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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vô (Seu Zeca).


Alguém deve achar estranho me referir ao meu avô assim, "Seu Zeca". Mas foi como ouvi o chamarem a vida toda, A minha avó o chama de Zeca, e a moda pegou. Mas me refiro assim para outras pessoas, pra ele é vô mesmo...rs.

A primeira e primordial história dele é que apagou um nome no seu registro. Como? Pois é. Descobrimos uns documentos antigos onde constava "Filho" no final do nome. Indagamos: Mas vô, você era José Filho? Ele: Era. E nós: Mas como você fez pra tirar o nome? Ele: Com a borracha. Apaguei o nome do papel.

(Jeito de Seu Zeca falar): "O babaca pai botô Filho no babaca filho. Aí o babaca filho pegô a borracha e apagô o nome. Coisa lôca, botá Filho no babaca filho." (Hahahahaha).

Ele sempre foi uma figura. Homem trabalhador, forte, pau pra toda obra. Tem que pintar a casa? Fazer um banco? Consertar a pia? Plantar uns pés de mandioca? Chama o Zeca.

Aliás, por falar em banco, ele fez banco pra todos nós. Filhas, netos e, agora, pra bisneta. E esse último banco foi feito em segredo, bem caprichado, pra "menina" poder brincar. Quase chorei quando ele entregou!

Filho de um casal de agricultores bem humilde, teve trocentos irmãos. Mas com poucos ele manteve amizade. Os que eu mais ouvi falar foram o Jaime e o Maneco (falecido). Ele é o mais velho, no alto dos seus 87 anos.

E essa idade toda não o impede de fazer suas coisas. Por exemplo, ir buscar o tomate mais barato numa feira em outra cidade, de trem, e voltar carregando 5kg nas costas.

Lembram que falei aqui que a emoção tomou conta de mim, no dia do casamento, quando cumprimentei meu avô? Pois bem. Ele sempre foi carinhoso a seu modo. Não era de muito beijo e abraço, mas se fazia sempre presente, sempre uma lição, sempre uma história pra aprendermos algo. E na hora que fui cumprimentá-lo no casamento, ele me abraçou forte e falou baixinho no meu ouvido: "Te amo muito, minha neta. Seja muito feliz!". Imaginem como me senti, imensamente feliz e emocionada. E ver aqueles olhinhos verdes marejados me balançou de vez!

Agora a alegria dele (aliás, da família toda) é a Ana Elisa. "Ô Tati, pega lá uma jabuticaba no pé e dá pra minina". E Ana aaaaaaaaaaaama jabuticaba. E ele sempre guarda umas do pé plantado na casa dele pra ela. Afinal, alguém que foi criado na roça tinha que ter uma plantaçãozinha em casa.

Meu irmão e eu até criamos um blog, Seu Zeca Comenta com algumas de suas pérolas. "Coisa lôca esse véinho."

Bem resumidamente, esse é o avô mais lindo do meu coração! (Porque o outro é o nonno mais lindo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é oooooooooutra coisa...rs).

Bom final de semana procês!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Bendito colchão.


Oie pessoas, tudo em riba?

Andei revirando meu baú de lembranças e achei mais algumas pérolas...rs.

Alguns fatos legais, outros nem tanto, mas é sempre bom relembrar.

O que resolvi compartilhar com vocês hoje aconteceu quando eu estava grávida de umas 25 semanas.

Eu tinha uma faxineira. A cada 15 dias, no dia de limpeza, meu marido e eu virávamos o colchão. Dizem que é bom pra durar mais, não ficar deformado, bla bla bla.

Pois bem. Aquela era a semana de virar o dito cujo, e eu já estava um tanto quanto barriguda. Eis que minhas mãos escorregam do bendito colchão e ele, antes de cair de volta na cama, me golpeia a barriga.

Puxa, aquilo doeu! Fiquei um instante parada, com medo, mas tudo bem, fui trabalhar.

