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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tempo.

"Os dias são longos. Os anos são curtos." Já dizia um ditado muito sábio.

O dia parece não passar. Mas quando percebemos, o ano já está acabando novamente.

Agora, o mais engraçado mesmo é como o tempo tem proporções diferentes em alguns casos.

Umas mulheres parecem ter gravidezes relâmpago. Outras, parecem gestar pela eternidade. "Fulana já teve bebê? Não acredito! Outro dia mesmo descobriu que estava grávida!". "Fulana ainda não teve bebê? Nossa, faz um século que contou que estava grávida!"

Umas crianças parecem pular de bebê para os 15 anos, assim, como num passe de mágica. Outras, parecem ter 1 ano sempre. "Ciclaninho já fez 5 anos? Que horror, nasceu outro dia mesmo!". "Ciclaninho ainda está fazendo 2 anos? Credo, parece que tem 2 anos desde que nasceu."

Agora, outra coisa é o tempo que a gente passa. Enquanto estava grávida, enjoando, com azia e desconforto, parecia que não nasceria nunca. Depois que nasceu, parecia que eu mal curti a gravidez.

Enquanto Ana Elisa era bebê, com cólicas, golfadas, fraldas e mais fraldas, cocôs a jato e aquela infinidade de itens que só bebês sabem fazer, parecia que ela jamais cresceria. Eu não era mais eu, era um par de peitos, um par de mãos e uma disposição que não deveria acabar, pra cuidar daquela coisinha fofa.

Mas agora que tudo isso passou (e faz tempo), parece que nem curti. A ânsia pra ter a Tatiane de volta era tão grande que nem vi passar. Agora tenho tempo pra mim, ela me dá tchau quando a deixo na escola, e eu nem sei quando foi que ela virou essa moça!...rs.

Então, mamães fresquinhas, saibam que, quando estamos no olho do furacão, aquilo parece interminável. Mas passa. Assim como todas as outras fases boas e ruins dos nossos filhos. Então, nada como curtir muito, sempre!



1 comentários:

Anônimo disse...

O Tempo
Reginaldo Bessa
Composição: Reginaldo Bessa

O tempo não é , minha amiga aquilo que você pensou
As festas, as fotos antigas as coisas que você guardou
Os trastes, os móveis, as tranças, os vinhos, os velhos cristais
As doces canções de criança, lembranças , lembranças demais
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
Você vem deitar no meu ombro querendo de novo ficar
Eu olho e até me assombro como pode esse tempo passar
O tempo é areia que escapa até entre os dedos do amor
Depois é o vazio , é o nada, é areia que o vento levou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém
O medo correndo nas veias deixou tanta vida pra trás
E a gente ficou de mãos cheias com coisas que não valem mais
E fica um gosto de usado naquilo que nem se provou
A gente dormiu acordado e o tempo depressa passou
O tempo não pára no porto, não apita na curva, não espera ninguém

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