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segunda-feira, 29 de março de 2010

The Best...


Oie gentem.

Ainda no tema Robertão, achei por bem comentar algo.

Há uma música dele que mexe muito comigo. Aliás, com meu marido também.

Somos devotos de Nossa Senhora, em especial de Nossa Senhora Aparecida.

Essa música é a mais linda oração. Me arrepia toda vez que ouço.

Clique aqui e assista ao vídeo. Aumente o som!...rs.

P.S.: se você não é católico, não é devoto de Nossa Senhora, tudo bem. Esse espacinho está aberto a todas as opiniões!

domingo, 28 de março de 2010

Roberto é uma brasa, mora?


Meu irmão Vinícius, em seu blog,me passou a tarefa de formar uma lista com as 5 músicas do Roberto Carlos que eu mais gosto.

Se quiserem assistir ao clipe, é só clicar em cima do nome (olha só como sou chique, benhê...rs).

Eu te amo, te amo, te amo. (Ah, linda que só, nem precisa explicação).

Como é grande o meu amor por você. (Todos os amores, já chorei várias vezes ouvindo essa música. Imagina quando Ana cantar pra mim... ai ai...).

O Calhambeque. (Adoro a fase "Jovem Guarda", e essa música é tão gostosinha de ouvir e cantar.)

Todos estão surdos. (Não é uma música pra dançar, mas pra pensar...).

É proibido fumar. (Você só conhece a versão do Skank? Ah, precisa conhecer melhor a música nacional...rs. Aqui Samuel Rosa participa, mas a original é do Robertão!).

Bem, eu teria mais outras pra citar, mas combinado é combinado, lista com 5 músicas. Não sou fã do Rei, mas quem nunca ouviu Roberto Carlos que atire a primeira pedra!

Beijo, beijo, boa semana!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ai ai ai de novo!


Como vocês devem saber, o governo está com uma mega campanha de vacinação contra a Influenza A (H1N1). Nesse período estão vacinando gestantes e bebês, de 6 meses a 1 ano e 11 meses.

Depois de muito pensar (vacino, não vacino, vacino, não vacino), decidimos vaciná-la. Achei melhor levar na sexta-feira (hoje), pois se tiver alguma reação terá o final de semana pra se recuperar em casa.

Saímos da escola, marido nos pegou e fomos direto ao posto de saúde. Lá já somos conhecidas dos funcionários, as enfermeiras são atenciosas e cuidadosas. Aplicam a vacina numa rapidez e eficiência inacreditíveis!

Dessa vez pedi ao meu marido que segurasse Ana, pois na última vacina ela conseguiu se mexer e quase que tem que ser picada de novo. E lá fomos nós: marido segura as pernas, eu os braços e a enfermeira aplica. Nenhum dos 2 olha pra injeção, só pra carinha de desespero dela! Ela chorou de perder o fôlego, de saírem lágrimas, e eu me segurando pra não chorar junto!

Eu já havia dito aqui da dor em ter que segurar um filho pra ser picado e vê-lo chorar. E a cada vacina essa minha tese só se confirma. Mas, se é pro bem deles, que se há de fazer?

Bem, dei antitérmico pra Ana Elisa antes da vacina (dica da minha amiga Taty, e que tem dado certo), agora é esperar pra ver se apresenta alguma reação...

Beijos, cuidem-se e vacinem os filhotes!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Recordar é viver.


No último post falei sobre minha amiga Fabiana e mencionei um colega de escola, Fabio, que me torrava a paciência. E fiquei lembrando daquela época (tão, tão distante) e resolvi compartilhar com vocês.

Ele, coincidentemente, era primo da minha melhor amiga da pré-escola, Mirela, e sabendo do fato logo nos tornamos amigos também. Morávamos perto, fazíamos trabalhos juntos, éramos presença certa no aniversário um do outro, tudo ia bem.