Passei o dia relativamente bem. Só umas dorezinhas embaixo na barriga, mas nada alarmante. No final da tarde senti minha barriga enrijecer, acompanhada de uma dor tipo cólica. E isso foi piorando. Mas ainda assim mantive a calma.

Quando meu marido me buscou tive uma dor mais forte. Como morávamos praticamente ao lado de um hospital, resolvemos passar no PS. Depois de horas de espera (e não é exagero), fui atendida. (Será que gestantes não teriam preferência? Sei lá...).

Entrei no consultório quase chorando, mais de medo do que de dor. Dei sorte, pois fui atendida por uma recém-formada suuuuuuper atenciosa. Ela me explicou que o que sentia eram contrações, que era muito cedo praquilo, mas deve ter ocorrido mais pela tensão do que pela pancada em si.

E ficamos lá no consultório por uma meia hora. Ela monitorando os batimentos da nenê, os meus, minha pressão e as contrações (que passaram). Disse que estava tudo bem, me deu um tipo de relaxante, me pediu pra descansar bastante e não fazer esforço no dia seguinte (mais por desencargo de consciência). Ah, e me proibiu de virar o colchão...rs.

Graças a Deus foi só um susto mesmo. Depois de uma ótima noite de sono, acordamos novinhas em folha!

Mas confesso que só voltei a virar o colchão depois de muuuuuuito tempo...rs.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aqui não!




Ia escrever sobre mais um dos meus avós hoje, mas mudei de idéia.


Mudei de idéia porque eles são presença constante na minha vida e na minha memória. E tive idéia pra outro post, e essa sim, ia voar...rs.


Esse final de semana ouvi a seguinte pérola: "Ah, tem que dar refrigerante pra ela (Ana Elisa) experimentar. Ela tem que se acostumar, porque quando for por aí vai acabar bebendo".


Olha, me desculpem, mas essa é uma das poucas coisas que sou totalmente contra. Não sou radical com quase nada, e bebo refrigerante sim, mas sei que é uma porcaria e não vai acrescentar em nada na dieta da minha filha. Tanto sei que não presta que procurei evitar ao máximo durante a gravidez e lactação. E sobrevivi...rs.


Hoje em dia em qualquer boteco a gente compra uma caixinha de suco (por isso ensinei ela a tomar de canudinho logo aos 7 meses). Senão eu levo caixinhas na bolsa. E, em último caso, ela toma água e pronto!


Me desculpem, mas papai e mamãe acharam melhor assim. Quando ela pedir, com todas as letras: "Mamãe, quero experimentar isso" eu darei, com certeza (torcendo pra ela detestar o gosto...rs), mas enquanto isso, sem chance.


Já tive que dar muitas coisas que adiei ao máximo. Mas chegou uma hora que não teve jeito, ou ela viu alguém comendo e pediu (té, té) ou alguém deu sem eu saber, e ela gostou e pediu mais (té, té, té!). Aí eu não tinha muito o que fazer, só evitar comprar pra ela não comer em casa (exemplos: salgadinhos, balas, pirulitos...). Só que ela não morreu ao comer nada disso, juro!


Ah, ela até deu uma bicadinha num refrigerante uma vez, no seu aniversário de 1 ano. Uma desavisada, depois de dar, me perguntou se ela tomava refrigerante. Não sabia se surtava ou batia na referida...rs. Mas Ana não curtiu muito não, e eu logo cheguei com um copão de suco pra evitar que mais alguém tivesse essa brilhante idéia.


E nesses dias de calor, ela consome muuuuuito líquido (sucos, sempre, mas muita água também). E nem teve chilique porque não tomou um copão de Coca Cola geladinha...rs.


Bem, acho que era isso. Ufa, desabafei!


Ah, preciso depois escrever um post sobre frutas. Ai ai, eita coisinha complicada...


Beijos, beijos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nonno.


Hoje me deu uma saudade sem tamanho do meu nonno.

