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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feriado!

Dizem que o Brasil é a terra do feriado.

Por isso eu amo essa terra!

Amanhã, pé na estrada. Interior, Sol (se São Pedro permitir), piscina, grama, churrasco, amigos, família, cuca fresca!

Volto na terça com notícias, se Deus quiser!

Beijos e bom feriado procês!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pressão 14 x 9.

Aos 25 anos fui internada com pressão alta.

Foi assim: estava na escola, hora do lanche das crianças. Uma chamou e fui ajudar. Sentei porque senti uma vertigem e caí dura! Imagina o pânico das crianças, achavam que eu tinha morrido (seria cômico se não fosse trágico).

Chegando ao PS, procedimento padrão: tira gotinha de sangue do dedo, põe termômetro, mede pressão. A médica até trocou de aparelho ao medir minha pressão, pois não era possível estar tão alta eu sendo tão nova e sem ter tido isso antes. Mesmo no novo aparelho, o resultado era o mesmo: a alta na casa dos 20 e poucos, socorro!

Na hora ela me encaminhou pra internação, pois queria descobrir a causa daquilo. E eu morrendo de fome, doida pra ir pra minha casinha, comer um macarrão e deitar. Mas que nada. Foram 3 longos dias naquele hospital.

Exames, questionário sobre minha saúde, comida ruim, mais exames, e tudo na companhia do papis, que largou tudo pra ficar comigo, enquanto marido trabalhava e só voltava a noite (meu pai sempre foi o companheirão quando fico doente, outro dia conto mais).

Pois bem, de lá pra cá o bom e velho Captopril faz parte da minha vida. E o cardiologista sempre pegando no meu pé: dieta, exercícios, cortar gordura, etc e blá blá blá.

Hoje tive consulta. A mesma ladainha de sempre e mais mil guias pra serem trocadas, autorizadas e depois fazer os exames. Pressão um pouco alterada. Resultado: aumento na dose do remédio.

Eu odeio remédios. E a minha listinha está aumentando. Me sinto velha, socorro!!!

P.S.: foto com papis (eu grávida).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sacolinha de Natal.

Um dia, a Lúcia (ex-vendedora de roupas daquela que levam na tua casa, massagista das melhores, dançarina de dança cigana, astróloga e amiga) ligou pra minha mãe e disse: Eunice, quer ajudar um orfanato com uma sacolinha de Natal?

Mamis logo quis mais detalhes. E então ela explicou como era.

Cada criança seria presenteada com um "kit", contendo: roupa, roupa íntima, meias, calçados, brinquedo, doce, material escolar e material de higiene (acho que só). Receberíamos os dados da criança, compraríamos tudo, embrulharíamos pra presente e elas receberiam perto do Natal. Pra maioria deles é o único presente, aliás.

Topamos, claro. E nesse ano mamis e eu "rachamos" a sacolinha, porque não sabíamos quanto ia sair essa brincadeira. Quando vimos que com muito menos do que imaginávamos poderíamos alegrar tanto uma criança, nos arrependemos de não termos pego uma sacola pra cada.

Pois bem, no ano seguinte veio o mesmo convite, e aceitamos na hora. Uma sacola pra cada uma de nós. É uma delícia comprar tudo, imaginar a carinha da criança recebendo e brincando!

No ano seguinte já nos preparamos. Além de pegarmos uma sacola pra cada, convidamos outras pessoas amigas a participarem. E no outro ano mais amigos. E assim sucessivamente, numa dízima periódica. (rs).

Paramos de pegar as sacolas através da Lúcia, que já tinha muitas pra controlar, e minha mãe começou a pegar diretamente com a representante do orfanato. Ano passado a sala de mamis ficou recheada de sacolas, coisa linda e emocionante de ver!

Esse ano estamos novamente colaborando com as sacolas. Muitos amigos já aceitaram ajudar. Fico imensamente feliz com isso, nem sei como agradecer!