Se não me engano estávamos na 6ª série. Ele era o "líder" da nossa turma, era o mais baixinho, o mais novinho e o mais nervosinho (fama de todo baixinho, aliás...rs). A turma era legal, marcávamos bailinhos, íamos ao cinema (tudo supervisionado por alguma mãe, claro), íamos ao clube (estudei no SESI, e ao lado da escola tinha o Centro Esportivo, um clube), matávamos juntos as aulas de Educação Física. Até que um dia....

De repente, não mais que de repente, ele resolveu me pegar pra Cristo! Nas aulas de Educação Física eu era deixada de lado, eles marcavam de irem ao cinema e não me convidavam, nas aulas de Educação Artística eu tinha que sentar em outra mesa (sentávamos em mesas redondas, enormes, onde cabiam umas 6 ou 8 pessoas), nas aulas de CAI (Artes Industriais) eu de novo ficava sem grupo, nos trabalhos eu que me virasse pra fazer sozinha, e por aí vai.

Todo santo dia eu chegava chorando em casa. E minha mãe, pacientemente, me fazia ver que ele era um coitado, que fazia aquilo pra tentar se aparecer, que eu não ligasse e ficasse com outras pessoas. Eu ouvia, entendia, mas no outro dia tudo se repetia. E a turma (exceto a Fabiana), entravam na onda. Perto dele não falavam comigo, longe dele eram meus amigos (da onça, course).

Nessa época as garotas da turma e eu fazíamos um curso a tarde num dos prédios do SESI. E as vezes os meninos se reuniam e apareciam lá na saída. Eu tentava ficar com eles, mas eles me ignoravam. Só que um dia, do nada, aquele papo da minha mãe entrou no meu cérebro (caiu a ficha). Peguei minhas coisas e saí andando. O tal marrentinho ainda gritou: "Hei, não vai esperar a gente pra ir pro ponto (de ônibus)?". Eu falei: "Não, a gente vem pra cá fazer amigos, e vocês não são, então não preciso de vocês!" Ainda pude ver a cara de pamonha dele, parado, olhando pra mim. Segui em frente, bela e saltitante, me sentindo a menina mais porreta do mundo...rs.

E nos dias seguintes ele veio tentar papo, a turma também, e eu ignorei. Fiz novos amigos (ainda trocava 2 palavras com alguns, mas com a maioria não dei nem mais bom dia), mudei minha rotina e meu modo de ser.

Fabio, quero te agradecer, a sua ignorância me fez uma pessoa muito melhor! =)

terça-feira, 23 de março de 2010

Fabiana.







Sabem quando você não vai com a cara de um colega de classe seu? Pois bem, eu simplesmente detestava a Fabiana. Nunca havíamos trocado uma palavra sequer, mas a resistência era mútua.



Caímos na mesma classe na 4ª série (milnovecentosedeixapralá) e ela foi candidata a "Rainha da Primavera" pela nossa turma (a Festa da Primavera vale outro post). No final da festa minha mãe me obrigou a ir cumprimentá-la, e confesso que fui torcendo o nariz.



Na 6ª série caímos juntas novamente. A professora ainda estabelecia os lugares nas carteiras. Quase morri de desgosto quando fiquei na carteira em frente a dela. Justo quem! Mas, tagarela que só eu, acabei virando pra trás e puxando assunto por pura falta de opção...rs.



E assim começou aos poucos nossa amizade, que cresceu imensamente e perdura até hoje! Foi ela quem ficou ao meu lado quando o Fabio fazia a turma virar a cara pra mim (hahaha), viajamos juntas, compartilhamos segredos, somos madrinhas de casamento uma da outra e as histórias são tantas que nem daria pra enumerar. E um fato não sai da minha mente e do meu coração: quando meu nonno faleceu ela esteve ao meu lado o tempo todo, isso não tem preço!



Ah, e não posso esquecer. Começamos a namorar quase na mesma época. Duas precoces, ela ainda mais que eu...rs. Ela começou aos 14 anos (um bebê! Ana, não leia isso!) e eu aos 15. Inicialmente ODIEI o Ricardo (baixinho, gordinho, careca e barrigudo - eu cantava pra ele...rs), mas depois a opinião mudou. E quando conheci o meu amore, os 2 (que não valem um saco de alfafa...rs) tornaram-se amigos. Aí sim, ficou tudo bem!



