- Cada vendedor que passava na praia ela prestava atenção. E depois, os que a agradavam, ela imitava o bordão. Pegava a sua cadeirinha, virava de lado, arrastava pela areia e saía anunciando:
"Macaão é macaão, pexe é pexe" (Camarão é camarão, peixe é peixe)
" Ola o sanduíche natulal" (Não preciso traduzir...rs)
" Taminhoca! Taminhoca!" (Tapioca... hahaha)
- Ela adoooora sorvete, mas temos um combinado: não tomaria todos os dias (quando estava ventando eu não dava) e só tomaria das marcas "boas" (não dou daqueles de procedência duvidosa, só os Nestlés da vida e similares).
Daí, como ela já conhecia os carrinhos dos sorvetes "bons", quando passava um outro ela dizia em alto e bom som: "Mãe, esse não vô chupá poque é nojento". E eu
- Temos amizade com uma senhora que tem um carrinho na praia (carrinho é modo de falar, porque hoje são praticamente lanchonetes ambulantes...rs). Então, quando queria alguma coisa, ela me perguntava: "Mãe, posso í na Malia pedí uma cosa gotosa?" E, previamente combinada com a Maria sobre o que podia ou não, eu deixava e ficava de olho.
Ela chegava lá e pedia: "Malia, faz um suco bem delícia pa mim, po favô".
Agora, me digam: eles precisavam crescer mais que isso? Ô coisa fofa!
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