandou introduzir frutas à sua alimentação, experimentou vários tipos e gostou de todos.
Comia uma banana nanica inteirinha. Primeiro, amassadinha. Depois, dando mordidinhas com seus lindos dentinhos.
Comia meio mamão papaia num piscar de olhos. Se a mamãe oferecesse, comia quase inteiro.
Enfim, comia a fruta que fosse e não fazia careta para nenhuma.
Daí essa bebê começou a crescer, continuou linda, saudável e cheia de apetite. Mas agora seu paladar era muito mais seletivo. E, quando aprendeu a falar, começou a explicar o motivo de não querer as frutas: (textos traduzidos pro "adultês)
- Banana é pro macaco, não pra criança;
- Mamão é muito mole, não gosto;
- Maçã só se for sem casca, senão tem bicho;
-Pêra só se for molinha, dura tem bicho;
- Morango só se for com iogurte, ou com açúcar, ou ainda com chocolate, senão é ruim;
E formou sua listinha de frutas preferidas (as únicas que come), variando as que ficam em primeiro lugar: maçã (sem casca), pêra (mole); morango (misturado), manga, uva, laranja, mexerica, goiaba (sem semente) e eu acho que é só.
Essa menina, vendo um DVD da Xuxa começou a comentar uma música, que falava da importância das frutas:
- Hum, banana, eu adoro!
- Hum, mamão, é uma delícia!
- Caqui é muito bom!
E por aí vai.
Daí eu digo: entender a importância das frutas é muito legal. Mas dizer que come já são outros quinhentos...rs.
Comia uma banana nanica inteirinha. Primeiro, amassadinha. Depois, dando mordidinhas com seus lindos dentinhos.
Comia meio mamão papaia num piscar de olhos. Se a mamãe oferecesse, comia quase inteiro.
Enfim, comia a fruta que fosse e não fazia careta para nenhuma.
Daí essa bebê começou a crescer, continuou linda, saudável e cheia de apetite. Mas agora seu paladar era muito mais seletivo. E, quando aprendeu a falar, começou a explicar o motivo de não querer as frutas: (textos traduzidos pro "adultês)
- Banana é pro macaco, não pra criança;
- Mamão é muito mole, não gosto;
- Maçã só se for sem casca, senão tem bicho;
-Pêra só se for molinha, dura tem bicho;
- Morango só se for com iogurte, ou com açúcar, ou ainda com chocolate, senão é ruim;
E formou sua listinha de frutas preferidas (as únicas que come), variando as que ficam em primeiro lugar: maçã (sem casca), pêra (mole); morango (misturado), manga, uva, laranja, mexerica, goiaba (sem semente) e eu acho que é só.
Essa menina, vendo um DVD da Xuxa começou a comentar uma música, que falava da importância das frutas:
- Hum, banana, eu adoro!
- Hum, mamão, é uma delícia!
- Caqui é muito bom!
E por aí vai.
Daí eu digo: entender a importância das frutas é muito legal. Mas dizer que come já são outros quinhentos...rs.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Reflexão...
Primeiro, eu li o post da Carol. Me identifiquei, viajei no tempo e fiquei com o coração apertadinho por ela e por todas as mães de recém-nascidos. Parece que foi há séculos que me sentia exatamente assim...
Depois, li o post da Dani e também fiquei com dó, porque sei como é horrível ficar sem dormir. E ela ainda tem duas pra cuidar. Meu Deus...
E então li o post da Roberta e vi que é assim mesmo. A gente tenta ser positiva, conta até mentirinhas pra amenizar o caos que é ter filho pequeno em casa.
Uns mais, outros menos trabalho... mas é punk a coisa. A minha completou 2 anos e 9 meses e ainda tem seus poréns, fazer o quê?
Então, se você acha que ter filhos é um mar de rosas sempre, melhor desistir da ideia...
Depois, li o post da Dani e também fiquei com dó, porque sei como é horrível ficar sem dormir. E ela ainda tem duas pra cuidar. Meu Deus...
E então li o post da Roberta e vi que é assim mesmo. A gente tenta ser positiva, conta até mentirinhas pra amenizar o caos que é ter filho pequeno em casa.
Uns mais, outros menos trabalho... mas é punk a coisa. A minha completou 2 anos e 9 meses e ainda tem seus poréns, fazer o quê?
Então, se você acha que ter filhos é um mar de rosas sempre, melhor desistir da ideia...
Para lembrar:
Experiência.,
Filhos.,
Mãe,
Transparência.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Refeições.
Minha filha é boa de boca, grazadeus. Mas há pratos que ela batizou com esse ou aquele nome e não adianta corrigí-la. Não é que ela não saiba o que é, não é que ela não saiba falar, mas ela gosta de chamar diferente.
- Tudo, absolutamente tudo que vai molho vermelho é macarrão. Mesmo que seja panqueca. Mesmo que seja arroz. Pra ela é macarrão.