Ela é mãe da Giulia, uma gatinha de 3 anos e meio, loira e de olhos azuis. Linda de viver! E um doce de criança (claro, assim como todos nós tem seus momentos de estresse, mas passam logo). E, quando ela estava prestes a completar 2 anos, tive a Ana Elisa. Nem preciso falar que acompanhamos a gravidez uma da outra beeeeeem de perto, com direito a visita na maternidade (coisa só pros mais chegamos mesmo, diga-se de passagem).



Domingo tivemos mais uma reunião em família, e foi pra lá de bom! Nossas gurias, mesmo com a diferença de idade, se dão super bem! E agora a Ana interage, então a Giulia entra na brincadeira! Piscina, churrasco, brincar de comidinha (panelinhas cheias de água...rs), soneca no sofá e muito bom papo. O sábado, que prometia ser pra lá de chato, foi demais de bom!



Só tenho a agradecer a professora que, sem querer, fez nascer essa linda amizade!



P.S.: foto 3, tirada no último dia de aula da 8ª série. Foto 2, "nozes" nesse último domingo (nem se murchar a barriga até ficar sem ar volta aquela cinturinha...rs). Foto 1, as crias lindas!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Solidariedade infantil.



Cá estava eu, numa página aberto meu blog com um texto em andamento e na outra o "Diário Grávido", blog onde um papai conta as peripécias de sua pequena rebenta.


Pois bem. Resolvi abrir um dos vídeos, e nele a pequena Lucia caía e chorava. No mesmo instante a minha Ana também chorou. Ela estava no quarto ao lado, porta encostada, dormindo pesadamente, e ouviu a outra nenê chorando. Vocês acreditam?!?!


Será que os nenês têm algum tipo de código de camaradagem? É só um chorar que o outro chora, um quer mamar e o outro também quer, um arruma um brinquedo e o outro quer o mesmo, tendo mil a sua disposição.


Alguém sabe a explicação científica pra isso? Ah, eu não sei. Só sei que é estranho...rs.


Beijo, boa semana!


P.S.: na foto Ana Elisa, Lisandra e Giovanna, protagonizando "O copo da discórdia"...rs.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Gripe?


Sexta-feira! Gracia Dio!

Por que sempre a gente reza tanto pra chegar esse dia? E chegamos nele nos arrastando? Pois bem, mãe não tem folga no final de semana, mas só de poder enrolar de pijama já está bom.

Essa madrugada Ana Elisa acordou e não queria dormir mais de jeito algum. Marido foi no quarto dela, eu fui, e a solução foi levá-la pra nossa cama. Depois de muito ranhetar e mexer conosco, acabou dormindo. Mamãe é que não dormiu mais e foi trabalhar caindo pelas tabelas.

Aí, depois que voltei a raciocinar, pensei: "Será que é gripe?". Pois vários blog de mamães relatam gripes e resfriados. Estou dando vitamina C quase diariamente (leia-se: as vezes esqueço), mas isso não impede que gripe.

E se tem uma coisa que corta o coração de uma mãe é ver o filho doente, mesmo que seja só um resfriado. Se for uma gripona daquelas, então, a gente fica pra morrer!

Os bichinhos não assoam o nariz ainda, então fica naquele escorre-escorre. E dá-lhe lenços de papel, Rinosoro e inalação (se bem que Ana parece um polvo pra fazer inalação). E febre, que dá moleza, e falta de apetite, e carência absurda.

Mas, graças a Deus, o mal estar da madrugada passou e ela está passando muito bem o dia. E não apresentou sintomas de gripe. Pelo sim, pelo não, nada de andar descalça pela casa.

Espero que o final de semana de nós todos seja bem bom!!!!