Aí pensei numa coisa, poderia falar dos meus avós, contar um pouquinhos dos "causos" pra vocês.

Porque eu sou uma pessoa pra lá de privilegiada. Até meus 26 anos desfrutei da companhia dos 4! E não é só dizer que tenho avós, a gente se ama, se respeita e temos uma ótima convivência.

Tudo bem que o nonno e a nonna (Giuseppe e Luciana, pais do meu pai) eu via menos, pois desde que nasci moravam no litoral sul de São Paulo. Mas isso não fez com que gostasse menos do que do vô e da vó (José e Vitorina, pais da minha mãe).

NONNO.

Italiano legítimo, nascido em Veneza. Sotaque carregado, viveu mais anos no Brasil do que em sua terra natal, mas sempre parecia recém-chegado.

Suas histórias do tempo em que foi marinheiro durante a II Guerra são inesquecíveis. E a que conto pra vocês, só pra ilustrar, é que ficou preso durante 1 ano e meio no navio, sem poder sair. Ai, que desespero!

Casou-se com Luciana, sua vizinha, e com ela tiveram o pequeno Giorgio. Filho prematuro, muitos problemas de saúde (que valem outro post).

Veio para o Brasil com um grupo que ensinariam seus ofícios, até então novos, para os brasileiros. Primeiro veio ele, arrumou lugar para ficarem, e depois a mulher e o filho. Tempo depois vieram seu sogro Mario, sua sogra Ada e sua cunhada Graziella.

Mas o que interessa não é sua biografia, e sim as lembranças que tenho dele. Pra mim ele era o Poppeye (até lembrava fisicamente), fazia "drinks" pra gente antes do almoço (água com gás e groselha), me ensinou a amar o mar, a comer frutos do mar, a nadar (imaginem se neta de Veneziano não nadaria...rs), a gesticular enquanto durante a conversa, a ouvir música italiana e me emocionar, a entender um pouco de italiano (pois a mistura dos dois idiomas era demais...rs), enfim, plantou uma sementinha na pequena Tatiane pra que ela se tornasse a mulher que é hoje.

Uma cena que não me sai da memória. No nosso casamento (meus 4 avós foram padrinhos, honra sem preço), na hora de cumprimentá-lo, ele não sabia se me beijava, se abraçava ou só dava a mão. Me deu um beijo na testa. E eu abracei-o e pude sentir que ele estava travado de tanta emoção. E me deu vontade de chorar (que me invadiu de vez quando cumprimentei meu avô, mas conto depois também). Deve ser ótimo ver uma neta casar, mas é melhor ainda ter seu nonno no casamento!

Depois de uma luta contra o mal de Parkinson, ele faleceu no dia 29 de março de 2005. Sua vontade era ser cremado, e assim foi. Suas cinzas foram jogadas no mar, e não poderia ser diferente, pois aquela era sua paixão.

Alguns meses depois do falecimento, fomos ao ponto onde meu pai jogou as cinzas. Levamos flores e ficamos lá, olhando pro mar e orando. E voltamos mais vezes. E a cada vez uma saudade imensa, uma lágrima que rola, mas a certeza de que vivemos intensamente essa nossa relação.

O que sinto, de verdade, é que ele não pode conhecer sua bisneta, Ana Elisa (pelo menos não nesse mundo...). Tenho certeza que ela adoraria conhecer suas histórias, levar o tapinha nas costas e ouvir seu famoso bordão: "Tutto benne, bella?"

P.S.: Na foto. Em pé, da esquerda pra direita: papis, mamis, nonna e nonno. Embaixo, eu e maninho. Foto beeeeem recente...rs.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Já era...


Como eu havia dito aqui, eu adoro horário de verão.

Mas, infelizmente, ele acabou... snif snif...

Tchau noites claras, tchau ficar brincando com Ana lá fora depois do jantar, tchau poder ver o pôr do Sol enquanto faço a janta...

Tudo bem, final do ano tem mais.