Ficou interessado? Me mande um e-mail que eu separo uma sacolinha pra você também!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

- Cena da noite:
Marido chega em casa. Ana Elisa está zoneando a sala. Eu estou deitada no sofá, querendo que o mundo acabe em barranco.
Ele vem me dar um beijo e já fala: pode buscar o termômetro, você está com febre.
Me senti mal o dia todo, acho que acabei pegando o resfriado da Ana pra mim.
Ponho o termômetro e vou ao quarto buscar seiláoque.
Ele fala da sala: tá quanto?
Eu: quase 38ºC. (Ainda bem que agora tudo é pertim e não precisamos gritar...rs).
Quando volto pra sala ele já separou um remedinho e um copo dágua, pra garantir que eu tome...rs.
É ou não é um santo esse meu marido? Amo!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Transparência.


Se você me perguntar qual é a minha maior qualidade, respondo de prima: é a transparência.
Mas se me perguntar qual é o meu maior defeito, a resposta é a mesma: a transparência.
Por quê digo isso? Bem, digamos que as vezes isso me deixa em situações meio chatas.
Não sei fingir, meus olhos denunciam se estou gostando ou não. Fecho a cara e pronto, não há santo que me faça mais "sociável" pra agradar quem quer que seja.
Só que isso quando se é criança é visto de uma forma. Dizem que você bonitinha assim, geniosa, e pronto.
Mas quando crescemos... ai ai... Aí você é arrogante, metida, sem educação, e a lista de "elogios" por aí vai.
Caraca, pelamor, me conheçam antes de me julgarem!
Sou amiga pro que der e vier. Tento ser o mais presente possível. Reúno o povo (ou reunia, pelo menos), visito, ligo, mando torpedos , recados, enfim... Meus amigos não tem do que reclamar de mim.
E acho que minha família também não. Pra mim eles são prioridade, faço das tripas coração pra não deixar a peteca cair.
Mas não sou dessas que puxa papo no consultório médico (se bem que até isso mudou um pouco depois que Ana Elisa nasceu), não me enturmo tão fácil assim. Primeiro estudo terreno pra ver onde estou pisando.
Isso é bom? É ruim? Não sei, só sei que sou assim.
Prazer, essa é a Tatiane.

domingo, 25 de outubro de 2009

Inimaginável.

Se há um ano e pouco atrás alguém me dissesse:

- Que eu iria aproveitar o sábado de manhã para passar roupas;

- Que eu iria aproveitar o domingo de manhã para fazer uma limpezinha básica na casa;

- Que eu iria me preocupar se a roupa estava lavada, pra não faltar nada nas gavetas;

- Que eu iria me preocupar em comprar verduras, legumes e frutas todas as semanas;

- Que na minha geladeira não faltariam itens como: iogurte, suco de caixinha, aveia e afins;

- Que eu não ligaria pra alguém mexendo nas minhas caixas e despejando todos os sapatos no chão;

- Que eu deixaria alguém mexer nos meus CD´s, inclusive os mais xodós;

- Que eu abriria mão de assistir meus seriados favoritos e colocaria nos canais de desenhos;

- Que eu ouviria Palavra Cantada, Cocoricó, Xuxa e Backyardigans um zilhão de vezes e não ficaria irritada;

- Que eu teria que diminuir drásticamente meu tempo na Internet pra poder dar conta de tudo;

- Que eu me preocuparia em fazer um jantar balanceado, sem comer lanche quase todo dia da semana;

- Que eu pensaria 2 vezes antes de sair, preocupada com trocadores, brinquedos, etc e tal...

Enfim, se alguém me dissesse que eu abriria mão de quase tudo o que eu gosto por conta de um serzinho com menos de 1 metro, poucos dentes, mas com o sorriso mais encantador que já vi, eu diria: você está louco!

Mas essa aí acima listada sou eu nesse prezado momento. E sabe o que é mais louco? EU NÃO LIGO!

Ela engatinha, então vamos limpar!

Ela suja muita roupa, então vamos lavar e passar!

Ela come, então vamos oferecer coisas saudáveis. Mas algumas besteirinhas não fazem mal.

