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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

29.

Vinte e nove de fevereiro de dois mil e doze.

Caramba... que data mais expressiva, não?

Todos nós aprendemos na escola que o ano tem 365 dias e, para ajustar o calendário à translação da Terra (lembram da rotação e translação? E da maquete do Sistema Solar? Então...rs), o ano ganha 1 dia a mais. Isso ocorre de 4 em 4 anos.

Se algo mágico ocorre nesse dia ou é apenas mais um dia no calendário, eu não sei. Mas sempre achei bacana o dia 29 de fevereiro. Coisa de criança, que me acompanha até hoje.

Em 2008, tivemos ano bissexto. Eu estava grávida. Não me lembro de nenhum acontecimento especial por conta do dia. O próximo ano bissexto será em 2016. Ana Elisa estará com 7 anos e meio (caraca!). Será que algo inacreditável acontecerá?

Não sei. O que vale é ser feliz, hoje, amanhã e sempre. Seja em anos normais ou anos bissextos! Mas não custa reforçar a reza no dia de hoje, custa?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como faziam?

Que eu seria uma mãe completamente diferente sem as coisas que aprendi e sem as experiências que troquei pela Internet, é fato. Todas as mães internautas sabem disso.

Mas, me peguei pensando. Como minha mãe, minha sogra, minhas avós e todas as outras mães das gerações anteriores conseguiram sobreviver?

Comecei a pensar nisso enquanto estendia roupas. Hoje eu até me divirto estendendo, acho que fica muito bonitinho tudo no varal (a louca...rs). Mas já me sentir sufocada com isso, sabem como é, a repetição quase diária deixa a gente doida!

Isso porque estava passando pela famosa e temida "tristeza pós parto". Não era depressão, graças a Deus, mas os hormônios podem acabar com a mãe recém-parida. Isso é fato comprovado.

Só que, quando isso aconteceu (e num monte de outras vezes), eu fui buscar respostas, li relatos e percebi que era normal. Eu tinha que sair daquele sentimento ruim, mas com calma, paciência e amor. E que atingia muito mais mulheres do que eu poderia imaginar.

E como as mães de outras épocas faziam? Choravam caladas, com certeza. Porque reclamar é para os fracos! Ou, quem sabe, conversavam com alguma amiga MUITO próxima, talvez com filhos pequenos, e que poderia dizer que aquilo não era loucura.

Gente, punk tudo isso. Coitadinhas delas. E parabéns, por terem sobrevivido a essa loucura sem poder blogar e desabafar. =)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Alalaô!




Sabem porque as mães adoram levar os filhos às matinês de Carnaval?

Porque elas se esbaldam!!! Isso é fato.

Na terça-feira, levei Ana Elisa à matinê de um clube aqui da cidade. Olhando para a pista, o que vocês acham que predominava?

Eu conto: crianças recolhendo confetes do chão e suas mães (e avós, e pais, e tias...). Fala sério se não é uma delícia dançar sem medo de ser feliz!

Eu dancei, minha mãe dançou e até a Ana Elisa dançou! Me acabei nas marchinhas e nas coreografias de carnavais passados. E o melhor é que a Ana também leva jeito pra coisa, então me acompanhou direitinho.

Então, essa é a máxima pro Carnaval: arraste leve seu filho pra folia, e se divirta também!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Crianças.




Ter mais de uma criança na mesma casa é um delicioso martírio...rs.

Ana Elisa tem vários primos, e às vezes passamos finais de semana juntos.

Ao mesmo tempo que se amam, se detestam. E reclamam de tudo! E brigam. Choram. Esperneiam. E ficam de mal.

Mas... em dois minutos se amam novamente, inventam histórias, desenham, pintam e bordam.

Daí, me pergunto: é pra enlouquecer a gente, não é?...rs.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval.




Nesse Carnaval eu resolvi falar de... Carnaval! Hehehe.

Eu sempre a-mei a folia. Frequentei as matinês do clube, depois as noites do clube, até que meu namorado começou a me convencer a diminuir o ritmo. Tá, ele tinha certa razão, nos bailes sempre rolava confusão com moça comprometida, e eu não queria ser mais uma.

Daí comecei a alternar: ficamos em casa e assisti aos desfiles pela televisão, viajamos pra lugar com algum contato com folia, viajamos pra lugar sem contato com folia, fui pular carnaval com minhas cunhadas na matinê do clube (marmanja, mas como nos velhos tempos...rs).

Aí, de repente, não mais que de repente, engravidei...rs. Aquele ano passamos o Carnaval em casa. Foi legal, pois as novidades eram tantas que nem pensava em mais nada.

No ano seguinte, ficamos 2 dias em casa e passeamos 2 dias, levando nossa bebê a tiracolo. E até uma passadinha na matinê do clube eu dei com ela, que assustou com os confetes. Assustou no bailinho da escola também, mas topou usar a máscara numa boa. Nesse ano me lembro que tive uma crise horrorosa de enxaqueca, e isso com bebê em casa não é mole. Mas, sobrevivi.

Em 2010 e 2011 foi o mesmo esquema. 2 dias em casa, com direito a piscina e churrasco na laje, e 2 dias de passeio. Tudo bem light. Ela curtiu mais os confetes e menos a máscara.

Agora, esse ano, no alto dos seus 3 anos e 5 meses, ela descobriu que adora o Carnaval! Ela adora dançar, isso já era conhecido, mas samba é um dos seus ritmos preferidos! Isso, claro, sem excluir o axé, que ela já adorava.

O resultado é que ela não pode ouvir um ziriguidum que já sai no teleco-teco. O pai diz que é culpa minha (hehehe) e eu assumo a culpa com orgulho. No fundo, no fundo, ele também tá adorando a pequena Globeleza em casa.