Beijos.
P.S.: Enquanto terminava esse post fui ver Ana. Ela deitou no sofá e dormiu, sozinha! Não é um anjo essa minha filha?

quinta-feira, 18 de março de 2010

Ser ou não ser...


Sabem como temos certeza de que somos donas-de-casa?

1- Quando almoçamos pensando no que faremos na janta;

2- Quando olhamos pro Sol brilhando lá fora e pensamos: "Que bom, vai secar toda a roupa.";

3- Quando sabemos qual a melhor marca de ferro de passar;

4- Quando conhecemos todos os produtos de limpeza do supermercado;

5- Quando sabemos tirar mancha de tinta, caneta ou gordura das roupas;

6- Quando temos um cronograma de lavagem de roupa, mesmo que mental;

7- Quando vemos que a faxineira deixou o piso da cozinha meio embaçado, pegamos o pano e limpamos novamente;

8- Quando esfregamos a panela de pressão sem medo de estragar o esmalte;

9- Quando ficamos de olho nos folhetos de promoção dos mercados e corremos comprar;

10- Quando temos filhos, pois com ou sem tempo as coisas em casa têm que funcionar!

Algum item a acrescentar na lista? Me conte, tô curiosa!

Beijo, correndo pra passar a roupa... rs.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Caiu...


"Ah, papá caiu."

Essa foi a frase mais linda que já ouvi na vida! Bem, até agora. Acho que um "Mamãe te amo" vai superá-la...rs.

Explico. Ana Elisa estava brincando de dar papá pras bonecas. Ela parece mocinha brincando assim, as coloca no sofá, pega a colher, um potinho e vai dando comidinha pra todas. E depois dá papinha pra quem mais estiver pela área...rs.

Aí ela fez cocô e fui trocá-la. Ela levou a colher pro trocador. E enquanto mamãe fazia os malabarismos pro cocô não sujar a cria inteira, a colher foi pro chão. E foi então que ela falou "Ah, papá caiu."

Pequeno passo pra humanidade, grande passo pra Ana Elisa.

Ela, que ainda não fala muitas palavras completas (mas que se faz entender que é uma beleza), falou uma frase inteira! Tá bom que são poucas palavras, tá bom que nessa idade muitas crianças já falam pelos cotovelos (eu era uma dessas), mas cada criança tem seu tempo e vibro com os avanços da pequerrucha!

E ainda no final de semana teve outra. Estávamos na missa: Mamis, Ana e eu. O padre fazendo uma oração e no final todos responderam "Amém". E ela: "Amém". Assim, direitinho. E respondeu todos os "Améns" na missa toda. E, é claro, que depois mamãe pediu pra ela falar "Amém" pra todos da família ouvirem...rs.

Ah, ser mãe é isso. É vibrar com cada descoberta e espalhar a boa nova aos quatro cantos!

Boa semana gentem. "Amém". =)

sábado, 13 de março de 2010

Recomendo.


Vocês lembram que falei aqui que gosto de ler? Aliás, ler é uma paixão, um hábito que começou ainda na infância, seja na fase onde mamãe lia pra mim, ou quando comecei a arriscar ler sozinha. Livros sempre fizeram parte da minha vida.

Quando Ana Elisa nasceu fiquei um tempo sem poder ler. Claro, era humanamente impossível dar conta de tudo e ainda ter tempo pra ler.

Mas um dia me deu um estalo e peguei um livro com minha amiga de trabalho Fabi. E só então notei que todas as professoras estavam num "troca-troca" cultural, livros pra cá e pra lá. E resolvi participar disso. Quando comecei a retomar a leitura vi que estava "emburrecendo". Minha leitura era só virtual e sobre maternidade. Acontece que a Tatiane é mais que mãe, é mulher, é ser pensante e precisa ativar os neurônios.

Só que ando uma leitora seletiva. Nada de livros de 500 páginas, nada de títulos da "modinha", nada de leitura pesada. Quero algo ágil, que prenda a atenção e tenha alguma mensagem além de "amor além da vida".