Ela só sabe amar! Então o que eu faço? Amo, incondicionalmente e absurdamente, como eu sempre ouvi dizer que as mães amam, mas não imaginava antes de me tornar uma!
P.S.: não sou super-mulher. Aliás, estou longe disso. Também me sinto cansada, as vezes de saco cheio. Mas essa nova realidade não me "estressa" tanto como achei que pudesse acontecer. Claro que as vezes queria uma empregada pra fazer tudo e só brincar com minha pequena, mas já que não dá...rs.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A primeira ultra a gente nunca esquece...


... voltando a contar de quando descobri que estava grávida.


Logo após saber, pela boca do enfermeiro, que estava grávida, liguei pra minha mãe pra contar a notícia. Ela ficou super feliz!

E continuamos a espalhar a notícia. Todo mundo radiante, afinal quem imaginava que, após 6 anos de casamento, iríamos encomendar um herdeiro? (como se pra isso tivesse prazo de validade...rs).

Naquele dia minha prima, minha nonna e eu fomos ao shopping da Praia Grande, pois o tempo estava horroroso. Minha nonna preocupada comigo, querendo que eu comesse algo diferente a qualquer custo...rs. (Nesse dia nem tive vontade de nada, mas depois, ai ai...)

Pois bem, na volta passamos no laboratório. Já estava fechado! Jesus amado, quem aguentava aquilo? Eu só teria certeza com o laudo em mãos!

No dia seguinte, bem cedo, lá fomos nós novamente. E peguei o laudo. E é claro que deu positivo mesmo (embora a gente ache que estará escrito "positivo", não está. Temos que comparar as taxas hormonais e tals).

Mas se eu contar que, ainda assim tive minhas dúvidas, vocês acreditam? Pois é a mais pura verdade! Ainda assim duvidei. Ainda assim achei que as cólicas eram sinal de menstruação a caminho, que os enjôos eram porque eu tenho estômago fraco, e mil desculpas pra todos os sintomas.

Voltei pra Santo André (home sweet home). Estava com um plano de saúde novo, que não cobriria o parto (quem imaginava uma gravidez?). Aí veio o dilema: qual ginecologista acompanharia minha gestação?

Optamos por um médico particular, o Dr. Luiz Osório, super bem recomendado e com um ponto muito favorável: tinha um aparelho de ultrassonografia no consultório!

E lá fomos nós, marido e eu. A enfermeira me pesou (pula essa parte) e mediu a pressão. Me deitou na maca e fiquei esperando o médico. Ele é um doce, me deixou super tranquila, me fez algumas perguntas e começou o exame.

Nessa hora caiu minha ficha, ali eu soube que realmente iria ser mãe e uma felicidade inacreditavemente absurda me invadiu: aquele feijãozinho ali, dentro de mim, com um coraçãozinho batendo a mil! Nossa, isso não tem nem como explicar, é uma sensação muito doida e maravilhosa!

Essa US foi realizada no dia 12 de fevereiro de 2008. Ana Elisa (até então meu feijão) estava com 9 semanas e 4 dias de gestação. Media 3 cm (imaginem o tamanho do coração!) e eu, com todo mal estar, me sentia a mulher mais privilegiada e feliz do mundo!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Verdadeira amizade.

Quando temos um filho, automaticamente, descobrimos quem são nossos verdadeiros amigos.

Nossa vida muda drasticamente, e é claro que não dá pra acompanhar o pique dos que não tem filhos. Mal dá pra acompanhar o pique dos que tem filhos já maiores.

Não vamos mais pro barzinho num sábado a tarde, sem hora pra voltar pra casa.

Não somos mais os donos da casa "ponto de encontro", pois logo cedo o som tem que ficar bem baixinho.

Não podemos mais fazer "bate-volta" só pra tomar um chopp com alguém.

Não somos os últimos a sairmos da festa de aniversário.

Não podemos mais dar carona pra quem precisar, pois metade do banco traseiro do carro está ocupado pela cadeirinha do bebê, e a outra metade: ou está cheia de bolsas, ou tem a mãe sentada.

