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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Presente de grego.




Eu fui criada acreditando em Papai Noel. Mas eu não fazia cartinha. Eu dizia à minha mãe os presentes que eu gostaria de ganhar. E daí o Papai Noel escolhia aquele que poderia me dar. E então, sem que eu visse, ele deixava na sala lá de casa na noite de Natal.

Meu marido foi criado acreditando em Papai Noel. Ele e os irmãos faziam cartinhas e deixavam na árvore de Natal da casa deles. O Papai Noel pegava as cartinhas escondido, e entregava os presentes na noite de Natal. Mas, como não havia opções pro bom velhinho, era o presente desejado e mais nada, nem sempre ele podia "fabricar" o que a criança pediu, e então dava algo alternativo (que era escolha dele, claro). Até os dias de hoje todos da família (filhos e netos) colocam suas cartinhas na árvore da casa da minha sogra.

Então, decidimos fazer uma mistura do que eu sempre fiz e do que ele fez. Ana Elisa fará a cartinha pro Papai Noel, e colocará na nossa árvore (estamos negociando entregar pro Papai Noel que vem nos visitar no shopping, mas ela não quer não, morre de medo). Mas ela dará algumas opções de presentes, pois caso ele não "encontre" ou não "consiga fazer" o que ela pediu, pode dar a outra opção no lugar, sem causar uma decepção tremenda na pobre coitada.

Por quê isso? Bem, do modo como eu fui criada eu não me decepcionava. Sempre ganhava algo da lista, mesmo que não fosse a minha primeira opção, e ficava feliz da vida. Já meu marido, nem sempre ganhava o que foi pedido, e até hoje ele lembra de alguns presentes que foram praticamente rejeitados, já que o Papai Noel não atendeu ao pedido. Me lembro com muita alegria do Natal em que ganhei minha vitrolinha portátil (velha é a vovozinha, hein). E ele lembra do Natal em que pediu um Pogobol, e ganhou um genérico, que estourou no segundo dia...rs.

Num Natal de milnovecentosedeixapralá, minhas cunhadas eram pequenas, uma tinha 7 e outra 10 anos. Fizeram a cartinha pro Papai Noel. Uma pedia uma máquina de fazer sorvete e a outra uma de fazer pipoca. E o que elas ganharam? Um Baby Dinossauro, da Família Dinossauro, que era febre na época. Mas, convenhamos, o bichinho era horrível, desengonçado, e não era o que elas queriam. Só faltou elas jogarem o bicho fora, acho que só não fizeram isso porque o pai não deixou...rs.

Nós sabemos que o espírito natalino não é o presente, mas que acaba sendo inevitável comprar algo. Então, vamos fazer de um jeito que não traumatize a criançada, né.

1 comentários:

Futura mãmã disse...

Oi...vim visitar !
Rs natal nao e presente mesmo como voce disse nao da como nao comprar prendinha nao e mesmo..
Acho muito bem e respeitoso o que voces fazem...juntarem o que ambos viveram, tirarem partido disso e fazer melhor pra vossa pequena...Beijo

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