E agora nos resta nos readaptarmos ao bom e velho horário... hehehe.

Beijos e ótima semana.

P.S.: não esqueçam de atrasar o relógio em 1 hora, senão vão chegar no trabalho primeiro que todo mundo!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Bobona.


Tem ser mais bobo que mãe?

Tem, a gestante...rs.

Calma gente, não estou criticando nem nada, apena constatando um fato. E eu já fiz parte desse grupo, que vê manchas no ultra e fica feliz da vida!

Lembro como se fosse hoje. Fiz a US morfológica e dá pra ver mais detalhadamente o feto. E ficava lá, vendo e revendo a gravação, imaginando cada detalhe, imaginando como seria o rostinho, o cheirinho, o carinho...

Mas o melhor de tudo é que a verdade supera, com larga vantagem, a imaginação!

Hoje me peguei fitando minha filha. Ela foi pra escola de tênis, calça de moletom e camiseta mangas curtas. Marias-chiquinhas nos cabelos. E ela ficou linda!

Claro que acho minha filha linda de qualquer jeito (rs), mas vi uma criança correndo com as outras, brincando e rindo muito, dançando e fazendo micagens. Puxa, isso enche o coração da mãe de ternura!

Cada fase uma fase. E cada uma deve ser curtida, pra não ficar a sensação de que passou e você não aproveitou.

Mesmo tentando curtir ao máximo, ainda me pego com saudades da minha bebê (que já parece imensa perto daquele serzinho inchado que recebi na maternidade).

Então, fica a campanha: "Somos bobas sim! Mais bobo é quem nos diz!!!"

Bom final de semana!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Se vira nos 30.


Engraçado como a gente vai dando conta das coisas sem nem se dar conta.

Ao Ana Elisa nascer, tive um pouco daquela tristeza que invade a maioria das mães.

Eu não sabia se daria conta do recado. Ser mãe em tempo integral é uma mudança radical na vida de qualquer um.

Mal dava tempo pra tomar banho e checar os e-mails. Telefone era coisa rara de conseguir atender. E me punha a pensar: meu Deus, não vou conseguir. Como se faz isso?

No período da "dieta", tive ajuda vinda de várias partes. Mamãe e sogrinha, então, nem se fala.

Como o médico me disse pra não fazer esforço algum, seguimos a ordem ao pé da letra. O máximo que fiz nesses 45 dias foi estender a roupa da nenê e depois recolher. No finalzinho desse período até passei, mas tudo com cuidado e um pouco de medo.

Tive ajuda pra dar banho nela, só tinha que me preocupar com o ato de dar banho em si. A banheira já estava cheia, a roupa suja recolhida e a limpa separada.

A hora das refeições também era fácil. Mamis preparava, eu sentava e comia entre um cochilo e outro dela. A tarde, vitamina reforçada. A noite, maridão preparava algo pra gente rangar. E assim foram esses dias.

Aí um dia, um belo dia, esse meu período de Princesa Encantada acabou. Estávamos nós duas em casa, com roupa e comida pra cuidar. A limpeza uma faxineira fazia (até ela me largar sem mais nem menos e eu arrumar outra).

Socorro! Como faço tudo isso? E como consigo, além de tudo isso, ter tempo pra tomar um banho, dormir e cuidar dela? Como dou atenção ao meu marido? Como vivo???

Ouvi de muitas pessoas "calma, essa fase difícil passa", mas eu duvidava. Jamais dormiria de novo, jamais comida feita de novo, jamais casa arrumada de novo, jamais dar atenção ao marido, jamais lavar a roupa e conseguir estender no mesmo dia, jamais!!!

Mas um dia, um belo dia... me dou conta de que a coisa realmente engrenou! A fase mais complicada passou e aprendi a dar conta do recado.