- Adora comida japonesa, e fica falando que quer comer peixinho. Mas quando chega lá, chama o sashimi de frango. E sabe que não é frango, mas pede pelo frango...rs. Gosta dos bolinhos de queijo, e não quer os com minhoca...rs. E come aquele arroz branco puro! Eca!
- Pede pra colocar sal no feijão. E todos me olham espantados! Mal sabem que sal é farinha...rs. Sei lá onde aprendeu a gostar de farinha, mas gosta...rs.
- Uva é uva. Jabuticaba é uva. E não se discute.
- Peito de peru é peru. Presunto é peru. Salame é peru. E vai tudo pra pancinha...rs.
Eu corrijo, explico, mas acho uma graça esse vocabulário próprio!
- Tudo, absolutamente tudo que vai molho vermelho é macarrão. Mesmo que seja panqueca. Mesmo que seja arroz. Pra ela é macarrão.
- Adora comida japonesa, e fica falando que quer comer peixinho. Mas quando chega lá, chama o sashimi de frango. E sabe que não é frango, mas pede pelo frango...rs. Gosta dos bolinhos de queijo, e não quer os com minhoca...rs. E come aquele arroz branco puro! Eca!
- Pede pra colocar sal no feijão. E todos me olham espantados! Mal sabem que sal é farinha...rs. Sei lá onde aprendeu a gostar de farinha, mas gosta...rs.
- Uva é uva. Jabuticaba é uva. E não se discute.
- Peito de peru é peru. Presunto é peru. Salame é peru. E vai tudo pra pancinha...rs.
Eu corrijo, explico, mas acho uma graça esse vocabulário próprio!
Para lembrar:
Ana
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Recordar é viver.
Estava eu separando o uniforme para minha pequena ir à escola no dia seguinte quando me lembrei de fatos da minha época escolar. Nada demais, mas daqueles fatos que nos dão saudade de uma época que não volta. Como diria o ditado, época em que eu era feliz e não sabia. Ou sabia, mas inventava problemas porque não tinha nada melhor pra fazer.
Estudei da 1ª à 8ª série na mesma escola, uma unidade do SESI. Lá aprendi a ser gente, formei meu caráter, fiz amigose odiei algumas pessoas, tive aulas de tudo quanto foi coisa (desde artes industriais à educação moral e cívica- e se me chamar de velha vai apanhar...rs).
Toda 5ª feira nos reuníamos no pátio para entoarmos o Hino Nacional. Era regido (isso, regido mesmo) pela professora de história Mieko. E graças a ela nós aprendemos a maioria dos Hinos, desde o Nacional ao da Pátria, passando pelo Hino da nossa cidade. Patriotismo em primeiro lugar.
A escola tinha regras muito, muito rígidas. Só entrávamos de uniforme (exceto quem teve seu uniforme levado pela enchente...rs): calça e jaqueta azuis claros (Smurf´s mesmo), camiseta branca com emblema, meias brancas sem qualquer detalhe de outra cor (e sim, até isso era fiscalizado) e tênis azul marinho. Quando eu estava na 5ª série o uniforme mudou para: calça e jaqueta pretas, com um friso vermelho, camiseta branca, meias brancas e tênis preto. Nada de boné, nem brinco para os meninos, nem meia de bichinhos, nem nada de nada.
E nos dias de muito frio só era liberada blusa preta ou branca, por baixo da jaqueta. E ai daquele que não cumprisse isso. Era levado à diretoria e assinava o livro negro (que eu nem sei se era negro mesmo porque nunca assinei, grazadeus).
Com toda essa rigidez é óbvio que odiávamos o uniforme. E adorávamos um dia específico do ano. Na semana das crianças, na 6ª feira, éramos liberados do uniforme e podíamos ir com a roupa que quiséssemos.
Nem preciso dizer que era o acontecimento do ano! A semana toda pensando em que roupa usar, que meia, que tênis. Pensava tanto que chegava no tal dia ainda sem saber o que usar. E era um desfile de moda, cada um podendo usar seu estilo, mostrar sua personalidade através do que vestia. Mas na 2ª feira tudo voltava ao normal e éramos um bando de pessoas iguais.
Hoje é claro que entendo o uso do uniforme, e adoro. Nada como acordar, vestir o uniforme sem precisar pensar muito e ir pra galera. Mas no alto dos meus 12 anos eu odiava a tal "farda", não via a hora de sair daquela escola pra vestir o que eu quisesse. Tolinha...rs.
Estudei da 1ª à 8ª série na mesma escola, uma unidade do SESI. Lá aprendi a ser gente, formei meu caráter, fiz amigos
Toda 5ª feira nos reuníamos no pátio para entoarmos o Hino Nacional. Era regido (isso, regido mesmo) pela professora de história Mieko. E graças a ela nós aprendemos a maioria dos Hinos, desde o Nacional ao da Pátria, passando pelo Hino da nossa cidade. Patriotismo em primeiro lugar.
