Outro dia li nalgum lugar uma coisa realmente verdadeira.
Quando se namora, perguntam quando vão noivar. Quando noivam, perguntam quando vão casar. Quando casam, perguntam quando vem o bebê. Quando vem o primeiro, perguntam quando vem o irmãozinho. Se tem um filho, é pouco. Se tem dois, é muito. Se tem três ou mais, você não tem juízo. Pra quê colocar tanta gente no mundo?
Isso prova que o ser humano é insatisfeito por natureza. E adooooora cuidar da vida alheia. Todos dizem não ter tempo pra nada, mas pra criticar o vizinho todo mundo dá um jeitinho. Que coisa feia, não?
Enquanto éramos casados sem filhos, parece que o povo não nos levava tão a sério. Éramos uma família de dois, sim, e isso não queria dizer que não tínhamos deveres e obrigações como toda família. Tudo bem, um casal sem filhos pode se dar ao luxo de encontrar amigos num bar em plena quarta-feira, chegar tarde em casa e descontar no final de semana, dormindo até o meio-dia. Mas suas obrigações, suas contas, o montão de coisas que acompanha a vida adulta não espera.
Aí tivemos Ana Elisa, e o povo começou a achar que, agora sim, viramos gente grande. Parece que ela foi o ingresso pro maravilhoso mundo da família, tendo que cumprir horários e regras de etiqueta pra quem tem crianças. Beleza.
Agora, percebo alguns narizes torcidos porque só temos uma filha. Caramba! E o que o povo em geral tem com isso, hein? Mãe de um é menos mãe que de três? Claro que mãe de um tem mais tempo pra se dedicar a ele, mas não tem menos preocupações que outra mãe. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa bem diferente.
Então, acho que vou comprar várias tartaruguinhas e dar de presente àqueles que gostam de cuidar da vida alheia. A tartaruga vive mais de 100 anos, a pessoa pode cuidar da vida do animalzinho e deixar a vida dos outros em paz...rs.
P.S.: Amanhã é Dia das Crianças. Presente material, pouco importa. Mas dê de presente um dia especial ao seu filho, com direito a muito carinho e muita bagunça!
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