Porque estou escrevendo isso aqui hoje? Bom, vamos lá: acordei cedo, tomei café, dei tetê pra Ana, me troquei e a troquei, fomos pra escola, trabalhei entre um resmungo e outro dela, almocei e viemos pra casa. Aqui eu dei vitamina e a fiz dormir, então limpei a casa e passei a roupa. Ela acordou e guardei a roupa. Dei banho nela e tomei banho. Fiz a janta e nós 3 jantamos. E agora cá estou, internetando.

Será que as coisas ficam mais fáceis? Ou as mães se adaptam a nova rotina? Ou ambos?

Pense e me diga...

Beijo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

9 anos


Gentem, já está no ar!

Psicodelia #135 - Especial 9 anos!!!


Nos vemos lá!

Beijo, bom retorno ao trabalho (ah, que saudade do Carnaval...rs)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Xô urucubaca!


Pensem numa pessoa que vira e mexe fica doente. Seja lá do que for. Essa sou eu. Gripe, dor de cabeça, unha encravada (rs), cisto no pulso inflamado, renite atacada, etc, etc.

Agora, pensem numa pessoa que raramente, muito raramente adoece. Esse é o meu marido (afinal, alguém tem que cuidar da cria enquanto a mamãe tá "morrendo"...rs).

Pois bem. Sábado tivemos um dia delicioso em família. Churrasco e piscina (todo mundo apertadinho pra caber...rs). Foi muito bom mesmo.

No final do dia, depois de arrumar a bagunça, meu marido começou a baquear. Não sentia-se bem. Mas tomou banho e foi deitar.

De madrugada ele me acorda pedindo um remédio porque ele "achava" que estava com febre. Acendo a luz e encontro o coitado todo encolhido, enrolado no lençol. Coloco a mão no pescoço, ardendo. Pergunto se ele quer a coberta, e ele aceita. Aí sim, vi que a coisa estava séria, pois ele é a pessoa mais calorenta que eu já vi na vida! E eu estava derretendo de tanto calor.

Pois bem. Depois de banho, antitérmico e chá ele dormiu. Mas a febre não cedeu, e pela manhã foi ao médico. Virose. Domingão de molho, a base de bolacha água e sal e chá de hortelã. Ana Elisa toda preocupada com o papai, parecia a enfermeira, sempre verificando se estava tudo bem, foooooofa!

Hoje ele está melhor, graças a Deus. Mas ainda tomando alguns cuidados pra não ter uma recaída, lógico. Até demos um passeio em família, mas tudo mais perto de casa do que pretendíamos, porque não dá pra arriscar ir longe e passar mal, né.

O que quero dizer com esse post? Acho que tenho algum problema com planejamentos pro Carnaval.

Explico. Ano passado eu fiz planos e fui ao pronto socorro no sábado de carnaval com enxaqueca. Esse ano fiz planos mais elaborados ainda (com direito a visita a minha amiga em São José dos Campos, lembram?), e ele adoeceu.

Acho que ano que vem vou sentar e deixar a vida me levar! =)

Mas amanhã ainda é feriado. Então, simbora aproveitar!


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Resumão


Resumo do resumo:

1- Hoje fizemos um "baile" de Carnaval, na escola. Ana Elisa não aceitou usar os adereços que improvisei na falta de fantasia (porque mamãe não quis gastar os olhos da cara num pedaço de tecido chamado "fantasia"). Mas minha mãe comprou uns apliques coloridos pro cabelo e ela ficou um chuchu!

2- Ano passado, nesse nosso famoso baile (hahaha), ela era um bebê de 5 meses. Ficou vendo a meninada brincar, dançar e jogar confete. Esse ano, é uma criancinha de 1 ano e 5 meses. Ela se esbaldou! Já vi que terei companhia nas matinês do clube!

3- Feriado ficaremos por aqui. Talvez um bate-volta a Aparecida e visita aos nossos amigos em São José dos Campos (hei, Taty, te ligo, tea with me...rs.). Mas quero é curtir minha família e descansar, porque já estou exausta e ainda estamos em fevereiro.