A escola tinha regras muito, muito rígidas. Só entrávamos de uniforme (exceto quem teve seu uniforme levado pela enchente...rs): calça e jaqueta azuis claros (Smurf´s mesmo), camiseta branca com emblema, meias brancas sem qualquer detalhe de outra cor (e sim, até isso era fiscalizado) e tênis azul marinho. Quando eu estava na 5ª série o uniforme mudou para: calça e jaqueta pretas, com um friso vermelho, camiseta branca, meias brancas e tênis preto. Nada de boné, nem brinco para os meninos, nem meia de bichinhos, nem nada de nada.
E nos dias de muito frio só era liberada blusa preta ou branca, por baixo da jaqueta. E ai daquele que não cumprisse isso. Era levado à diretoria e assinava o livro negro (que eu nem sei se era negro mesmo porque nunca assinei, grazadeus).
Com toda essa rigidez é óbvio que odiávamos o uniforme. E adorávamos um dia específico do ano. Na semana das crianças, na 6ª feira, éramos liberados do uniforme e podíamos ir com a roupa que quiséssemos.
Nem preciso dizer que era o acontecimento do ano! A semana toda pensando em que roupa usar, que meia, que tênis. Pensava tanto que chegava no tal dia ainda sem saber o que usar. E era um desfile de moda, cada um podendo usar seu estilo, mostrar sua personalidade através do que vestia. Mas na 2ª feira tudo voltava ao normal e éramos um bando de pessoas iguais.
Hoje é claro que entendo o uso do uniforme, e adoro. Nada como acordar, vestir o uniforme sem precisar pensar muito e ir pra galera. Mas no alto dos meus 12 anos eu odiava a tal "farda", não via a hora de sair daquela escola pra vestir o que eu quisesse. Tolinha...rs.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Experiência.
Quando se está grávida, não se tem a exata noção do trabalho que um bebê dá. E também não se tem noção do tamanho do amor que está nascendo.
Nas poucas noites que Ana Elisa passou em claro eu me desesperei. E buscava respostas. E fui informada de uns tais picos de crescimento. E comecei a seguir aquilo como uma religião.
Não dormiu de dia? Pode procurar um pico. Não mamou direito? Pode procurar um pico. E por aí vai.
Só que hoje, no alto dos meus quase 3 anos como mãe (sem contar o tempo de pancinha, claro), posso dizer com propriedade. CRIANÇA DÁ TRABALHO PORQUE DÁ TRABALHO. Ponto. Uns mais, outros menos, mas são seres frágeis que não sabem expressar o que sentem e precisam da sua total atenção e cuidado.
Há dias calmos, dias agitados, dias de sono e noites em claro. Criança não vem com manual de instrução.
O que fazer nessas horas de desespero? Use sua intuição, ouça seu coração.
Dicas de pessoas mais velhas ou de mães mais experientes valem a pena. Mas ouça e peneire o que lhe interessa. Faça com o seu filho do seu jeito, da forma que você acha melhor e assim, com erros e acertos, o vínculo entre você e seu bebê vai se estreitando.
Nota: não é porque a criança está crescendo que você vai saber tudo, há também os momentos de "pelamordedeus, alguém me ajuda!". Exemplo: domingo de manhã, você super gripada e sua cria querendo sua companhia na sala, porque acordou às 6 da matina e o sono foi embora. Que se vai fazer?
Nas poucas noites que Ana Elisa passou em claro eu me desesperei. E buscava respostas. E fui informada de uns tais picos de crescimento. E comecei a seguir aquilo como uma religião.
Não dormiu de dia? Pode procurar um pico. Não mamou direito? Pode procurar um pico. E por aí vai.
Só que hoje, no alto dos meus quase 3 anos como mãe (sem contar o tempo de pancinha, claro), posso dizer com propriedade. CRIANÇA DÁ TRABALHO PORQUE DÁ TRABALHO. Ponto. Uns mais, outros menos, mas são seres frágeis que não sabem expressar o que sentem e precisam da sua total atenção e cuidado.
Há dias calmos, dias agitados, dias de sono e noites em claro. Criança não vem com manual de instrução.
O que fazer nessas horas de desespero? Use sua intuição, ouça seu coração.
Dicas de pessoas mais velhas ou de mães mais experientes valem a pena. Mas ouça e peneire o que lhe interessa. Faça com o seu filho do seu jeito, da forma que você acha melhor e assim, com erros e acertos, o vínculo entre você e seu bebê vai se estreitando.
Nota: não é porque a criança está crescendo que você vai saber tudo, há também os momentos de "pelamordedeus, alguém me ajuda!". Exemplo: domingo de manhã, você super gripada e sua cria querendo sua companhia na sala, porque acordou às 6 da matina e o sono foi embora. Que se vai fazer?
Para lembrar:
Experiência.,
Filhos.,
Gravidez.