Não topamos comer uma pizza na casa de alguém sem prévio aviso.

Enfim, não podemos um monte de coisas. Tudo tem que ser planejado, com antecedência de preferência, pois sair com uma criança pequena requer alguns cuidados (isso sendo a mãe menos chata possível).

Mas tudo bem. Os amigos que ficam são os que verdadeiramente importam. São aqueles que tentam marcar um programa bem caseiro pra que todos possam participar, são aqueles que te visitam só pra ver se está tudo bem, são aqueles que ligam no meio da semana, são aqueles que ficam com a tua cria pra você poder ir ao banheiro em paz.

Esses sim são os amigos, aqueles que guardamos do lado esquerdo do peito.

Mas os filhos nos trazem novos amigos, aqueles que vieram justamente porque um anjinho chegaria à nossa vida.

Aparecem das mais diferentes maneiras, inclusive pela Internet. Isso mesmo, você leu certo. Ganhei amigos graças a Internet.

Mulheres que estavam grávidas na mesma época que eu, que tiveram seus filhos, e nessa louca jornada partilhamos o turbilhão de sentimentos que só as grávidas e as recém-mamães sabem.

Isso nos aproxima de uma tal forma que nem Freud explica. E ficamos mais próximas, e mais, e viramos amigas. E amigas mesmo, daquelas pra quem você conta um segredo sem medo, que leva sua filha pra brincar junto, que vai na festinha de aniversário, etc e tals.

Não vou listar aqui os velhos amigos que permaneceram em nossas vidas, muito menos citar os nomes dos novos. Mas com certeza eles sabem de quem estou falando.

A vocês, muito obrigada. Por tudo. De todo coração!!!

P.S.: a foto ilustrativa é da minha suuuuuper amiga e madrinha da Ana, a Larissa. Todo mundo sabe que ela é amigona, então ninguém fica com ciúmes...rs.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Boa menina.

Estou numa fase boa menina.

Marquei todos os médicos que estou adiando há séculos: ginecologista, neurologista, dermatologista, cardiologista e endocrinologista.

(Bom, faltou o oftamologista, mas deixa eu achar meus óculos que marco... hehehe).

O saco é que pra tudo tem fila de espera.

Consulta? Só pra dezembro. Encaixe, raro acontecer.

Exames? Você pega a guia azul no médico, troca pela guia branca na central do plano. Com essa em mãos, liga na rede credenciada e agenda o exame.

Quanto tempo isso vai demorar? Xiiiiiiii, só Deus sabe.

É caso de vida ou morte? Problema seu, que é pobre e paga um plano furreca!

Ah, não tem plano? Melhor desistir, meu bem....

Bom, mas eu sou brasileira e não desisto nunca! Ou melhor, meu marido vai ficar no meu pé até eu fazer todos esses exames...rs.

P.S.: a foto de hoje pode parecer não ter nada a ver com o texto. Mas tem. Nesse dia eu fui tirar umas fotos numa trilha, caí, torci o pé e fiquei de molho. Daí: machucada, médicos, entenderam? -rs-

P.S.2: estou adorando os comentários! Devagarzinho vamos conquistar o mundo!!! =)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Filmes.

Eu aaaaaamo filmes.

E amo mais ainda assistí-los no cinema.

Mas, sabe cumé. O ingresso tá um absurdo, a pipoca mais ainda, então, com filha pequena em casa pra criar, a gente prioriza umas coisas. E cinema não é mais uma delas.

Só que sinto falta, muita falta mesmo. E estou tentando me atualizar vendo DVD´s em casa mesmo.

Alguns originais (obrigada Vi, por me emprestar alguns da sua imeeeeeeensa coleção), outros (a maioria...rs) genéricos (porque pirata é um termo muito feio).

O tio da minha amiguinha Carol me emprestou uns bem legais esses dias. Assisti em partes, enquanto Ana tirava um cochilo.

Hoje estava vasculhando a coleção do meu irmão. Já selecionei alguns que quero ver o quanto antes: Lolita, Agente 86, O Iluminado, e por aí vai.