4- Esse calor está acabando comigo! Saio da escola em frangalhos, me arrasto pra casa (tá, o marido me arrasta de carro porque é mais rápido). Faço o que tenho pra fazer na marra, porque tudo o que quero é sombra e água fresca!

5- Meu teclado está uma droga! Meu irmão vai tentar arrumar amanhã. Se não der certo, só na quarta vai pro técnico. Então, se eu não aparecer, não me abandonem, é pura falta de ferramenta de trabalho...rs

6=- Tirei muitas fotos do baile, mas ainda estão na câmera, então posto assim que der, prometo. Então hoje deixo uma fotinho da menina mais linda desse mundo (sou mãe coruja sim, e daí? -rs-) pra desejar a todos...

BOM CARNAVAL!!!! Aproveitem bastante, seja viajando, dançando ou, simplesmente, descansando.

Beijo, beijo, até mais (quando o teclado permitir)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Psicodelia.


Oie gentem!

Preciso escrever um texto para "um dos sites" do meu irmão.

Esse site é especial, acompanho desde que ele criou e está completando 9 anos!


Assim que o texto estiver pronto e postado eu aviso, xá comigo!

Ah, só pra constar, preciso de uma fantasia pra Ana Elisa pular Carnaval na escola. Não estou a fim de gastar dinheiro com isso (porque ano que vem nem vai servir mesmo) e minha criatividade é zeeeeeeeeero. Alguém se habilita? =)

Ai ai... não vou me alongar porque hoje estou com "nhaca" das bravas.

Volto em breve, don´t cry for me Argentina! Hahaha!

Um beijo e um queijo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Hermano II.


Calor, calor, calor...

Essa é a palavra do momento.

Ah, mas claro, quase sempre seguida da palavra "chuva"....

O nosso final de semana foi pra lá de bom!

Sábado casório do primo do meu marido. Ana Elisa deu um show!!! Dançou, brincou, comeu e tirou mais fotos que a noiva...rs.

Ontem aniversário do meu irmão preferido (ops, o único...rs). Claro que o centro das atenções não foi ele, mas já acostumamos com isso...rs.

O que quero deixar registrado aqui é diretamente pra ele, meu irmão, Vinícius.

"A gente briga, brinca, mas acima de tudo se ama. E é isso que faz nossa relação tão especial. Você é mais que meu irmão, é meu amigo, companheiro, aquele que ri comigo, e que chora também, que me apóia, que me defende... enfim... você é uma daquelas riquezas que guardamos beeeeem guardadinhas, no fundo do coração. Desejo felicidade sem fim! E que ainda possamos compartilhar de muitos e muitos aniversários. Amo tu, tatu!!!"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Chuta a culpa pra lá!


Estava lendo no blog "Para Mariana" sobre a velha culpa materna.

Concordei com tudo o que ela disse. Só quem é mãe entende mesmo.

Eu já sofri muito com culpa, por vários motivos. Cheguei ao cúmulo de sentir culpa quando já tinha feito tudo e estava de papo pro ar. Dá pra acreditar???

Pois bem. Hoje chutei a boa e velha culpa pra lá e curti minha filhota.

Explico desde o começo. Sabe quando parece que as coisas desandam e tudo acontece ao mesmo tempo? Me senti, até uma hora atrás, numa crise dessas.

Depois de acontecimentos (desagradáveis) diversos, hoje culminou com meu marido ligando e avisando que nosso carro quebrou. Sem data pro mecânico arrumar. Sem saber o que quebrou ao certo. Pode custar cem ou mil. Ai Jesus, me socorre!

Então, Ana e eu fomos pra casa. Chegamos, passei um tico de roupa que tinha no varal e quase derreti de tanto calor.

Ela estava toda boazinha, brincando com uns cacarecos que sempre deixo a mão.

Olhei pra piscina, a piscina olhou pra mim... (Ana ganhou, entre vários e lindos presentes de Natal, uma piscina de quase 3.000 litros. Montamos na área aberta, perfeita pros dias de calor infernal, como hoje).