Depois de ler e reler alguns títulos (não ligo de reler algo, pois cada leitura é uma visão), como "O Pequeno Príncipe", voltei à estante de livros de mamã.

Passei por alguns livros que eu amo, mas já li umas 50 vezes (ok, reler é legal, mas vamos tentar algo novo), por títulos que só li por obrigação na escola (e não quero reler, obrigada), títulos específicos da faculdade, títulos que releria com prazer, mas precisava de algo mais "sério" (adoooooooooro Coleção Vaga-Lume, todos!), cheguei finalmente ao "Ciranda de Pedra", de Lygia Fagundes Telles. Ah, Ciranda de Pedra também foi uma novela da Globo, baseada no livro homônimo, mas isso não vem ao caso...rs.

Engraçado que não havia reparado nele antes, e estava tão intacto que nem parecia ter sido folheado por alguém. Mas se está lá alguém leu, com certeza. Comecei naquele dia quando fui ao neurologista e a trama me prendeu tanto que li quase metade na sala de espera.

E agora acabei de acabar. Adorei, de verdade, e recomendo! Se você tem tempo pra ler, em uns 2 ou 3 dias devora-o inteiro. Se é como eu, que só lê enquanto Ana dorme, no banheiro ou enquanto ela assiste Patati Patatá, levará um pouco mais, mas ainda assim será uma leitura rápida, que flui.

Mas deixe pra começar num dia chuvoso, porque com esse Sol lá fora a gente tem é mais que passear!

Beijo, beijo.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ti fofura!


Coisas que adoçam a vida de uma mãe boba. Ops, mãe coruja...rs.

1- Ela está com o vovô Giorgio brincando na sala enquanto a mamãe e a vovó Nice almoçam. Ele pega o telefone e finge falar. Dá o telefone pra ela. Ela pega, põe na orelha e fala: vovó Maía? (Uma criança que fala poucas palavras completas e solta uma dessas assim, do nada, não dá vontade de apertar? Nota: era vovó Maria ligando pra ela...rs).

2- Dia de Sol na escola. As crianças pedem pra tirarem o sapato no parque. Logo ela vem querendo tirar o dela também. E rola no chão, e brinca com a boneca, e dá risada, e fica imunda! Mal entra no carro pra voltarmos pra casa e ela capota. E os pais a colocam no berço e acham aquele tatuzinho a coisa mais linda do mundo! (Criança suja é sinal de saúde e felicidade!)

3- Estamos naquela fase de repetir mil vezes a palavra pra ver se sai. Ela pega o copo e vem falando: "Té Á G U A." Assim, pausado e direitinho. Mamãe pede pra ela repetir, ela só dá risada. (Acho que ela não entende porque mamãe fica tão feliz com uma simples água...rs).

São esses pequenos acontecimentos do dia-a-dia que fazem nossa vida mais feliz!

Bom final de semana procês!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Momento desabafo.


Alguém sabe me explicar porque raios uma pessoa que é paga pra realizar um serviço simplesmente te dá o cano, sem mais nem menos?

Pois é. Já tivemos "cano" de pedreiro, pintor, marceneiro (dessa raça eu passo longe), mecânico, etc e etc.

Mas o prestador de serviços da vez é a diarista. Sim, aquela que você paga por semana pra limpar tua casa. Alguns ainda atribuem algumas outras tarefas pra pessoa em questão, como lavar louça, passar roupa ou fazer comida.

Aqui em casa não. Faxineira faz faxina, ponto. A gente rebola no orçamento pra poder pagar a dita cuja, porque com criança pequena em casa fica impossível limpar como se deve.

Bom, desde antes da Ana Elisa nascer a gente já tinha uma pessoa pra limpar, mas ainda na gravidez a necessidade de ajuda aumentou, e quem é mãe sabe do que estou falando.

Tive uma senhora que ficou conosco uns 5 anos. Ela era legal, quase da família (já estava há bastante tempo trabalhando na casa da minha mãe), e logo que casamos a contratamos. Mas ela começou a deixar o serviço a desejar e um dia, simplesmente, desapareceu.