Ah, e o mais engraçado de quem ama filmes. Não ligamos de assistir alguns títulos por uma dúzia de vezes. Exemplo disso é Dirty Dancing (até o exemplar ORIGINAL que eu adquiri numa dessas promoções das Lojas Americanas está gasto).

Você não conhece as promoções das Lojas Americanas? Vixi... Eu posso ficar horas vasculhando títulos e mais títulos, mesmo que não tenha um puto no bolso pra trazer um pra casa.

Bom, deixa Aninha sarar (ela está resfriadíssima, e lá se foi mais uma noite mal dormida) que assisto um da minha lista e volto pra contar!

P.S.: o último filme que vi no cinema foi Era do Gelo 3. E foi o primeiro filme na vida cinematográfica da Ana Elisa!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Filhos, filhos...



Pra que comprar um gatinho se tenho uma gatinha ronronando e passando pelas minhas pernas? -rs-


Brincadeiras a parte, é engraçado como os bebês reagem a algumas coisas.


Por exemplo. Minha guria tem um quarto só dela, todo forrado de EVA, toca de bolinhas, mil brinquedos, rádio, etc e tal.


Mas vocês acham que ela fica lá? Of course not...rs.


Quer dizer. Se eu sentar lá e ficar mostrando quão interessante é tudo aquilo, até fica. Mas caso contrário, nemapaujuvenal!


Acho que chegará uma idade em que o quarto será seu reino, onde gente estranha não entra. Mas por enquanto, prefere ficar no chão frio da sala do que lá.


E quando venho pro computador? Ah, não dá outra. Lá vai ela pra debaixo da mesa, ficar apoiada nas minhas pernas. Só que ela "ainda" cabe embaixo da mesa, logo logo já era!


Ah, e vocês lembram que falei que ela dorme bem na maioria das noites e que sexta foi o máximo? Pois é, ela quis me contrariar...rs. As últimas 2 noites foram terríveis, acordando milhões de vezes, ela nos chutando na cama (pois é, pra ter pelo menos bons cochilos só levando-a pra cama conosco), querendo farra.


Bom, mas nada é perfeito o tempo todo. E se fosse, seria chato demais!


Mas, criar essa "gatinha" está sendo uma aventura e tanto. E com prós e contras, amomuitotudoisso!!!


Lembrei de um poema de "Vinícius de Moraes" que traduz isso:


Poema Enjoadinho - Vinícius de MoraesFilhos... Filhos?


Melhor não tê-los!


Mas se não os temos


Como sabê-lo?


Se não os temos


Que de consulta


Quanto silêncio


Como os queremos!


Banho de mar


Diz que é um porrete...


Cônjuge voa


Transpõe o espaço


Engole água


Fica salgada


Se iodifica


Depois, que boa


Que morenaço


Que a esposa fica!


Resultado: filho.


E então começa


A aporrinhação:


Cocô está branco


Cocô está preto


Bebe amoníaco


Comeu botão.


Filhos? Filhos


Melhor não tê-los


Noites de insônia


Cãs prematuras


Prantos convulsos


Meu Deus, salvai-o!


Filhos são o demo


Melhor não tê-los...


Mas se não os temos


Como sabê-los?


Como saber


Que macieza


Nos seus cabelos


Que cheiro morno


Na sua carne


Que gosto doce


Na sua boca!


Chupam gilete


Bebem shampoo


Ateiam fogo


No quarteirão


Porém, que coisa


Que coisa louca


Que coisa linda


Que os filhos são!

domingo, 18 de outubro de 2009

Horário de verão.


Horário de verão.

Há quem goste, há quem deteste, mas como nada agrada a todos, ele está de volta.

Eu gosto. Tudo bem que acordar com o dia ainda escuro é ruim. Mas ter claridade até tarde me dá mais disposição, mais energia e vontade de aproveitar o dia até o finalzinho.

Claro que a gente pena um pouco nos primeiros dias, a adaptação não é fácil. Mas depois vai que vai, e quando ele termina fica saudade.

