Faz de conta.

Ana Elisa está numa fase ultra-hiper-mega-master-blaster-power fofa. Claro, a vida não é cor de rosa, mas se eu pudesse a congelaria agora, enquanto não é mais bebê mas também não é grande...rs.

E tudo é novo, é surpreendente e me dá vontade de registrar (nessa hora eu queria ter uma câmera embutida na retina, assim gravaria cada nova gracinha).

Ela está naquela fase de fantasiar, criar e viver as suas brincadeiras, mesmo que sozinha. E eu super apoio esse lado lúdico, é saudável e ajuda no desenvolvimento dos guris.

Ela dá aula, usando um giz imaginário e tendo como lousa qualquer parede. Ela tem vários filhos (todos na fase do desfralde, não sei porque...rs), faz comida, dá banho, troca a roupa e tudo o mais. Ela contracena com o Bicho Papão ou com o Lobo Mau diariamente, mas nem sempre eles são maus (que bom que não criou aquela imagem negativa). Ela, invariavelmente, é a minha mãe, e eu tenho que me comportar porque senão ela fica muito triste. Ela cria um pato no banheiro (hahaha), e vai lá todos os dias conversar com ele. Ela ri, canta e dança, mesmo que ninguém mais conheça a sua música. Ela é feliz e demonstra isso em cada gesto.

Nunca pensei que fosse tão bom vivenciar tudo isso! Me lembro de quando era eu que criava um escritório na escada da casa dos meus pais. Vejo-a sentando ali e quase choro. Ai ai ai, como sou apaixonada por essa pequena!