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terça-feira, 29 de março de 2011

6 anos...

... que meu marinheiro preferido deixou os mares daqui pra morar no céu.

O tempo é cruel, implacável.

Nuns dias, parece que foi ontem. Lembro da última vez que nos vimos, de como ele estava fraquinho, de como me prometeu comer uma pizza num outro dia, que os óculos pareciam imensos no rosto magro, mas ele não se entregava. Até para ir ao hospital quis carregar sua mala.

Lembro dele forte, nos levando ao parque da cidade, nos comprando um sorvete, usando sua inconfundível boina pra não tomar sereno, me dando aqueles tapas nas costas (cumprimento tipicamente italiano), me preparando um drink antes do almoço (groselha na taça...rs), me dando camarões fritos (que eu continuo amando), me deixando experimentar ostras (que eu adorei), contando suas histórias do mar, da guerra, da vida... A vida na Itália, a vida no Brasil, histórias sem fim.

Mas, noutros dias, parece que faz uma eternidade que ele se foi. Saudade do abraço. Saudade até do seu jeitão sério. Saudade do sotaque inconfundível. Saudade sem fim...

Nonno, sua lembrança está vivinha, bem vivinha, e ninguém me tira isso!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Toda garota.

Li esse texto no blog da minha afilhada Ana Beatriz e achei muito fofo.

Toda Garota:

Já se arrependeu de ter cortado o cabelo,

já quebrou a unha,

já comeu chocolate ou sorvete pra matar a tristeza,

 já se apaixonou pela pessoa errada,

já brigou com a melhor amiga,

já se ferrou em alguma prova,

já se atrasou,

já ficou zangada sem motivo,

já chorou de tanto rir,

já duvidou de alguém,

já pensou bobeiras,

já teve pesadelos,

já ficou uma hora no telefone.

Toda garota tem um bicho de pelúcia,

acredita na amizade entre meninos e meninas,

tem um ídolo,

um livro preferido,

uma mania irritante,

um vício e uma paixão platônica.

Toda garota já correu riscos por uma pessoa que não mereceu.

Toda garota já se arrependeu, errou e brigou mesmo sabendo que estava errada.

E com tudo isso, todas ainda são diferentes

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mãe x Filhos.

Mãe é mãe. Única e insubstituível. E cada mãe faz o seu melhor e cria o seu filho da maneira que acha mais adequada.

Eu crio minha filha para o mundo. Crio para que seja uma cidadã, uma pessoa consciente e participativa. Parece exagero, mas a sementinha é plantada agora pra colher bons frutos amanhã.

Bom dia, com licença, obrigada, por favor... palavrinhas mágicas que, ali na frente, farão toda diferença. Roupa suja recolhida, copo na pia, brinquedos na caixa... organização começa agora, pra valorizar o que se tem.

Come besteiras, sim. Mas também legumes, verduras e frutas. Não quero citá-la como exemplo pra ninguém, mas acho que é uma menina bem bacaninha. =)

Mas há mães que criam seus filhos numa redoma. Não podem nada. Não comem nada. Não ajudam em nada. Se é certo ou errado, quem sou eu pra falar? Só que percebo que essas crianças superprotegidas estão saindo do controle.

Zero educação. Zero alimentação. Zero sociabilidade. Será que "proteger" os filhos de tudo que acontece ao seu redor é a melhor forma de educá-los?

Bom, acho que é só filosofia de botequim. Cada um que tire suas próprias conclusões, né.

Beijomeliga.

terça-feira, 22 de março de 2011

Curtas.

Ana Elisa, qual seu nome completo?
"Ana Elisa Fofa"

Tá, eu sei que você é fofa. Mas qual seu nome.
"Zá falei, né mamãe"

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Ana, fala com a nenê que tá na barriga da tia.
"Cadê olela dela, mãe?"

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Em casa, ao acordar:
"Não quelo í pá icola, mamãe. Quelo Casa."

Na escola, na hora de ir embora:
"Não quelo í imbola, mãe. Quelo ícola, quelo amigos."