Então, desejo a todos uma excelente semana, e viva o horário de verão!
P.S.: Foto tirada da janela do quarto da Aninha. Adoro o entardecer!

sábado, 17 de outubro de 2009

Dorminhoca.



Quem tem filhos sabe o quão importante é uma boa noite de sono.

Ela é a quase a garantia de um dia tranquilo, com disposição.

Fui abençoada com uma guriazinha dorminhoca, grazadeus.

Claro, não é uma maravilha sempre, mas não tenho do que reclamar.

Desde que ela nasceu, seus cochilos diurnos não são grandes. Raramente passam de meia hora. E eu ficava pensando o que faria naquela meia hora. Tomaria banho? Lavaria a louça? Estenderia a roupa que estava na máquina? Simplesmente sentaria e assistiria um pouco de TV?

Pois bem, a meia hora passava e eu não tinha feito nada, decidindo o que fazer...rs. Mas a noite sempre dormiu bem. Com 1 mês de vida, ela já dormia direto, das 22:00h as 5:00 ou 6:00 da matina, direto!

Hoje, depois de muito custo e um trabalho árduo, ela tira um cochilo de uma hora antes do jantar. Mas isso somente durante a semana. Nos finais de semana ou quando estamos fora de casa durante a semana, o cochilo as vezes nem acontece.

Resultado? Uma criança caindo pelas tabelas logo as 8 da noite.

Mas, pensem numa mãe feliz. Essa fui eu essa noite.

Ficamos a tarde toda numa festa na escola. Foi o tempo de chegarmos em casa, dar um banho e um mamá e a menina já estava capotada. E isso foi antes das 20:00 h.

Quando isso acontece fico receosa, com medo que acorde de madrugada, choramingue, sei lá. Grazadeus estava enganada. A mocinha dormiu até as 8:30h de hoje!

Fala sério, sou ou não sou abençoada!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hermano.

Na casa de mamis, sempre prezamos os momentos em família.

Mas, como em toda família moderna, esses momentos foram tornando-se cada vez mais difíceis.

Cada um com seu horário, uma correria danada. E depois que casei isso piorou, claro.

Então, quando temos um desses momentos, tentamos aproveitá-lo ao máximo!

Hoje almoçamos: mamis, hermano e eu.

(Só pra constar, almoço na mamis todo santo dia, mas raramente conseguimos reunir a trupe.)

Meu irmão é super antenado, culto, inteligente, manja muito de vários assuntos, enfim, um daqueles homens multimídias. Adoro saber sua opinião sobre tudo, embora nem sempre concorde...rs.

Contei que voltei a "blogar". Ele achou legal, visitou e me disse o seguinte:

"Nada de colocar foto de gatinho desejando bom final de semana e achar que isso é atualizar (quem fazia isso, pelamor? -rs-). E, agora que contou como soube da gravidez, falta contar que eu soube antes de todo mundo".

Ok, ok, você está certo. Vamos contar.


- 24 de dezembro de 2007. Véspera de Natal na minha casa.

"Mãe, sobe comigo e me ajuda e dar uns pontinhos no decote desse vestido? Não estou me sentindo a vontade, tá demais."

"Vou com vocês, Tata".

Mamis costurando, eu sem respirar pra não ser furada, Vi (Vinícius é o nome do meu irmão, graças ao Vinícius de Moraes, de quem mamis sempre foi fã, com direito a encontro casual na Bahia e tudo) solta:

"Tata, acho que você tá grávida. Sua barriga tá redonda, seu rosto tá diferente. Tá grávida sim."

"Magina, Vi. Impressão sua. Sou gordinha, a barriga sempre tá grande (rs)"

"Oooooooolha, sei o que tô falando. Outro dia a Agnes (amiga dele) não acreditou em mim quando disse que estava grávida, e eu estava certo"

"Ah Vi, deixa disso. Vamos descer que mamis já acabou a costurinha."


- Férias de verão, Long Beach Paulista (vulgo Praia Grande).

"Tata, agora olhando você tenho certeza. Você está grávida."

"Vi, pára com isso. Tô nada. Tenho cólicas, vai descer, que gravidez nada".

