Terceiro capítulo.

3- Atividades físicas.

Ou a total inabilidade pra elas...rs.

Não, calma, não sou uma total sedentária (quer dizer, não era), mas não sou daquelas que amam exercícios em qualquer dia, hora e local.

Sempre amei dança. Comecei a fazer aulas pequenina, e sempre me saí bem porque, modéstia a parte, sempre fui boa com ritmo, com musicalidade e tinha "jogo de cintura". E já dancei um monte de estilos: ballet clássico, dança contemporânea e moderna, jazz, axé (sim, era axezeira...rs), um pouco de dança de salão e dança do ventre.

Dança do ventre é um caso a parte. Minha paixão! Ela envolve o ritmo, a dança, a sensualidade e a bailarina simplesmente viaja enquanto dança. Me encontrei nesse estilo, mas infelizmente estou afastada por conta da pequena guria (mas voltarei às aulas em breve, espero).

Porém, contudo, entretanto, todavia, devo confessar que pra outros tipo de atividades físicas eu era (e sou) uma negação. E não foi por falta de incentivo, pois minha mãe sempre me levou a todas as aulas, descobriu cursos e ficava de motorista mesmo! Mas não era minha praia.

Na mesma época em que fazia aulas de ballet, com saia rosa e sapatilha, treinava karatê. Quer dizer, eu fingia que treinava, pois a minha única habilidade nas aulas eram os treinos de abertura, e nisso eu sempre fui boa. De resto, ai ai ai... eu saía chorando de quase todas as aulas (principalmente as que eu era obrigada a lutar pra valer...rs).

Depois disso eu fui treinar vôlei. Disso eu gostava, mas o aquecimento era a morte: mil voltas ao redor do estádio correndo. Eu passava mal, ficava pra trás e nem assim o treinador tinha pena de mim...rs. Treinei na Pirelli (onde eu conheci vários jogadores da geração de Prata, super famosos) e no São Caetano. Mas aí veio a crise, as empresas cortaram as verbas dos times e já era.

Das aulas de Educação Física na escola eu fugia! Qualquer atestadozinho de 5 dias, pra mim, era a glória! Mas, pudera, o professor era um sádico e tirava sarro de todo mundo. Eu, que já encanava por tudo, não queria ir pra aula de jeito algum. Ele sempre me escalava pro time de vôlei, porque sabia que eu treinava. Mas eu nem fazia questão de jogar, porque ele acabava com o time se perdesse (baita pedagogia dele).

Enfim, entre idas e vindas eu sempre me exercite, mas sempre detestei. Então prefiro dar umas caminhadas e dançar, sempre, em todo lugar!