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O que você fez de atividade hoje, filha?
"Um papai, uma mamãe e duas Anas"

Duas, filha?
"Sim, duas Anas fofas"

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Amigos, amigos.

Quem lê as baboseiras o que eu escrevo sabe o quanto valorizo minha família e meus amigos verdadeiros.

E tenho amigos do peito, irmãos mesmo, e que entraram na minha vida das mais variadas formas.

Amigos de infância, amigos da faculdade, conhecidos da infância que viraram amigos, amigos que deixaram de ser amigos e voltaram a ser amigos, etecéteraetal.

Mas hoje quero falar, especificamente, de um casal de amigos muito querido. Ela, conheci por causa da dança. Fizemos aula de dança do ventre numa mesma academia (da qual saí magoada, mas isso é outro caso), mas lá éramos apenas colegas de turma. Depois nos falamos, por acaso, e eu estava sem fazer aula. Ela me levou pra onde estava dançando e eu amei. E nessa época nossa amizade se fortaleceu.

Nessa época ela estava noiva (o namoro começou naquela outra academia) e ficamos (marido e eu) amigos dele também. Amigos mesmo, de combinar fantasia pra uma festa...rs.

E daí que eu engravidei, e consequentemente parei de dançar. Mas nunca deixamos de nos falar, mesmo que fosse só via Internet. Eles presentes nos momentos mais especiais das nossas vidas.

O tempo passou, o carinho jamais diminuiu, mas as agendas não combinavam...rs. E de repente, não mais que de repente, conseguimos nos reunir novamente! Risos, fotos (espetaculares, por sinal), comida, histórias e carinho. Os encontros são sempre deliciosos.

Agora somos nós que curtimos a gravidez "deles". Esse casal lindo, nossos irmãos de coração, estão a espera de uma linda menina. E nós, como "tios" corujas, torcemos pra que corra tudo bem, ela nasça saudável e eles sejam ainda mais felizes!

Ro, Dan e princesa, obrigada por fazerem parte das nossas vidas!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Como vim parar aqui?

Minha cunhada teve bebê. Parto natural, nada de sofrer durante 48 horas, meninão grande e saudável.

Ajudo no que posso. E não posso negar que aaaaaaaaaaaamo muito tudo isso. Já troquei, dei banho, dei mamadeira, levei ao pediatra, uma gostosura.

E, vendo ele tranquilinho assim, me pego horrorizada. Outro dia era eu quem acordava de madrugada pra amamentar, era eu que tinha que levar a casa a tiracolo a cada passeio, era que me preocupava com a cor e consistência do cocô. Enfim, era eu que era mãe de uma recém-nascida.

Só que agora ela já tem dois anos e meio. Pra quem lê assim, normal. Mas na minha mente tudo ganha proporções gigantescas: DOISANOSEMEIO!

E manda pérolas como: Mamãe, quelo duimi no meu beicinho. Mamãe, num biga cumigo. Mamãe, quelo papá só arroiz, cenola não.

Como assim, desde quando ela fala tudo isso, desde quando ela escolhe o que quer, desde quando ela não quer mais dormir na minha cama?

Ela está crescendo assustadoramente rápido. Nada de mamadeira, nada de chupeta, nada de fraldas (só a noite, ufa...rs).

Parece que eu não vi o tempo passar. Não me dei conta de que o bebê já era. Não curti aquela fase tão gostosa. Mas não me culpo, porque trabalhar fora e dentro de casa e ainda cuidar de um bebê não é mole. Fiz o meu melhor, e sou feliz assim.

Mas que o tempo está passando muito rápido, ah está...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Super sincera.

Ainda da série: prefiro uma verdade dolorida do que uma mentira suave... rs.

Sabem uma coisa que eu leio por aí e me deixa intrigada? As mães que se vangloriam de "cuidarem sozinhas" dos filhos, sem ajuda de babá.

Então, vejamos. Elas não trabalham fora, elas tem quem limpe, lave, passe e cozinhe. Então, qual a dificuldade de cuidar dos filhos?