Nessa época eu estava no período de "resguardo", então não podia nem pensar em limpar nada. Mas assim que o médico liberou lá fui eu pra labuta enquanto não arrumávamos outra. Grazadeus arrumamos logo.

Ela era "boazinha", limpava até o que eu não pedia, e achamos que tínhamos tirado a sorte grande. Mas aí veio a mudança, e começamos a perceber um monte de "gatos" deixados por ela. Demos uma desculpa e dispensamos.

Arrumamos outra (depois de muuuuuuuuuita pesquisa e tardes de limpeza "a jato", quanto Ana dormia). Ela veio exatamente 1 mês, 4 semanas, inventou uma desculpa (esfarrapadíssima) e saiu.

Uma senhora que conhecemos da igreja nos indicou outra, que veio prontamente. Rápida, sem deixar nada a desejar, eu estava no céu. Até que ela começou a faltar sem avisar. E hoje ligou, as 7:30h da matina (eu já com a casa de pernas pro ar, esperando por ela), pra falar que não viria.

Pra quem sobrou? Claro, pra Escrava Isaura, ops, Tatiane. Deixei Ana na minha sogra e mãos a obra. Acabei agorinha, vou tomar um banho e buscar a cria.

Agora, me falem. Por que é tão difícil arrumar alguém pra fazer um serviço que nem é tão difícil assim? Conhecem alguém que faça faxina por aqui? Pago direitinho, juro!

P.S.: foto bem arrumadinha, oposto da figura de agora...rs.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulher...


Hoje é o Dia Internacional das Mulheres! Parabéns pra nós!!!

Recebi alguns torpedinhos e e-mails, e na maioria dizia: "Aproveite, é seu dia."

Ok, é meu dia. É o dia de tantas batalhadoras, que dão conta da casa, do marido, dos filhos, do trabalho, que pegam condução lotada, que fazem comida enquanto esperam a roupa lavar, etc e etc.

E como poderia aproveitar meu dia? Sair pra gastar? Ter um dia de princesa? Pois bem, é meu dia mas não é diferente de ontem e nem será diferente amanhã.

Mas como sou mãe, acabei recebendo um presente. Minha pequena acordou especialmente carinhosa hoje. Me encheu de beijos e abraços o dia todo! Fazia caretinha sapeca pra mim, ria, se escondia, e ela sabe como amo tudo isso!

Então cheguei a uma conclusão. Agora sim, sei plenamente o que é ser mulher! E definitivamente esse é o meu dia!

A vida é dura, mas é deliciosa! E viva as mulheres da minha vida!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mistureba.


Comentários desconexos de uma mulher sem noção:

1- Aqui em casa estamos na fase "Patati Patatá". Começou com Ana Elisa encontrando dois bonequinhos deles perdidos na caixa de brinquedos. Depois aprendeu a pedir pra colocar o DVD. Continuou com dois bonecos deles maiores, que ganhamos na escola e ela se apossou. Aí o cartaz do show deles na escola. E agora ela tá "Papapa"-viciada!!!

2- Lembram que contei aqui que estou indo aos médicos e tals? Pois bem. Terça-feira fiquei 2 horas esperando o neurologista me chamar. Ele não me deu REMÉDIO NENHUM!!! Me pediu exames (até aí tudo bem) e disse que se tiver dor devo tomar os analgésicos conhecidos (que falei pra ele que não fazem mais efeito, aff).

Hoje fui ao oftamologista (morrendo de medo...rs). Depois de exames, olha aqui, lê ali, ele me disse basicamente o seguinte: não perdi minha cirurgia de miopia como eu pensava (grazadeus!). O que acontece é que agora tenho astigmatismo (ninguém merece), então meu olho pede algum auxílio, que acaba sendo o óculos que já tenho.

