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sábado, 13 de março de 2010

Recomendo.


Vocês lembram que falei aqui que gosto de ler? Aliás, ler é uma paixão, um hábito que começou ainda na infância, seja na fase onde mamãe lia pra mim, ou quando comecei a arriscar ler sozinha. Livros sempre fizeram parte da minha vida.

Quando Ana Elisa nasceu fiquei um tempo sem poder ler. Claro, era humanamente impossível dar conta de tudo e ainda ter tempo pra ler.

Mas um dia me deu um estalo e peguei um livro com minha amiga de trabalho Fabi. E só então notei que todas as professoras estavam num "troca-troca" cultural, livros pra cá e pra lá. E resolvi participar disso. Quando comecei a retomar a leitura vi que estava "emburrecendo". Minha leitura era só virtual e sobre maternidade. Acontece que a Tatiane é mais que mãe, é mulher, é ser pensante e precisa ativar os neurônios.

Só que ando uma leitora seletiva. Nada de livros de 500 páginas, nada de títulos da "modinha", nada de leitura pesada. Quero algo ágil, que prenda a atenção e tenha alguma mensagem além de "amor além da vida".

Depois de ler e reler alguns títulos (não ligo de reler algo, pois cada leitura é uma visão), como "O Pequeno Príncipe", voltei à estante de livros de mamã.

Passei por alguns livros que eu amo, mas já li umas 50 vezes (ok, reler é legal, mas vamos tentar algo novo), por títulos que só li por obrigação na escola (e não quero reler, obrigada), títulos específicos da faculdade, títulos que releria com prazer, mas precisava de algo mais "sério" (adoooooooooro Coleção Vaga-Lume, todos!), cheguei finalmente ao "Ciranda de Pedra", de Lygia Fagundes Telles. Ah, Ciranda de Pedra também foi uma novela da Globo, baseada no livro homônimo, mas isso não vem ao caso...rs.

Engraçado que não havia reparado nele antes, e estava tão intacto que nem parecia ter sido folheado por alguém. Mas se está lá alguém leu, com certeza. Comecei naquele dia quando fui ao neurologista e a trama me prendeu tanto que li quase metade na sala de espera.

E agora acabei de acabar. Adorei, de verdade, e recomendo! Se você tem tempo pra ler, em uns 2 ou 3 dias devora-o inteiro. Se é como eu, que só lê enquanto Ana dorme, no banheiro ou enquanto ela assiste Patati Patatá, levará um pouco mais, mas ainda assim será uma leitura rápida, que flui.

Mas deixe pra começar num dia chuvoso, porque com esse Sol lá fora a gente tem é mais que passear!

Beijo, beijo.

1 comentários:

Taty disse...

Ai, Tati... me sinto a emburrecida da vez pois perdi completamente o gosto por leitura (já não era lá grandes coisas...rs). Na época da facul (fiz Letras), li tudo que queria e não queria, mas agora? Afe!
Ontem ganhei um livro de presente de niver e vou ler, claro! Depois te conto!
Beijos
obs.: não entendi o que a pessoa quis dizer a meu respeito quando me deu um livro chamado O PODER DA PACIÊNCIA...kkkk!

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