Será que ela vai continuar carnavalesca, como a mamãe, ou vai se rebelar e me deixar triste?...rs.

Pelo sim, pelo não, vamos aproveitar o feriado. Bom Carnaval, gentem!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Curtas- parte sei lá de infinitas.




Filha, você está comendo o dedo?

Não mãe, poique (porque) dedo não tem saboi (sabor).
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Filha, guarda as bonecas na caixa. Todas, hein.

Todas não, mãe. Poique senão ficam apeitadas (apertadas).
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Filha, dá vontade de te morder!

Não moide (morde) não, senão eu conto pu papai e ele biga com você!

Ah filha, só um pedacinho, você é muito fofa!

Eu sei mãe, eu sei...
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(Telefone toca, ela sai correndo).

Alô... É a Ana Elisa... Minha mãe tá aqui.... Não, não pode falá com ela. Beijo, tchau.

Filha, quem era?

Ninguém, diligô (desligou).

Ufa! Ainda bem...rs.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Avós e bisavós.




Eu tive o privilégio de conviver, até pouco tempo atrás, com meus quatro avós. Infelizmente, os paternos viraram estrelinhas. Mas, graças a Deus, ainda tenho os dois maternos.

Pra criança Tatiane, era tudo natural. Ouvia as histórias, comia as delícias, mexia nas jóias, tomava groselha nas taças e muito mais, como se aquilo tudo fosse a coisa mais normal. Hoje, a Tatiane adulta vê que tudo isso não tem preço e que preenche as lembranças de uma forma muito doce.

Então, Ana Elisa também é uma privilegiada. Convive com os quatro avós e com dois bisavós. Conviveu com três bisavós até pouco tempo atrás.

O que eu faço é o mesmo que meus pais fizeram comigo. Levo pra visitar, pra comer as delícias, pra passear no jardim, pra colher frutos do pomar, pra deitar e rolar, como se isso tudo fosse a coisa mais natural do mundo.

E, realmente, o é. Mas, lá na frente, quando tiver maior consciência do mundo e das coisas que nos cercam, perceberá que isso tudo fez sua infância muito mais feliz. E essas lembranças tornarão sua vida mais doce e feliz, com certeza.

Sou o que sou por ter vivido o que vivi. E que isso se repita com ela!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Saldo.

"" O "Liebster Blog" é um prêmio dado aos blogueiros u-and-coming, 
com menos de 200 seguidores. 
Liebster, em alemão, significa favorito, querido, amado."




Amei essa blogagem coletiva. De verdade verdadeira. Tanta gente leu o meu relato. Tantos recadinhos carinhosos pelos mais diversos meios virtuais.

Li tantos relatos bacanas e emocionantes. Li em blogs já conhecidos, mas conheci um montão bacanas! Acho que todas nós nos sentimos mais próximas depois disso. E comprovamos que não estamos sozinhas nesse barco.

Muito obrigada. Tanto por lerem e comentarem o que escrevi quanto por terem compartilhado suas histórias comigo e um montão de outras mães blogueiras! Desculpem não ter deixado comentário em todos, mas me empolguei lendo, abri um montão de janelas e meu computador travou... hehehe.

E, pra completar, ganhei esse selinho fofo da Ana

Por tudo isso digo e repito: o saldo dessa "convivência" é pra lá de positiva!!!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

BLOGAGEM COLETIVA: RELATO DE PARTO DO MEU BLOG



Eu era uma jovem, casada e sem filhos. Adorava escrever.Criei um blog, e adorava a ideia. Mas, de vez em quando, faltava assunto. Ou o assunto era tão pessoal que não cabia escrever pra todo mundo ler.

Daí, aos 29 (quase, quase 30) anos, me tornei mãe. Durante toda gestação, pesquisei muito em sites específicos, comecei a participar de um grupo fechado de gestantes que teriam seus bebês na mesma época que eu e aí o bichinho me picou.

Ser mãe é a sensação mais deliciosa, avassaladora, louca e cheia de novidades que uma mulher pode viver. E eu conversava com minha família, conversava com amigos, mas parecia que aquilo não bastava. Eu tinha muito mais a dizer. Toda aquela informação adquirida, toda experiência trocada com minhas "amigas virtuais" e o que eu estava vivendo na prática tinha que ser compartilhado.

Foi então que veio uma ideia: que tal retomar o blog, que estava abandonado desde a época da gravidez? Mas não, não cabia retomar. Era preciso criar algo novo, um espaço fresquinho que guardasse tudo que essa nova mulher-mãe estava vivendo. Não combinava com o blog antigo.

E foi então que esse blog nasceu! Eu não sabia muito bem o que ia escrever, mas o tema central eu já tinha. Afinal, ter um bebê em casa é uma montanha-russa, e o que não faltam são assuntos.

Mas eu não queria escrever só sobre minha filha (tá, ela está presente em 99,9% dos posts). Queria falar sobre mim, pois quando nasce um filho, nasce uma mãe, e aquela "EU" não existia mais. Eu era uma nova pessoa, com novas prioridades e descobrindo um montão de coisas à medida que minha filha crescia.

Além de escrever, eu (e a maioria das blogueiras) começou a ler os blogs das outras mães. Comecei a me identificar, ri, chorei, fiquei na expectativa do nascimento e fiz amizades. Amizades que se tornaram reais, outras não, mas que me são muito queridas.

Então o saldo é positivo. Uso (pra não dizer que gasto) meu tempo escrevendo, desabafando, até reclamando, mas sei que em algum lugar tem alguém que lê tudo isso e até gosta!