Ah, não tive dúvidas. Me troquei, tirei a roupa da Ana e... tchibum! Claro que alegria de pobre dura pouco, logo o Sol se escondeu e eu fiquei com medo de chuva. Mas não choveu. E lá ficamos nós, brincando, dando beijinhos, mergulhando e nos divertindo pacas!

Depois, fomos pro banho. Isso mesmo, nós duas. Levei a banheira pro meu box, e era uma enxaboada em mim e outra nela. Que delícia!

Aí então só restou dar um mamá gostoso pra guria e....zzzzzzzzzzzz. Lá está a mocinha, capotada, depois de tanto pular.

E é dessas pequenas coisas que a vida é feita. Desses pequenos prazeres. Deixar a culpa de lado, não pensar nas coisas a fazer e curtir essa fase, que passa rápido demais.

Aproveitem o final de semana.

"É a vida, é bonita e é bonita!!!"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ai, Jesus.


Sabem uma coisa que me irrita profundamente? Que dêem palpites na minha vida.

Não estou falando de um conselho da mãe, ou uma dica boa e válida. Estou falando daquele povo que acha que você não sabe de nada, que tudo que faz está errado ou que é melhor nem arriscar, valendo-se da experiência alheia.

Infelizmente até as pessoas que gostam muito de você acabam fazendo isso. Não é de maldade, é por pura proteção.

Mas também temos aqueles que dão pitaco na vida dos outros por puro esporte, e juro que não tenho paciência pra isso. Lembram qual meu maior defeito, né? –rs-

Quando eu era solteira não ouvia muito disso não, ou não tomava muito conhecimento. Até quando casei não passei por isso. Poucos foram o que se meteram, e na maioria das vezes foram dicas legais.

Mas depois que casei, ai ai. Tive que ouvir coisas que ninguém merece:

- Você estende roupa assim? Ah, ta errado. (Hei, existe jeito certo e errado? Por que o seu está certo e o meu errado, não pode ser vice-versa?)

- Você cozinha assim? Ah, assim a comida não fica tão gostosa. (juro que minha comida é elogiada, embora eu não goste de cozinhar).

- Você limpa assim? Desse jeito não fica bom não. (desde que a casa fique limpa, importa o modo de segurar o rodo?)

- Você passa as camisas assim? Vixi, assim não fica bem esticadinha. (Ah, passar roupa é uma tarefa odiosa, então desde que a camisa não pareça que saiu de dentro da garrafa, dane-se).

Olha, juro que tive vontade de mandar um monte de palpiteiros às favas, mas só dei aquele olhar congelante e fui embora.

Eu limpo a casa quando tenho que limpar, lavo, passo, cozinho, etc e tals. Mas quem me conhece sabe que não nasci pra ser “Amélia”. Faço o necessário e ponto. Hei, não pensem que vivemos numa zona não, pelamor. Não gosto mas faço. Aliás, já falei sobre isso aqui também.

E quando Ana Elisa nasceu? Nossa, o que parecia ruim, piorou!

- Enrola a menina!

- Desenrola a menina!

- Passeia com ela pelo bairro

- Não saia de casa com ela

- Passe toda a roupinha, inclusive meias, senão fica doente

- Não use roupa de lã nela

- Só roupa de lã vai esquentar nesse friozão.

- O nariz ainda está escorrendo?

- Chega de dar xarope pra ela.

- O pediatra mandou dar fruta com 2 meses? Você tá doida!

- O pediatra ainda não mandou dar Ninho? Você tá doida!

E por aí vai...

O que quero dizer é que palpites são bem vindos, ordens não. A mãe sou eu, e tento ser a melhor mãe possível. Com meus erros e acertos vamos nos conhecendo, vivendo e progredindo.

P.S.: troca de informações e experiências não são considerados “pitacos”. Agradeço imensamente àquelas que partilham tantas coisas comigo!!!