"Por que você não acredita em mim? Tá grávida sim! Agora o Elmo vai falar com o bebê: oi bebê!" (Ele imitava o Elmo do Vila Sésamo e falava pertinho da minha barriga. Eu não sabia se ria ou batia nele...rs).


- 28 de janeiro, dia da descoberta.

" Eu já sabia! Eu já sabia! Você não acreditava em mim, mas já tinha separado a plaquinha: Eu já sabia!"


E, desse dia em diante, passei a acreditar ainda mais nas palavras sábias do meu irmãozinho.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A descoberta

- Sábado, 26 de janeiro de 2008.


Estávamos na Praia Grande (litoral sul de SP). Fomos (marido, amiga e eu) visitar dois amigos nossos que moram em Santos.

Chegando lá, nos convidaram a conhecer um novo bar que inaugurara há pouco, bem ali pertinho. Claro que aceitamos.

Eu com uma vontade doida de comer carne. Eles olhando o cardápio. E eu falando: quero carne, anda logo, quero carne!

Tá bom, você venceu, batata frita, ops, carne.

E pra beber? Hum, quero uma Smirnoff Ice beeeeeem geladinha.

Desceu deliciosamente refrescante. E logo veio a carne. E logo virou tudo um bolo no estômago.


- Domingo, 27 de janeiro de 2008.


Minha nonna mora lá na Praia Grande. Então fomos lá almoçar: marido, amiga, prima e eu.

Fiz meu prato, cheio daquelas gostosuras que só nonnas sabem fazer. Mas na hora de comer... embrulho total do estômago. Não descia, nem água descia.

Resolvemos sair pra tomarmos um sorvete após o almoço. Só de pensar eu salivava. Mas na hora de comer... ânsia, enjôo, mal estar geral.

Pensei: essa TPM está me causando mais efeitos colaterais do que nunca! Estou com cólicas, fome horrenda, dores de cabeça, agora isso, e nada de descer!

(Estava tomando um remédio pra limpar os ovários. Depois disso, tomaria algo pra tentar engravidar. Mas não tinha a menor pressa).

A casa dos meus pais na praia é num condomínio (que sempre, desde que me conheço por gente, chamamos de "vila"). Ao chegar lá, fui a casa da minha vizinha de frente pedir um Eno.

"Elen, pelamor, me dá um Eno que não tô me aguentando de tanta ânsia. O mundo gira! Só de sentir cheiro de comida dá vontade de chamar o Hugo!"

"Tati, não vou te dar Eno nenhum. Vou te fazer um chá. Você tá grávida menina. Vai lá dentro, deita, que já já te levo."

"Grávida? Elen, cê tá doida? Tenho vários cistos no ovário, tô com cólicas menstruais, sem chance!"

"Vai pra dentro, toma o chá e depois a gente conversa".

A noite, conversando com meu marido e essa minha amiga (irmã, praticamente), me convenceram a fazer um teste de farmácia.

"Tá bom, eu faço, só pra dar negativo e vocês pararem de me encher o saco".

E lá fomos comprar. Mas, advertidos pelo farmacêutico, eu faria somente na segunda de manhã, em jejum.


- Segunda-feira, 28 de janeiro de 2008.

Meu marido voltaria pra poder trabalhar, e minha amiga iria junto.

Coloquei o celular pra despertar. Colhi o xixi num potinho e deixei o teste lá, enquanto ele entrou no banheiro, fez a barba, essas coisas.

Depois de 5 minutos eu, já impaciente, esmurro a porta:

"César, já passou o tempo. Vê aí que cor ficou."

Ele saiu com o teste na mão, pálido, perguntando:

"Duas listrinhas rosas é o quê?"

Eu, sem enxergar mais nada, pego a caixa do teste. Duas listras, positivo.

Vou pro quarto, onde estão minha prima e minha amiga sentadas esperando a notícia.

"Gente, tô grávida...!!!"

Elas comemorando, eu estática, meu marido sem saber o que fazer...rs.