Parabéns merecem aquelas mães que saem cedo pro trabalham e chegam tarde. E, ainda assim, tem tempo de dar carinho, de fazer uma comidinha gostosa, que se desdobram em mil para não deixarem a peteca cair.

Porque cuidar dos filhos não é tão difícil assim. É muito gostoso (embora às vezes meio estressante, confesso). Mas o difícil é conciliar tudo, e fazer tudo bem feito.

Concordam?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pois é, gente bonita.

Como já diziam meus amigos do Cocoricó: "Quem tem amigos, nunca está sozinho..."

Depois do momento revolta passar, recebi muitos recados carinhosos de quem realmente passa por aqui porque gosta de mim e não liga de ler minhas abobrinhas.

Então não vou excluir o blog, mas não garanto que ele manterá o mesmo formato daqui pra frente.

Mas muito obrigada, de coração, àqueles que não querem bisbilhotar nada, só querem ler um pouco, rir, tirar alguma dúvida ou simplesmente passar o tempo.

Beijomeliga.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mudando.

Pensei em xingar.

Pensei em excluir o blog.

Pensei em me fingir de morta.

Mas decidi que nada disso me tiraria esse mal estar. Então resolvi que falaria.

Acompanho vários blogues, e vibro com cada novidade, aprendo muito e acho tudo muito legal.

Só que nem todo mundo é assim. Tem gente que só quer fofocar, que só quer bisbilhotar a vida alheia, que só quer maldar tudo. E de gente assim eu quero distância!

Então, nada de fotos. Nada de coisas pessoais. Nada além daquilo que qualquer pessoa nesse mundão virtual possa saber.

Radical? Talvez. Sincera? Sempre.

Mãe, mulher.




Hoje é o Dia Internaciona da Mulher. Parabéns e palmas para nós, clap, clap, clap.

Mulher é aquela que consegue dar nó em pingo dágua, que trabalha, estuda, cuida da família e ainda arruma tempo para se cuidar.

E a mulher fica ainda mais incrível quando vira Mãe. Tudo toma uma proporção ainda maior e a gente vira meio "Super".

Recebi esse texto da minha amiga Taty, achei lindo e perfeito pra ilustrar o post de hoje.

À todas as mulheres que fazem parte da minha vida, meu Muito Obrigada!

Mãe

Mãe não entende se você não come tudo que está no prato.


Mãe não aceita desculpas do tipo 'Se os outros podem, por que eu não posso?'.



Mãe responde: 'Os outros não são meus filhos'.


*****


Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega.


Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.


*****


Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia:


'Eu já falei pra você comer tudo!'


Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto.


Mãe fica assustada quando lê notícia de acidente.


Mãe fica assustada quando lê notícia de briga.


Mãe fica assustada quando lê notícia.


Mãe fica assustada.


*****


Mãe não está nem aí para o que os outros pensam.


Mãe foge com o filho para o Egito, montada num burrico.


Mãe tem sonho.


Mãe tem pressentimento.


Mãe tem sexto sentido e sétimo, oitavo, nono, décimo.


Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).


*****


Mãe chora ao pé da cruz.


Mãe chora em rebelião.


Mãe chora se o filho é messias ou bandido..


Mãe acredita.


Mãe não pode ser testemunha no tribunal.


Mãe é café com leite.


Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida.


E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.


*****


Mãe só tem uma, mas é tudo igual.


Mãe espera o telefone tocar.


Mãe espera a campainha tocar.


Mãe espera o resultado do vestibular.


Mãe espera o carteiro.


Mãe moderna espera e-mail.


Mas espera.


Mãe sempre espera.


*****


Mãe ama. Ama incondicionalmente!


Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade.


Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama.


A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais.


Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito.


*****


Uma amiga costuma dizer: 'Pai é palhaço, mãe é de aço'.


A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono.


Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos.


A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo.


Não há algo mais vulnerável e mais sólido que a maternidade.


Mãe é de aço.


*****


A esta altura, você deve estar perguntando:


'Mas por que esse cara está falando tanto de mãe?'


A verdade é que eu não sei.


Talvez seja porque a palavra mãe não tenha equivalente.


Já notaram? Mãe só rima com mãe.


