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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um filho.

Outro dia li nalgum lugar uma coisa realmente verdadeira.

Quando se namora, perguntam quando vão noivar. Quando noivam, perguntam quando vão casar. Quando casam, perguntam quando vem o bebê. Quando vem o primeiro, perguntam quando vem o irmãozinho. Se tem um filho, é pouco. Se tem dois, é muito. Se tem três ou mais, você não tem juízo. Pra quê colocar tanta gente no mundo?

Isso prova que o ser humano é insatisfeito por natureza. E adooooora cuidar da vida alheia. Todos dizem não ter tempo pra nada, mas pra criticar o vizinho todo mundo dá um jeitinho. Que coisa feia, não?

Enquanto éramos casados sem filhos, parece que o povo não nos levava tão a sério. Éramos uma família de dois, sim, e isso não queria dizer que não tínhamos deveres e obrigações como toda família. Tudo bem, um casal sem filhos pode se dar ao luxo de encontrar amigos num bar em plena quarta-feira, chegar tarde em casa e descontar no final de semana, dormindo até o meio-dia. Mas suas obrigações, suas contas, o montão de coisas que acompanha a vida adulta não espera.

Aí tivemos Ana Elisa, e o povo começou a achar que, agora sim, viramos gente grande. Parece que ela foi o ingresso pro maravilhoso mundo da família, tendo que cumprir horários e regras de etiqueta pra quem tem crianças. Beleza.

Agora, percebo alguns narizes torcidos porque só temos uma filha. Caramba! E o que o povo em geral tem com isso, hein? Mãe de um é menos mãe que de três? Claro que mãe de um tem mais tempo pra se dedicar a ele, mas não tem menos preocupações que outra mãe. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa bem diferente.

Então, acho que vou comprar várias tartaruguinhas e dar de presente àqueles que gostam de cuidar da vida alheia. A tartaruga vive mais de 100 anos, a pessoa pode cuidar da vida do animalzinho e deixar a vida dos outros em paz...rs.

P.S.: Amanhã é Dia das Crianças. Presente material, pouco importa. Mas dê de presente um dia especial ao seu filho, com direito a muito carinho e muita bagunça!

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