Ele me pergunta o que quero fazer. Eu digo, na lata: "Só acredito com exame de sangue".

E lá vamos nós. Estava friozinho, embora fosse verão. Paramos num posto de gasolina pra saber onde havia um laboratório ali. Perto, ainda bem.

Chegamos a recepção, o enfermeiro, super simpático, prontamente nos atendeu.

Fomos à sala de coleta. Enquanto ele tentava achar minha veia, conversava. Acho que percebeu meu estado de choque e tentava me relaxar.

"Por que você está fazendo esse exame?"

"Olha, estou fazendo porque o teste de gravidez de farmácia deu positivo. Mas eu acho que não está certo. Tenho vários cistos no ovário, o médico disse que enfrentaria dificuldade pra engravidar. Então é só pra tirar a limpo mesmo."

Ao final da coleta, ele diz: "O resultado fica pronto no final da tarde. Pode passar pra pegar o laudo."

"FINAL DA TARDE????? Cê acha que eu aguento tudo isso? Vou ter um treco!"

Ele ri, e me diz que pode ver o resultado naquele momento, mas o laudo só no final da tarde mesmo.

Tudo bem, esperamos. Foram os minutos mais longos da minha vida (ainda mais longos do que aqueles do exame em casa). E lá vem ele, sorrindo: "Moça, seu cisto no ovário é um bebezinho! Parabéns!"

Eu sorri, agradeci e saímos dali. Quem já passou por isso sabe o turbilhão de pensamentos e sentimentos ao mesmo tempo. Não sabia se ria ou se chorava.

Meu marido me abraçou tão forte que tive certeza de que seríamos muito felizes, mais ainda do que fomos nos 6 anos de casamento que precederam aquele momento!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A bendita dor...

Qual mulher não sente dor de cabeça ao menos 1 vez na semana levante a mão!

Puxa, só vi uma meia dúzia levantada...

Pois é, eu sou integrante dessa imensa maioria de mulheres que sente dores de cabeça.

E o pior é que as vezes até tem causa: TPM, calor demais, alguma comida que não caiu bem, óculos esquecidos dentro da bolsa (que meu oftamologista não leia...).

Mas noutras, como é o caso hoje, não tem causa aparente. Sinto uma dorzinha fraca, tomo algum remédio. A dor aumenta, tomo outro (outro tipo de remédio), e assim sucessivamente, numa dízima periódica.

Me dá óoooooooooodio dessa dor, e mais ainda desses remédios que não resolvem lhufas!

Bom, mas o dia tinha que ter algo de legal.

Fomos com as crianças da escola (trabalho numa escola infantil, contarei numa outra oportunidade com maiores detalhes) fazer um piquenique num parque. Claro que minha pituca (Ana Elisa, 13 meses de pura gostosura) foi junto.

É uma delícia ver como as crianças gostam dessa liberdade, da natureza, e uma gostosura de 1 aninho querendo participar da bagunça é ainda melhor!

Agora vou indo, jantar e tomar mais alguma coisa pra dor de cabeça... aff...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

I´m back!

Olha eu aqui outra vez!

Pois é, depois de um longo e tenebroso inverno, voltei pro maravilhoso mundo dos blogues.

Pra quem não sabe, já tive outros 2 blogues. A certa altura, cansei-me deles, não tinha mais tempo e paciência pra postar, e resolvi mandá-los pro espaço.

Mas aí a vida muda, a gente muda, e outras coisas passam pela nossa cabeça.

Lendo vários blogues de mulheres que, como eu, são mães, filhas, esposas, donas-de-casa, trabalhadoras, amigas e um pouco mais, achei que era hora de voltar.

O que vou falar aqui? Bom, exatamente não sei.

Talvez comentar a evolução da minha pequerrucha, que está com 13 meses de idade.

Talvez contar sobre algum filme visto, algum livro lido, alguma viagem feita.

Talvez só desabafar, reclamar, ou coisa que o valha.

O que interessa é que agora meu nominho volta ao mundo dos blogueiros, e vamos ver o que será!

Um beijo e um queijo.