( sem autoria conhecida )

segunda-feira, 7 de março de 2011

Imitando.

Que crianças imitam tudo que vivenciam, todo mundo sabe.

Que temos que tomar MUITO cuidado com o que falamos-fazemos-gesticulamos-etecétera, verdadeiro.

Eu não sou de falar palavrões, de verdade. Mas falo muito com os outros motoristas enquanto dirijo (como se eles ouvissem...rs) e tenho frases preferidas.

Agora, visualizem a cena. Ana Elisa sentada na sua tonguinha. "Buzina" duas vezes e manda: "Ô tio, anda! Sai da fente! Tila o carro daí!"

Mordo ou morro de vergonha?...rs.

domingo, 6 de março de 2011

Dois e meio.


 


 


 

 

Sempre achei que as datas redondas marcam o desenvolvimento das crianças. Minha pequena está completando dois anos e meio. 30 meses de vida (fora da pancinha da mamãe). Muitas alegrias, algumas situações mais irritantes, mas o mais puro e intenso amor que eu já senti.

Qual será o marco dessa idade? Desfralde noturno? Vai me apresentar o namorado (hahaha)? Não sei. Só sei que estou percebendo que o tempo está passando rápido demais, e se eu não curtir agora, logo logo não dará mais tempo.

Então dá licença que eu vou dar uma porção de beijos na minha nenê mocinha. 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ainda cozinhando.




Vira e mexe eu falo sobre algum amigo meu aqui. Ainda não falei sobre todos (porque graças a Deus eu tenho vários amigos do peito, daqueles que comem bolo de aniverário comigo ou me abraçam quando quero chorar). E uma das primeiras foi a Fabiana.

Fabiana, aquela que eu não ia com a fuça e se tornou minha melhor amiga na época da escola. Ou ainda aquela que sempre manda umas roupas fofas da filhota dela, Giulia, e que Ana usa bastantão. Então, continuemos.

No post que falava sobre as "Panelas" ela comentou: "Sempre adorei fazer parte da sua panela, e para os outros que fiquem com a frigideira... é mais rasa e queimam a busanfa....kkkkkk." E eu adorei o comentário!

Ela sempre fez, e faz até hoje, parte da minha panela. Mas, como eu disse, minha panela é grande, sempre cabe mais um. E os outros ficam na frigideira, rasa, que se cozinha demais acaba queimando.

A minha panela não tem preconceito. Gordo, magro, loiro, ruivo, moreno, baixo, alto, rico, pobre, de longe ou de perto. Sendo amigo, pode mergulhar!

Então, amigos (sim, vocês sabem que são vocês), continuemos nossa panelona, que é muito mais legal!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Desenvolvimento de Denver.





Outro dia levei minha pequena filha ao pediatra. Depois de esperar quase 1 hora e quase truciar o infeliz, gostei da consulta.

Ele examinou tudo, perguntou tudo e um pouco mais. Falou de coisas que eu nem imaginava, no alto dos meus 2 anos e meio como mãe.

Pois bem, depois de passar um creme pra coceira do calor, uma loção pros olhos irritados de vez em quando e me dar bronca porque ela só toma 1 vez leite por dia (por opção dela, que fique claro), ele pediu que a assistente me fizesse algumas perguntas.

" Ela pedala triciclo? Ela calça sozinha? Ela veste sozinha? Ela sabe o primeiro nome? E o último? Ela come sozinha? Ela equilibra num pé só? Ela pula no lugar?"

Respondi a todas as perguntas honestamente, mas achei aquilo estranho. Dei uma olhadinha na folha que ela segurava e li: Teste do Desenvolvimento de Denver.

Puxa vida, eu nem sabia que isso existia! Mas a assistente disse que ela está muito bem. Que bom! =)

Ficou interessado (a) em aplicar o teste no seu filho (a)? Clique aqui: Teste do Desenvolvimento de Denver.

Ah, o pediatra também pediu exame de fezes (colher por 3 dias) e urina, só pra ver se está tudo bem. Não sei não, mas acho que isso vai render outro post...rs.