Mudou meu grau, me deu receita e lá vou eu fazer novo óculos. Ele pediu pra usar direto por uns 30 dias (hei bolsa, eu vou usar, não você, combinado?). Depois desse período, se tudo correr dentro do esperado, usarei só pra ler, ver TV, usar o PC, essas coisas que forçam a vista. Fiquei feliz da vida!!! Ah, e o fato de estar usando óculos com grau errado pode ser um dos fatores das minhas dores de cabeça (tomara!).

3- Acho que de tanta raiva do neuro ontem tive baita dor de cabeça. Começou após o almoço, tomei quilos de remédios e nada adiantou. Dormi mal pra burro, levantei com dor e a bendita só foi embora hoje a tarde. Deusolivreguarde!!!

4- Achei tãaaaaaaaao fofo vir aqui hoje e encontrar comentários! Adoro, de verdade! E ganhei mais uma seguidora, viva! Ainda vamos conquistar o mundo, escrevam o que digo...rs.

5- Tô cansada, com sono e meio de ressaca da dor. Então vou acabando por aqui esse post sem pé nem cabeça. Inté mais!

P.S.: Ana confirma, vamos conquistar o mundo sim!

terça-feira, 2 de março de 2010

Sou tatuada, sim!


Quem me conhece sabe que tenho 3 tatuagens. Se você ainda não sabia, ficou sabendo agora...rs. São elas: uma clave de Sol perto da nuca, uma joaninha no pulso direito e uma estrela no colo, do lado esquerdo.
Fiz já maior de idade, vacinada e casada. Então foi algo bem pensado, escolhido, e adoro meus desenhos! Cada um tem seu significado, mas isso não vem ao caso agora. O que vem ao caso é que nos dias de hoje, em pleno século XXI, ainda tem gente que acha que tatuagem é coisa de presidiário e de maloqueiro.
Peralá! Há tatuagens e tatuagens. E cada uma simboliza um fato, uma atitude, e pode ser uma coisa delicada e bonita, sim! Aquelas feitas com caneta Bic e agulha de costura (leia no livro "Carandiru") não se comparam àquelas feitas em estúdios, com profissionais gabaritados e dentro das normas de higiene.

E por acaso do destino encontrei, seiláonde, um texto sobre pessoas tatuadas e o que passamos com os babacas de plantão por aí. Resolvi postar aqui. Sei que vocês são pessoas finas, jamais fariam isso, mas não custa mostrar pros que não são assim tão educados.

Ah, e esse frio, hein? Pra variar, já estou gripando, aff...

Beijos de longe, pra não passar vírus...rs.

16 coisas que você precisa saber sobre uma pessoa tatuada.

1. Não, ela não quer falar sobre isso.

2. Sim, ela teve coragem. Ao contrário de você, que está pensando em fazer uma tatuagem há 14 anos.

3. Não, ela não se arrependeu.

4. Ela é tatuada, não tatuadora. E não quer dar a você todas as dicas de como, onde, quando e que desenho tatuar.

5. Cuidado com perguntas do tipo “Você trabalha com tatuagem?” se não quiser ouvir respostas do tipo “Sim, eu não tiro a tatuagem para trabalhar”.

6. A não ser que pinte um clima, não saia botando a mão.

7. Não, ela não é um outdoor, nem um pássaro, nem um avião. Pessoas tatuadas não gostam de ser assistidas como se fossem um filme. Nem de ser observadas e avaliadas como num programa de calouros. Evite dar voltas em volta dela, olhando de cima a baixo.

8. Pode parecer estranho, mas, não, ela não quer chamar atenção. Pode parecer ainda mais estranho, mas as tatuagens são desenhos dela para si mesma, não para os outros. E têm muito mais a ver com o que ela quer dizer para si mesma do que para o mundo.

9. Perguntas do tipo “E essa aqui, o que significa?” . Gostaria de ouvir perguntas do tipo “O que significa o seu cabelo chanel?”

10. Proibido fotografar, filmar, tocar ou comer no recinto.

11. Não, ela não quer pensar em um desenho para você tatuar.

12. Sim, ela respeita se você achar ridículo. Mas nem tudo precisa ser dito. Ou ela será obrigada a opinar sobre o seu enorme brinco de pena.

13. Doeu, sim. Mas o que dói mesmo é esse seu olhar de turista.

14. Sim, ela já sabe que você é louco pra fazer uma, mas nunca teve coragem. A pergunta é: “E daí?”

15. Não, ela não tem tatuagem onde você está imaginando.

16. Sim, ela trabalha num lugar muito democrático. Ou usa terno e gravata.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Era uma vez...


... um domingo nublado, chuvoso. Filhinha madruga, vai pra cama dos pais e dorme mais um tiquinho.

Papai tem que acordar, visitar um cliente. Mamãe acha ruim, mas aceita, né. Ele vai tomar banho e dá banho na guria. Depois de trocar a cria, mamãe toma banho também.

Café com leite pra mamãe, café preto pro papai e leite com Mucilon pra pequena. Pão pra todo mundo. Papai sai. Mamãe e pequena arrumam a mala. Papai chega, carrega o carro e vamos rumo São José dos Campos.

Estrada complicada, chuva, guria dorme. Mamãe dorme. Papai sempre alerta. Ele pergunta pra mamãe: "Quer parar?". Ela entreabre os olhos, vê o posto. Olha pra trás, nenê dormindo. Fala que não e volta a cochilar.

Já chegando ao destino, as moças da família acordam de vez. Bolacha pra todo mundo. Guardar a zona que é hora de descer. Chamam os anfitriões, guardam o carro, beijo, abraço, saudade, crianças a todo vapor.

Papai e o outro papai (da outra nenê...rs) vão buscar a vovó da outra nenê. Mamães colocam fofocas em dia. Meninas brincam, correm, se divertem.

Almoço diliça! Hummmm! Nham, nham, nham (depois imaginem a pancinha cheia). Depois sobremesa, ai ai... nham, nham, nham...

Meninas brincam na sacada, colocam o nariz no vidro, entram na piscina de bolinhas, levam os brinquedos pra passear, dançam, deitam e rolam.

Nenê descobre um brinquedinho qualquer e faz de conta que é papá. A outra nenê também quer. Os papais arrumam um outro brinquedo pra ela, mas ela não quer, quer o que a outra achou. A guria não dá. A outra chora. Vovó pega no colo e ela dorme.

Papai 1 dorme. Papai 2 dorme. Ai, acho que tô com sono também...rs. Ambos acordam pro jogo.

Nenê acorda, e a outra dorme. Mamãe 2 colocam um super café da tarde pra gente. Mais nham, nham, nham. E a cria acorda, come pouco e volta a brincar.

Hora de trocar a fralda, recolher o acampamento e zarpar. Cria chora. Despedida (detesto). Novo encontro prometido pra breve (eba!).

Chuva, chuva, chuva. Estrada ruim. Papai alerta e mamãe também (inacreditível). Guria cochila, chora, tenta tirar o cinto, tenta sair da cadeira, grita, se contorce... Mamãe quase pede pro papai parar no meio da estrada pra passar pro banco de trás, mas dá a mão pra pequena e ela acalma.

Cochilo. E acorda chorando. Mamãe oferece mamadeira, suco, bolacha, e ela não quer nada. E chora. E mamãe dá a mão, e a cria volta a cochilar.

Estão chegando em SP. Mamãe aliviada pela pequena estar dormindo. Mas ela acorda. E chora. E mamãe já dá a mão e ela acalma e dorme de vez.

Chegam em casa. Papai leva a tralha, mamãe leva a nenê. Nada de banho. Mamãe a põe no berço, tira os sapatos, dá um leitinho e a pequena nem se incomoda.

E dorme direto, sem um resmunguinho, até hoje pela manhã. E a mamãe ainda tem que a acordar pra tomar um banho antes da escola.

Eita, eita, quem dera sempre fosse assim!

P.S.: foto dos nossos amigos Fábio, Taty e Giovanna, que tão bem nos receberam!!! Brigaduuuu!